Alzheimer... Quando encontrarão a cura?

Alzheimer... Quando encontrarão a cura?

Última atualização: 12 fevereiro, 2015

O Alzheimer é, provavelmente, uma das doenças mais importantes de nossos tempos, e a inquietude acerca de sua cura é mais que visível.

Essa degeneração neurológica, como sabemos, causa uma perda progressiva da memória do doente, apagando todo tipo de lembranças, das mais recentes até as mais antigas.

Como podemos diagnosticar o Alzheimer?

Apesar de ainda não contarmos com uma cura, é muito importante diagnosticar a doença o mais rápido possível, já que através de algumas técnicas específicas, ou de exercícios diários muito básicos, o processo de deterioração neurológica pode ser desacelerado. Os primeiros sintomas aparecem a partir dos 60 anos, e afetam primeiramente o sistema lexical e as categorias semânticas. Está comprovado que a perda dessa capacidade atua primeiramente sobre os dados relacionados com os seres vivos (plantas e animais).

Esse dado curioso nos dá a possibilidade de detectar, em fases iniciais, a doença. A Universidade Nacional de Educação à Distância (UNED), realizou um estudo através do qual um simples exercício mental, usando uma prova para enumerar listas de animais e plantas, pode nos ajudar a detectar precocemente um caso de Alzheimer.

As estatinas, protetoras do nosso cérebro

Há alguns anos atrás, equipes de pesquisadores observaram a existência de uma certa correlação entre altos níveis de colesterol e o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Alguns dos mais importantes farmacêuticos decidiram estabelecer uma via de pesquisa neste sentido, começando o desenvolvimento de estatinas, compostos que reduzem os níveis de colesterol e atuam como neuroprotetores.

Este tipo de pesquisa já conta com resultados oficiais, os quais apontam para a eficácia de tais compostos. Segundo Javier Burgos, diretor desta linha de pesquisa da BioPharma, somente é necessário esperar que estes compostos superem os diferentes estudos que asseguram a segurança e garantia de seu uso.

O Alzheimer em números

No caso de finalmente ser encontrada a cura, pelo menos parcial, da doença, a alegria seria enorme. Calcula-se que, atualmente, 35 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com o Alzheimer, e segundo previsões de diferentes universidades, esse número duplicará em 2030 e triplicará perto de 2050.


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