Julgar alguém é definir a si mesmo

Julgar alguém é definir a si mesmo

Última atualização: 21 janeiro, 2016

Somos pessoas, todas diferentes e únicas. Por esse motivo temos certos tipos de comportamentos definidos, uma personalidade concreta, e um interior muito significativo que mostra quem somos.

Esta particularidade faz que seja muito fácil questionar os outros e sermos julgados pelos outros. Contudo, a verdade é que quem o faz, fala mais de si mesmo do que dos outros.

Respeito a forma como você é e não o julgo

É difícil escapar da facilidade com a qual podemos julgar os outros. A diversidade de pessoas que podemos encontrar é tão grande quanto o dano que podemos causar falando delas sem conhecê-las previamente. Inclusive quando as conhecemos e não as ouvimos.

O fato é que meus gostos não são os mesmos que os seus, com certeza não ajo como você agiria no meu lugar e, muito provavelmente, as coisas não me afetam do mesmo jeito que a você.

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É por isso que um relacionamento sadio se sustenta no respeito e na tolerância, mesmo se for um relacionamento estritamente cordial. Compartilhamos a vida com as pessoas que gostamos, e gostaríamos de que não mudasse nunca, por nada nesse mundo.

Se alguém alguma vez disse a você que você é especial, não se enganou. Você o é, pelo seu jeito especial de ver o mundo e de estar nele.

Conhecer tudo isto é saber que julgar alguém equivale a não entender por que essa pessoa é de uma determinada forma. Não sabemos o que a outra pessoa viveu, o que a fez ser assim, nem quanto pode chegar a lhe doer se a criticarmos sem uma razão justificada.

Gosto de como eu sou e não quero que você me julgue

Julgar é como jogar uma moeda para o ar e ver o que sai:  pode ser outra pessoa a ser avaliada ou pode ser você. E se for você, certamente não vai gostar que falem de você com leviandade.

Nestes casos sempre dizemos que para entender ao outro é preciso de colocar na sua pele, e quando somos julgados ninguém o faz.

“Você conhece o meu nome, mas não a minha história. Você ouviu o que eu tenho feito, mas não passou pelo que eu passei. Você sabe onde eu estou, mas não sabe de onde eu venho. Você me vê sorrindo, mas não sabe o que eu sofri. Pare de me julgar.”

-Anônimo-

Nos sentimos incompreendidos, desanimados e, às vezes, pode acontecer da autoestima ficar abalada. Gostamos que as pessoas pensem de forma positiva sobre nós, se preocupe e nos aceite.

Não importam os defeitos ou aquelas coisas sobre as quais as pessoas têm outro ponto de vista. O que sabemos é que nos faz feliz ser assim, agir assim e viver assim. Por isso, precisamos que as pessoas que nos amam valorizem mais isso do que qualquer outra coisa secundária.

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Julgar os outros nos define

Já dissemos que o mesmo dano que você pode provocar, também podem causar a você, de modo que é tão importante conhecer quanto ser conhecido. A chave disto está em que nos conhecemos por meio das nossas ações.

Isto é, se julgamos frequentemente os outros, o mais normal é nos conheçam por isso e que sejamos julgados. Entretanto, também pode ser que este não seja o caso, e que você se sinta julgado sem merecê-lo.

Se atualmente você se sente julgado por alguém, pense que não há um motivo pelo qual essa pessoa queira lhe prejudicar. Não se deixe afetar pelo que diz uma pessoa que não está tentando entendê-lo:  ninguém vive as experiências do mesmo jeito, nem as sentimos da mesma forma.

Essa pessoa que agora julga provavelmente está dizendo mais dela mesma que de você, de modo que você precisa se manter forte e só se deixar aconselhar, nunca julgar.

E se ainda assim você continua se sentindo mal por isso, lembre-se de que quando alguém julgar o seu caminho, você sempre poderá lhe emprestar os seus sapatos.

“Eu conheço muito bem a minha própria história, portanto sou eu a única pessoa que pode me julgar, criticar ou me aplaudir quando eu quiser.”

-Anônimo-


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