Falhe! Aquele que menos falha é também aquele que menos tenta

Falhe! Aquele que menos falha é também aquele que menos tenta

Última atualização: 16 novembro, 2016

Falhe, faça de novo. Erre. Porque só assim será possível obter o aprendizado necessário para quando for o momento de obter o êxito e o sucesso que tanto almeja. Não existe outro modo de aprender que não seja por meio de erros e acertos, ou pelo erro e acerto dos outros. Pensar que somos melhores quanto menos erramos é algo completamente absurdo.

O que teria acontecido com Thomas Edison se tivesse desistido de tentar na centésima vez em que suas lâmpadas não funcionaram? Lembremo-nos de que ele conseguiu o sucesso só depois de 999 falhas. Fracassou várias vezes e, no lugar de pensar que não tinha capacidade para não errar, deu-se conta de que todos os erros eram os responsáveis por atualmente todos nós termos a luz artificial em nossos lares. Quando tentou pela milésima vez, conseguiu.

“Aquele que falha é menos valioso como pessoa”

Olha só que exagero! Quantas vezes nossos ouvidos já não escutaram essa frase. Infelizmente, o perfeccionismo está na ordem do dia em nossa sociedade e não há nem margem nem paciência para desenvolver nosso mecanismo criativo mais potente: o da tentativa e do erro.

Desde que somos bem pequenos somos incitados e encorajados a competir e tirar sempre notas dez. No lugar de sermos felicitados por encontrar um caminho errado, mas ainda ter a oportunidade de procurar outro melhor, somos castigados por isso, e inclusive, em algumas ocasiões, escutamos julgamentos como “você não serve pra isso”, “sempre foi ruim em matemática, não é sua praia”, ou “já fez errado da outra vez, não vai aprender nunca”.

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Dito assim parece exagerado, já que enquanto está lendo esse artigo seguramente está também calmo, em um estado tranquilo. Mas quando nossa paciência está na beira do abismo, o certo é que para a maioria é muito difícil controlar esse tipo de pensamento.

Nossos pensamentos irracionais se encarregam de que soframos quando algo dá errado, tanto que conseguem muitas vezes fazer com que abandonemos nossos objetivos, projetos e desejos. Desse modo, ficamos salvos de qualquer nova falha que possa balançar nossa autoestima, nem que seja um pouquinho.

É por isso que seria conveniente que aprendêssemos a ser mais tolerantes com nós mesmos, a reduzir nossas exigências e a deixar de lado a grande fantasia de sermos seres humanos perfeitos. O ser humano falha! É sua natureza, é o normal e é o que tem que ser.

Não está escrito em nenhum lugar, além dentro da nossa própria mente, que falhar nos torna tolos, estúpidos ou qualquer coisa negativa. Ao mesmo tempo em que tampouco nos define nem traz qualquer valor o fato de fazer as coisas de um modo muito bem-sucedido.

Falhe ou fique de braços cruzados

Pode escolher. Se seu medo de falhar é tão grande que o impede de se levantar de novo e tentar outra vez, a longo prazo é provável que as coisas acabem indo bem mal. Porque o pensamento de que “não serve para nada” será alimentado, já que você mesmo se condena a isso de tanto medo que tem de não conseguir alcançar qualquer meta.

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Desse modo então você se livrará de qualquer chance de cair. Mas também perderá coisas muito interessantes como aprender, superar-se ou observar qualquer melhora em qualquer atividade. Além disso, será muito difícil que saboreie uma recompensa vinda de um grande esforço.


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