Tirar boas notas não é garantia de sucesso no trabalho

Tirar boas notas não é garantia de sucesso no trabalho

Última atualização: 02 dezembro, 2016

Você já ouviu falar de alguém famoso cujas notas escolares não eram tão boas? Parece impossível pensar que alguém que alcançou o sucesso na sua vida profissional não era um estudante com um bom currículo escolar, embora isto seja algo que se descobre com bastante frequência. A verdade é que tirar boas notas em uma idade precoce tem pouco a ver com o sucesso. Além disso, algumas notas baixas podem até ser positivas.

Stephen Hawking começou a ler com oito anos de idade.

Personalidades como Steve Jobs, criador da marca Apple, ou Bill Gates, criador da Microsoft, não foram exatamente alunos brilhantes. E o que dizer do Prêmio Nobel da Literatura, Joseph Brodsky. Os professores não sabiam o que fazer para melhorar as suas notas e os trabalhos na sala de aula. Talvez a inteligência ou as grandes ideias não tenham nada a ver com tirar boas notas na escola.

O sucesso das pessoas que não se destacam no ambiente escolar

Um grande número de pessoas bem-sucedidas que não se destacaram pelas suas qualificações escolares nos faz refletir sobre a imagem que mostramos para o mundo e sobre como verdadeiramente somos. Nossos pais e professores exigem que tenhamos boas notas porque, segundo eles, nos abrirão muitas portas e nos levarão para onde quisermos chegar. Mas, os piores alunos não podem alcançar o sucesso? Além disso, realmente existem maus alunos?

O modelo de ensino nas escolas não mudou muito nos últimos anos. Elas continuam ensinando datas e nomes que os jovens não entendem para que servirão, além da obtenção de uma boa nota na prova. Como resultado, eles gastam o tempo na sala de aula olhando para o teto, se aborrecendo ou dormindo.

A falta de dinamismo e de motivação provocam o desinteresse de muitos estudantes que poderiam ser ótimos alunos.

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A maioria dos estudantes ficam frustrados, acreditam que não são capazes de realizar o trabalho que eles realmente desejam e colocam obstáculos e desculpas em todos os seus sonhos. Mas alguns deles vão pegar uma ideia e levá-la adiante, por mais maluca que possa parecer. Se isto os motiva, por que não? Por que não colocar em prática? Por que não acreditar em si mesmo?

Os professores de Albert Einstein reclamavam porque ele pensava demais antes de responder uma pergunta. Isto fez com que o considerassem um aluno muito lento.

Nem todos estamos prontos para o estudo, porque muitas vezes não estamos aprendendo o que gostamos. O ensino nos limita e nos impede de mergulharmos no que realmente nos interessa. Portanto, tirar notas ruins não significa que sejamos menos inteligentes do que os outros, apenas que não encontramos ainda o que realmente nos motiva e desejamos aprender.

Além disso, as notas são apenas números que o classificam como ruim, bom ou excelente. Executar bem um exercício ou um teste não o torna mais inteligente, mas demonstra que você conseguiu resolvê-lo da melhor maneira e, mais importante, da maneira que o professor queria.

A falta de criatividade nas escolas

Estamos conscientes de que pessoas que criaram marcas famosas e até vencedores do Prêmio Nobel alcançaram o sucesso apesar de não terem tido boas notas na escola. Isto quer dizer que você também pode. A única coisa que falta é o impulso criativo que lhe permite explorar todo o seu potencial.

A criatividade nas escolas é algo que ainda não é explorado de maneira adequada. Todos os alunos estudam a mesma coisa da mesma maneira, mas eles não são iguais! Alguns têm memória visual, outros acham a história mais simples e muitos outros precisam libertar a sua criatividade e engenhosidade. Todos podem alcançar o sucesso.

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Apesar da falta de criatividade nas escolas e da importância que se dá a alguns programas acadêmicos ultrapassados, a boa notícia é que não tirar boas notas não o faz menos inteligente ou menos propenso a se tornar uma pessoa bem-sucedida.

Pelo contrário, parece que as pessoas que não se destacam na escola são aquelas que podem dar asas à sua criatividade quando estão fora da sala de aula, e transformar este mundo com os seus projetos e inovações.

Os professores de Charles Darwin disseram que ele era “um menino com inteligência abaixo da média. Era uma vergonha para sua família”.

Se você tem sido uma dessas pessoas, agora já sabe que não existem barreiras para você. Você foi ensinado a colocar barreiras, mas elas não existem se você não quiser. Talvez você já tenha notado que tudo o que lhe ensinaram na escola não servia ou não era para você: julgaram os seus textos ou não valorizaram os seus esboços. É possível que, quando lhe perguntaram o que você queria ser e a sua resposta foi “modelo” ou “astronauta”, você foi olhado como se estivesse louco.

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Mas os verdadeiros loucos são aqueles que não acreditaram em você. Se você desejava algo, o mínimo que poderiam ter feito com alguém nessa idade e a qualquer outra pessoa, mas especialmente quando se tem o futuro todo pela frente, seria incentivá-lo. É verdade que você teria frustrações, cometeria alguns erros e em alguns momentos pensaria em “jogar a toalha”, mas também haveria bons momentos e muito aprendizado.

Agora pense nas crianças e jovens que vão todos os dias à escola ou a faculdade com a sensação de “perda de tempo”. Será que elas não merecem uma oportunidade real, uma instrução bem projetada que os ajude a desenvolver o seu potencial? A verdade é que, independentemente de termos filhos ou não, a educação é uma tarefa de todos.


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