"Apoie-se em mim", a maravilhosa história de Bella e George

"Apoie-se em mim", a maravilhosa história de Bella e George

Última atualização: 25 maio, 2016

Bella tem 10 anos e padece da Síndrome de Morquio. Se hoje ela consegue caminhar, é graças ao apoio de seu Dogue Alemão, um animal maravilhoso treinado desde filhote para ser as pernas, o coração e o sincero confidente de crianças com doenças degenerativas.

Seus pais contam que a conexão entre Bella e o seu cão George foi quase imediata. Suas duas almas se encontraram instantaneamente para formar o melhor time do mundo, esse que permite que a menina vá a escola normalmente e que encontre forças para se submeter a suas contínuas cirurgias e provas médicas.

Os cães, nos últimos anos, se transformaram nos melhores terapeutas para crianças e adultos com problemas. São grandes assistentes com uma fidelidade admirável, com uma inteligência maravilhosa, para serem autênticos mediadores no duro trabalho da superação pessoal.

George, este Dogue Alemão de pouco mais de um ano e meio, faz parte do “Service dog protect”, programa destinado a proporcionar ajuda a pessoas com mobilidade reduzida. Mais um exemplo dos benefícios deste tipo de terapia com animais que queremos compartilhar com você.

Bella e George

Bella e George: descobrindo o mundo sem muletas

A Síndrome de Morquio leva ao desenvolvimento anormal dos ossos, especialmente da coluna vertebral. Com apenas 10 anos, esta menina de Massachusetts se viu fazendo uso de muletas e de cadeira de rodas.

Para tentar diminuir o avanço contínuo da doença, Bella já se submeteu a nove cirurgias. Além disso, toda semana ela precisa ir ao hospital para se submeter a uma terapia de substituição, para fazer que o seu organismo consiga decompor as longas cadeias das moléculas de açúcar e melhorar assim a sua qualidade de vida.

Agora, o fato de se ver em uma cadeira de rodas e de passar mais tempo no hospital do que na escola fez com que Bella deixasse de lutar. A sua força se apagou, e foi então que o “Service dog Project” entrou em cena. Trata-se de um projeto humanitário que treina cães da raça Dogue Alemão para oferecer ajuda a pessoas com graves problemas de mobilidade.

O que esse animal de olhar nobre fez foi simplesmente mágico. George devolveu o sorriso a Bella e a afastou das suas muletas e da cadeira de rodas. Desde então, a menina assiste às aulas se apoiando no seu cão, e toda semana, quando vai ao hospital, George se deita junto à sua amiga na cama. São inseparáveis.

Bella e George

Os benefícios das terapias com cães

Iniciativas humanitárias como as realizadas em Massachusetts deveriam, sem dúvida, ser adotadas no mundo todo com mais frequência. Embora seja verdade que pouco a pouco está se instaurando com mais força a figura do cão como agente terapêutico para crianças com deficiências físicas ou psíquicas, existem mais campos assistenciais que é preciso considerar.

Terapias com cães para doentes de Alzheimer

Pacientes com doenças neurológicas degenerativas também são muito beneficiados com o convívio com cães:

  1. Ajudam a mitigar a sensação de solidão e isolamento. O contato com o cão desperta as emoções do doente de Alzheimer e o torna mais receptivo à realidade.
  2. Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Nebraska, Estados Unidos, a introdução de uma terapia com cães em uma residência, proporciona aos doentes de Alzheimer “uma âncora” para a lembrança.
  3. Os cães melhoram a sua atenção e os induzem a serem mais comunicativos.
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Cães assistenciais para crianças com autismo

As iniciativas para desenvolver terapias assistenciais com cães em crianças com autismo estão tendo um sucesso muito interessante.

  • A terapia com animais é uma outra alternativa às estratégias mais tradicionais no trabalho com crianças autistas.
  • Graças aos cães, elas podem adquirir novas condutas com mais facilidade. Os animais são usados não apenas como incentivos positivos, mas também como guias ou agentes de “modelam” determinadas atividades.
  • Os cães são grandes desencadeantes de emoções positivas que fazem com que a criança com autismo esteja mais receptiva e motivada.

Para concluir, temos certeza de que nos próximos anos as terapias com cães (e outros animais) nos ajudarão a melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. A nobreza destes animais e esse “sexto sentido” na hora de prestar assistência e saber se conectar emocionalmente com a pessoa são sem dúvida aspectos com os quais todos deveríamos aprender.

A história de Bella e George é apenas um pequeno exemplo de como um animal é capaz de se transformar no melhor agente terapêutico de uma criança, que agora vê o futuro com outros olhos e tem um apoio que lhe dá força e esperança.

Bella e George

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.