Fazer ou não fazer, uma grande decisão

Fazer ou não fazer, uma grande decisão
Gema Sánchez Cuevas

Revisado e aprovado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.

Última atualização: 05 janeiro, 2023

Faço ou não faço? Vou ou não vou? Certamente estas perguntas já lhe importunaram muitas vezes, causando muitas dúvidas, colocando-lhe entre duas ou mais opções. Parece que estamos em uma encruzilhda e fica difícil tomar uma decisão.

Às vezes, estas perguntas são completamente normais. Quando estamos diante de uma situação que pode mudar a nossa vida, é normal que as dúvidas aparecem.

“Esperar dói. Esquecer dói. Mas o pior sofrimento é não saber que decisão tomar.”

-Paulo Coelho-

Muitas vezes duvidar indica que nos subestimamos, que nos bloqueamos quando precisamos tomar uma decisão, que talvez tenhamos medo da responsabilidade… por trás da dúvida podem se esconder muitas coisas.

Quando você evita tomar decisões

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As pessoas que têm muitas dúvidas no momento de tomar uma decisão não querem enfrentar essa responsabilidade. Mas, isso é possível? Na verdade, sim. Existem várias opções que você pode escolher para não enfrentar o medo de tomar essa decisão, inclusive deixar essa responsabilidade para os outros.

O melhor que elas conseguem fazer é deixar que os outros decidam por ela, ou “copiam” as decisões dos amigos ou parentes próximos. Isso demonstra a sua insegurança e a incapacidade de tomar decisões; acreditam que o outro tem mais capacidade para decidir.

“Eu costumava ser indeciso, agora não estou tão certo disso”.

-Woody Allen-

Quando evitamos tomar decisões, podemos nos transformar em dois tipos de pessoas que se complementam perfeitamente:

Uma pessoa indecisa que evita tomar decisões e correr riscos, por isso não sai da sua zona de conforto. É muito tímida, desconfiada e se isola dos outros.

Uma pessoa que duvida de tudo e de todos. Isto gera muita ansiedade, porque não sabe escolher a opção certa nunca.

Como dissemos anteriormente, estes dois tipos de pessoas se complementam; são muito medrosas e ansiosas. Quando são obrigadas a tomar uma decisão, se sentem frustradas e com sentimento de culpa, porque talvez a outra opção fosse melhor…

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Como tomar decisões

As pessoas inseguras, que têm dificuldade em tomar decisões, não podem viver eternamente nessa situação de medo e ansiedade. Na sua vida diária, agem das seguintes maneiras:

Evitam conflitos

– Evitam ser o “centro das atenções”

Não toleram os sentimentos negativos

– Evitam a intimidade

Por trás desses comportamentos se escondem muitas razões: medo da rejeição, ser alvo de críticas ou humilhações, pais muito autoritários, etc. Na maioria dos casos, possuem uma baixa autoestima.

Mas, hoje é o dia em que vamos sair dessa situação! E podemos sair! Arrisque-se, confie em si mesmo e acredite que podemos errar ou acertar; então tome a decisão que verdadeiramente quer.

Quando tomar uma decisão, é importante consultar os amigos ou a sua família, mas não para que eles decidam por você. Eles podem lhe mostrar um outro ponto de vista, para apoiá-lo ou não. É importante compartilhar as suas decisões sem permitir que interfiram nelas.

Se você tomar uma decisão e errar, não tem problema. Escolha outro caminho, você pode mudar quando quiser. Todos nós erramos e isso é algo que precisamos assumir e aceitar. A perfeição não existe.

“Tomar decisões é o caminho que nos permitará ir de onde estamos para onde queremos estar”.

-Bernardo Stamateas-

Coloque uma data limite na sua decisão, mesmo que ela própria já tenha. Não deixe tudo para a “última hora”. Decidir no último momento pode gerar ansiedade; faça tudo com calma.

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Uma boa decisão é aquela que você escolhe com segurança, refletindo sobre o assunto, pensando no futuro, onde quer chegar e o que deseja conseguir. Algo realista, que você tenha condições de alcançar. Essa decisão será boa mesmo que você fracasse, por que você escolheu com segurança. Se não deu certo, paciência! Aprenda com os erros e tente outra vez.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.