Aprender a morar junto

Aprender a morar junto

Última atualização: 06 julho, 2015

Quando um casal decide morar junto, esta decisão é tomada com base no amor existente e em toda expectativa positiva criada em torno desta mudança. Contudo, muitas vezes não são levadas em conta as dificuldades envolvidas nesta resolução. 

Temos que aprender a deixar de lado nossas pequenas e grandes manias para poder compartilhar nosso espaço e nosso tempo, de forma livre, com outra pessoa.

Cada um de nós tem suas preferências na hora de fazer as coisas, e não nos referimos às coisas grandes, mas às coisas pequenas. Em relação às coisas grandes, no geral, acabamos entrando em um acordo.

Os problemas costumam surgir nas coisas mais insignificantes, nas quais, por não serem tão importantes, não costumamos reparar. Devido a sua importância reduzida, não nos preocupamos em estabelecer algum tipo de acordo sobre como resolvê-las. No entanto, ao mesmo tempo em que elas podem incomodar uma pessoa,  a outra pode não dar a mínima importância. Isso vai se acumulando e irritando-nos de forma progressiva, até finalmente estourarmos.

Não se estabelece um acordo sobre estas coisas; elas não são discutidas e, talvez por este motivo, causam tantos problemas entre os casais novos e os já não tão novos assim…

Aprender a morar junto

Defendemos o diálogo como uma das melhores ferramentas para aprender a morar junto. Seria muito interessante se disséssemos ao outro com carinho o que nos incomoda antes de que se sinta agredido pela situação, se explicássemos o que queremos e se fôssemos capazes de escutar o que o outro pensa e propõe; somente assim poderemos chegar a um entendimento. Pensemos que, muitas vezes, o outro faz coisas que nos incomodam porque ele(a) não dá a mínima importância a elas. Se formos capazes de explicar quais são as nossas necessidades – repetimos, com carinho -, certamente encontraremos uma boa solução para ambos.

Para conviver, deve-se aceitar esta invasão de nossa intimidade, de nosso espaço; deve-se aprender a criar um espaço novo, um espaço compartilhado.

Coloquemos em comum nossos desejos, nosso projeto de futuro. É fato que o amor tudo pode e o consideramos uma espécie de “cola universal” devido à sua capacidade de unir o que se rompe, mas sejamos conscientes de que as rupturas, por menores que sejam, deixam sua marca. Melhor evitar nos machucarmos, pois a vida já se encarregará de nos colocar em situações de maior dificuldade ao longo do tempo. Se conseguirmos administrar estas situações, estaremos mais preparados para enfrentar outros contratempos.

Sentar, conversar, escutar, planejar e tratar tudo com amor tornará a vida muito mais simples. 


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