Pratique a humildade na sua vida

Pratique a humildade na sua vida
Cristina Roda Rivera

Escrito e verificado por a psicóloga Cristina Roda Rivera.

Última atualização: 29 dezembro, 2022

Ao longo dos séculos, ser humilde sempre foi uma virtude.

Hoje em dia continua sendo muito valorizada, e percebemos isto quando, por exemplo, os líderes de um país fazem um exercício de revisão e melhoria; ou com aquelas pessoas com as quais nos relacionamos no dia a dia de forma mais íntima.

A humildade não é ser simplório,  e sim ser simples na grandiosidade.

Contudo, o sucesso faz com que algumas pessoas mudem e altera as qualidades pelas quais elas começaram a ter reconhecimento em primeiro lugar.

Cabe então se perguntar: quais são as características de definem as pessoas como humildes, não apenas quando estão em situação desfavorável, mas também quando alcançam diversas conquistas e passam a viver de uma forma mais confortável.

“Quando somos grandes na humildade, estamos mais próximos da grandeza”

-Rabindranath Tagore-

Praticar a humildade

Como são as pessoas humildes?

– Como traço mais chamativo, são pessoas fortemente comprometidas com algum aspecto da sua vida.

Não procuram o sucesso, nem a fama, e sim a glória e o talento no que fazem; seja trabalhando como escultor ou médico.

Procuram melhorar a vida dos outros sem se vangloriar por isso, focam muito mais no processo do que nos resultados, são receptivos a possíveis mudanças no trajeto.

Refletir e ser humilde

– Suas indicações, pedidos ou ordens não estão carregados de imposição, e sim de autoridade aberta à crítica e às melhorias.

– Ouvem os outros com interesse, sem menosprezar opiniões seja de quem for. Desde um artesão até um político.

– Cada uma das opiniões é interessante para compreender algo real ou se nutrir de uma visão mais precisa da realidade que os rodeia.

– A exaltação do poder é algo que lhes causa alergia, pois além de não procurá-la, consideram que a sua recompensa está implícita em um trabalho bem feito, muito mais do que no seu reconhecimento público.

– Cumprimentam, conversam e se despedem. A amabilidade para eles não é apenas uma cortesia, e sim um expressão de boa educação e comunicação com os que o rodeiam.

– Não emitem julgamentos levianos e são empáticos. Para eles, às vezes as histórias tem mais valor para mudar o mundo do que as normas.

– Fazem pequenos gestos todos os dias que simplificam a vida dos que o rodeiam, sem sequer avisar que o fizeram. Sua forma de agir tem uma fluidez natural, simples e sincera.

– São coerentes com a sua vida privada e as ideias públicas que expressam. A hipocrisia não entra no seu código de conduta.

– Para eles, não é tão importante chegar a um patamar muito elevado, e sim encontrar a forma de se manter em um, mesmo que seja “mais baixo”, mas desenvolvendo uma atividade digna e útil.

Como são as pessoas carentes de humildade?

– São pessoas arrogantes, carentes de qualquer pensamento autocrítico e que praticam uma atitude de superioridade moral, intelectual ou econômica. As relações com este tipo de pessoas são tensas.

– Não trocam opiniões que enriquecem. Acham que a única forma de impor seu ponto de vista é evitando outras opiniões, ridicularizando o outro e inclusive intimidando-o.

– Não ouvem. Aproveitam para expressar lições de vida e conselhos que, se forem seguidos pela outra pessoa, implicarão em um ganho implícito para eles mesmos.

Um dia a máscara cai

– No plano emocional, têm a ideia fixa de que para ter uma vida boa neste âmbito é condição “sine qua non” mostrar a felicidade aos outros como se se tratasse de um troféu. Isto pode levar a pessoa e os que a rodeiam a um sentimento de vazio e uma perda do verdadeiro sentido dos relacionamentos e a sua intimidade diária.

Portanto, pratique a humildade, não tenha medo de ser insignificante. Você terá mais impacto do que imagina e mais tranquilidade espiritual.

“Se você acha que um pernilongo é muito pequeno para causar impacto, tente dormir com um no seu quarto.”

– Anita Roddick –


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.