Por que machucamos a nós mesmos

Por que machucamos a nós mesmos

Última atualização: 29 janeiro, 2016

Muitas vezes temos a sensação de que a nossa evolução pessoal não vai bem e sentimos a necessidade de mudar tudo, ou pelo menos grande parte, sem sabermos exatamente o quê.

Quero compartilhar a minha experiência com você neste artigo, e começar a tirar essa venda tão invisível que às vezes temos diante de nós.

A nossa vida está cheia de curvas

A trajetória da vida é mais parecida com curvas do que com linhas retas. Você há de concordar que a vida não se baseia em regras pré-estabelecidas, nem em temas que podem ser esgotados.

A vida se baseia em aprendizados e estes supõem falhar, se enganar, seguir em frente, abandonar, esquecer ou prevalecer. Por isso, não há nada de errado em deixar coisas sem terminar: estudos, relacionamentos, ou que você não siga certas leis impostas pela sociedade como que a determinada idade você precisa ter filhos, trabalho, etc…

Ninguém tem motivos para julgá-lo pelo que você faz ou deixa de fazer. Lembre-se de que o único dono da sua vida é você mesmo.

Você será feliz quando
se achar no direito de ser
você mesmo

Pegue a curva na qual você está na sua vida agora e, se há algo que não vai para frente, reflita, dê um passo para trás, descubra aquilo que pode lhe dar uma pista e tire um tempo para você.

O tempo vale ouro, sim, mas lembre-se de que se você faz as coisas sem aproveitar e estar presente, este não serve de nada.

liberdade

Erre, mas siga em frente

Planejar a vida é saudável. Pensar no futuro também é: nos permite criar expectativas, sonhos, paixões e o mais importante, pensar em qual será o próximo passo em direção ao seu sonho e torná-lo realidade.

Entretanto, não é recomendável planejar constantemente a partir das decisões que alguma vez tomamos no passado. Por quê? Porque primeiro, lembre-se de que você não deve nada a ninguém. Somente a si mesmo.

Agindo assim você se fecha, pensa que deve algo a alguém, quando na verdade a plenitude da vida se baseia em dever unicamente a si mesmo.

O medo do desconhecido faz com que fiquemos presos aos locais onde já pisamos e às decisões já tomadas. Mas você não irá decepcionar a ninguém por não continuar com o plano acordado.

Experimente e erre. Simplesmente por dar um passo em direção ao desconhecido, a vida lhe recompensará com a grandiosidade da sua alma.

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Escolher a pessoa errada nos permite aprender a ser melhores e a deixá-la ir. Neste ponto dos relacionamentos pessoais em que o amor incondicional é a base de tudo, gostaria de lhe fazer uma clássica pergunta: “alguma vez você já pensou em ser alguém, em vez de se preocupar em estar com alguém?”

Lembre-se de que o amor nasce da pureza de sentimentos entre os seres humanos, não por conveniência, nem pela famosa frase “dos conflitos nasce o afeto”. Primeiramente, é preciso desejar compartilhar a vida consigo mesmo.

Usar um relacionamento amoroso para satisfazer os próprios medos de não saber enfrentar a si mesmo por desconhecimento ou por não estar preparado para enfrentar a vida não é justo.

Antes de entregar o seu coração,
preocupe-se em crescer como pessoa
e ser a melhor versão de si mesmo.

Quando você encontrar a pessoa adequada, esse crescimento pessoal já não será apenas de um e sim de dois: o amor. Dê-se tempo para amadurecer e sentir a solidão, a sua grandiosidade e o presente de ser verdadeiramente você para ele ou ela.

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Melhoramos o passado construindo o futuro. Construímos a nossa existência graças a acontecimentos e experiências, boas ou não tão boas, mas nunca ruins.

Sabe por quê? Gosto muito de dizer para mim mesma que tudo, absolutamente tudo, acontece por algo imensamente bom. E não sou dessas pessoas que teve uma vida fácil, posso lhe assegurar.

Aprenda a deixar ir embora e a sentir as suas emoções

Aprender a deixar ir embora é o segredo para uma vida plena, sem rancor e arrependimento. Porque aprendemos errando, nunca se esqueça disso.

Você é o dono e senhor das suas emoções. Se você permitir que as situações que fazem você se sentir mal o dominem, você sempre ficará estancado nesse momento. E não irá avançar, nem se sentirá livre.

Compartilhe com os outros só para se superar, nunca para se esquecer. Vivemos na era dos números, ou melhor dizendo, dos seguidores. As redes sociais criaram um sistema onde “ou você tem tanto ou não vale nada”. E isso, como em tudo na vida, tem a sua parte boa a sua parte “não tão boa”. O número não representa quem você é.

Comparando-se aos outros você só procura ser melhor que alguém, quando na verdade o segredo está em que ambos sejam melhores para compartilhá-lo com o mundo. Devemos nos ajudar uns aos outros, e não competir.

As emoções são tesouros, sinta-as e expresse-as. Vivemos submersos em uma sociedade em que preferimos o material e o tangível, em vez do mágico e intangível.

As emoções nos definem,
nos fazem nós mesmos:
únicos e impossíveis de repetir

Jamais sentiremos com a mesma intensidade certa emoção como a pessoa ao nosso lado, mas teremos a capacidade de entendê-la e criar empatia em relação a ela.

Temos medo de ser sinceros e deixar a nossa alma descoberta pelo “que vão dizer”. Atreva-se a experimentar a grandiosidade das emoções. Aprenda a não se fechar diante delas e a compartilhá-las com o mundo.

Deixamos de realizar os nossos sonhos por medo de que não sejam válidos ou de não merecê-los, quando na verdade todos estamos aqui para realizá-los. Conformar-se com menos do que lhe corresponde irá corrompê-lo.


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