Confie mais na sua intuição do que na razão

Confie mais na sua intuição do que na razão

Última atualização: 14 janeiro, 2016

Às vezes, parece que temos um sexto sentido quando, por exemplo, percebemos que as pessoas podem nos fazer mal. Nós tendemos a ignorar esta informação intuitiva pois ela não se baseia em parâmetros racionais, e isso afeta a probabilidade de enganos.

No entanto, a nossa voz intuitiva é muito útil e importante quando se trata de administrar a nossa vida. Na verdade, o nosso cérebro trabalha com uma grande quantidade de informação da qual não temos conhecimento.

Isto é, quando temos palpites, existe um motivo. Nossa mente trabalha sem declarar o que faz, falando conosco, mas sem dar explicações. A realidade é que o mundo não está estruturado para ser guiado pela intuição, mas seria interessante dar a ela um pouco de credibilidade.

“Enterrada nas profundezas de cada um de nós, reside uma consciência instintiva e sincera que nos dá, se deixarmos, a orientação mais segura”.

– Príncipe Charles –

mulher com relógio

A intuição é a clareza que o coração conhece e a mente ignora

Dizem que a nossa inteligência sempre tem razão, mas que nossa intuição nunca está errada. Apesar de não ser inteiramente verdadeiro, digamos que sim, a sua consciência superestima sua capacidade de controle.

Como mencionamos no início, muitas vezes, não gostamos de alguma coisa ou de alguém, e não sabemos o motivo. Então, quase automaticamente, deletamos as informações que nosso sexto sentido nos dá e não paramos para analisá-las.

Na verdade, podemos formar a imagem de uma pessoa em um momento, em apenas 6 segundos. Isto é bastante adaptativo, pois discriminar rapidamente alguém que pode ser tóxico ou mal-intencionado é muito importante para proteger a nossa integridade.

Confie mais na sua intuição do que na razão

A intuição emocional: a empatia

“O poder da compreensão intuitiva lhe protegerá de qualquer dano até o final da sua vida”.

Em termos emocionais, a intuição tem muito peso. Este é o lugar onde a empatia entra em jogo, o que não deixa de ser uma espécie de intuição. Ou seja, que garantia temos de que as emoções que estamos percebendo são reais?

Ao longo do tempo, gerir estes sinais torna-se uma ação automática que nos ajudará a desenvolver nossas habilidades intuitivas. No amor, por exemplo, isso é particularmente relevante. Embora não saibamos exatamente o que nos leva a pensar que alguém nos ama, geralmente não nos equivocamos.

“Também podemos dizer que o coração tem razões para guiar-se pela intuição. Na verdade, graças a ela você se protege de vários danos”.

A intuição torna-se o reconhecimento de situações, pessoas e consequências que surgem ao nosso redor. No entanto, confiar cegamente no nosso sexto sentido também pode nos trazer consequências negativas; precisamos ter cuidado.

Neste contexto, parece que existem motivos para dizer que, hoje, as mulheres têm uma maior capacidade de interpretar rapidamente as emoções dos outros, e saber se estão fingindo, mentindo ou se seu parceiro realmente a ama.

barquinhos

Os perigos da intuição

Julgar de forma rápida e com pouco conhecimento pode levar a mal-entendidos e, portanto, à perda de grande parte da beleza da vida e das pessoas com as quais convivemos.

Por esta razão, devemos ter cautela e tentar vivenciar mentalmente situações hipotéticas em que os nossos preconceitos podem nos induzir ao erro. Ou seja, quando nos damos conta de que estamos agindo com suposições ou sentimentos reflexos e sem um fundamento, devemos parar e analisar a situação.

Não há mistério, o importante é a forma como agimos quando nos damos conta disso, pois é fundamental que os sentimentos não nos dominem.

“É essencial darmos à nossa intuição o valor apropriado. Devemos levá-la em conta, na mesma medida que a confrontamos com a realidade, obtendo assim um equilíbrio que nos permita avançar em todas as áreas da vida”.


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