Emoções inúteis: culpa e preocupação

Emoções inúteis: culpa e preocupação

Última atualização: 29 julho, 2016

Nossa vida está cercada de culpa e preocupação, duas emoções inúteis que não nos trazem nada de bom, mas às quais damos mais importância do que deveríamos.

Podemos nos sentir culpados por coisas que fizemos, por acontecimentos cujos resultados não nos deixaram satisfeitos. Paralelamente, nos preocupamos por aquilo que poderíamos fazer, mas não fazemos, seja por medo ou por falta de ação.

“A culpa não está no sentimento, mas no consentimento”
-São Bernardo de Claraval-

Mas você sabe realmente o que perde ao dar importância a essas duas emoções?

Sabemos que é algo que não podemos evitar, mas se nos conscientizarmos do tanto que perdemos ao tê-las como prioridade, talvez possamos vê-las como o que realmente são: emoções inúteis.

As emoções inúteis nos paralisam

Tanto a culpa quanto a preocupação são duas emoções cujas consequências imobilizam as pessoas, ao fazer com que percam tempo dando a elas uma atenção que não merecem.

A primeira, a culpa, faz com que você perca seus momentos presentes pensando naquilo pelo que se sente culpado, perdendo tempo com algo que está feito e não tem solução.

Por outro lado, a segunda, a preocupação, faz com que você fique imóvel, parado, enquanto pensa num futuro que ainda não chegou, mas que o preocupa.

Sentir-se mal ou se preocupar não mudará nada  do que passou nem do que está por vir.

Mas por que damos tanta importância a essas duas emoções inúteis? Agora que sabemos que não nos trazem nada de bom, por que ainda assim lhes damos tanta importância?

Todos nós vivemos ao redor dessas duas emoções. É fácil ver pessoas deprimidas e pessimistas que continuamente se culpam e se preocupam por coisas que fizeram ou que ainda não aconteceram.

mulher-olhando-mar-se-desfazendo-de-emoções-inúteis

Provavelmente você não é uma exceção dentro desse grupo. Por isso é necessário identificar essas duas emoções, eliminá-las e, assim, evitar as consequências que podem ter, como, por exemplo, a angústia.

A angústia é uma das formas como a culpa e a preocupação se manifestam. Dessa maneira, você se sentirá abatido e incomodado toda vez que se obcecar por algo que aconteceu ou que pode acontecer.

Aprenda lições do passado, redirecione seu futuro

Depois de identificarmos essas emoções em nós, que estivermos conscientes de como nos fazem sentir e de que servem mais para nos gerar angústia, é o momento de encontrar uma solução.

Devemos ver a culpa não como algo que nos atormente, mas como uma oportunidade de aprender com um erro que cometemos. Isso nos ajudará a não voltar a cair no mesmo, a progredir e seguir adiante com nossa vida.

Reflita: ninguém está livre da culpa. Todos, em algum momento, cometemos erros. Mas não pense que isso é algo negativo! De forma alguma.

Cometer erros nos torna pessoas melhores, desde que os vejamos como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal, como uma oportunidade de crescimento.

Mulher-olhando-o-horizonte-se-desfazendo-de-emoções-inúteis

Quanto à preocupação, estarmos obcecados pelo que pode acontecer no futuro realmente não nos leva a nada. Quando chegar o momento deveremos agir e o que tiver que ser, será.

Pensar no que pode ocorrer antes do tempo é inútil, porque talvez, quando chegar o momento, tudo aconteça de uma maneira que você não esperava. Isso pode ser positivo o negativo. Com certeza lhe vem à mente algum momento em que nada saiu como você pretendia ou pensava.

O passado não pode ser mudado, o futuro é algo que ainda está por chegar.

Assim, estamos preparados para enfrentar nosso passado e nosso futuro de uma maneira diferente. Não é que você não possa sentir essas emoções, mas sim aprender com elas, ao invés de sofrer por causa delas.

Somos seres emocionais que devem aprender a manejar tudo o que sentimos em nosso favor. Até o mais negativo pode ser uma oportunidade para aprender e sermos pessoas melhores.

Não se isole nem se angustie culpando-se e preocupando-se por coisas que não pode mudar. O que já aconteceu não pode ser mudado, e o que pode vir é algo que não saberemos nunca o que será, até que aconteça de verdade.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.