E agora, quem me tira dessa solidão?

E agora, quem me tira dessa solidão?

Última atualização: 20 julho, 2016

Um sentimento lúgubre, um vazio existencial que dilacera os corações mais funestos, mas que na marcha triste não desiste de ser quem se é. Nem mesmo em um momento de solidão.

Você se identifica com isso? Os sintomas da solidão

O estar só é algo com que você simplesmente precisa aprender a lidar. Quando não se tem escolha, ou alternativas plausíveis, tudo o que você deseja fazer é aconchegar-se em seu cantinho e virar para o lado e dormir com a fragilidade de uma criança, mas com a consciência que nos torna adultos.

Encarar a solidão

Fazendo isso ficamos cá nós, refletindo ao contar os carneiros que vão enfileirados pulando a cerca imaginária, mas logo isso se encerra por toda a nossa falta de paciência em lhes permitir que efetuem a sua dança tranquila…

Sabe… Eu, como você, já me senti assim: triste, cabisbaixa, solitária…

E acreditem: ainda não inventaram uma fórmula mágica para sairmos ilesos. Inventaram sim, quando isso transforma-se em doença há remédios para que o problema, com muito custo, seja sanado e eliminado na casa dos nossos viveres…

Mas nós não precisamos disso. Precisamos olhar para bem dentro de nós e perceber que tudo na vida passa. Os motivos para nos sentirmos abandonados são infinitos, mas não podemos nos render. O mundo lá fora precisa de nós.

Superar a solidão

O mundo nos diz sabiamente que precisa de nossa alma e de nossa calma cada vez que um amigo está triste, cada vez que o marido emudece-se e fecha-se em seu universo particular, ou vice-versa. Cada vez que os filhos choram sem motivos aparentes, cada vez que o mundo grita que sente fome.

A fome existente no mundo é a carência de pessoas empáticas, de pessoas perceptivas às necessidades alheias.

Mas venho aqui falar sobre o quanto nós pecamos em nossa convivência familiar. Sobre o quanto nós deixamos a desejar, muitas vezes, quando nos recolhemos em nosso egoísmo.

Quantas vezes nos envolvemos em brigas desnecessárias, quantas vezes pecamos com o outro sem percebermos que podemos sim, muitas vezes, estarmos errando em nossas condutas.

Não quero dizer com isso que somos manifestações desequilibradas de erros inequívocos. Sei que equívocos podem perfeitamente acontecer, e eles podem ocorrer com certa frequência. Mas será que você está sempre certo?

Será que na maioria das vezes você está coberto de razão, fazendo com que o outro esteja sempre a mercê das experimentações cotidianas?

É claro que muitas vezes nós erramos, mas perceber quando e como erramos é o que é realmente difícil. Sei que muitas vezes as coisas não vão de vento em popa para você, que muitas vezes as coisas são difíceis de engolir. Mas fique sabendo que você não precisa levar para dentro de você azedumes de outras pessoas, sejam lá quem forem elas.

Procure uma saída, sempre há uma. Procure por seus amigos, esses que você abandonou outrora pensando ingenuamente que jamais iria precisar deles, quando em outros momentos você estava feliz e isso lhe bastou.

Que bobagem, nós precisamos das pessoas muitas vezes.

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