A serenidade da alma

A serenidade da alma

Última atualização: 14 fevereiro, 2015

Nunca seremos capazes de entender quanto dano pode nos provocar a mistura da dor física com a dor da alma. A serenidade para suportar essa carga pesada é o único remédio para aliviar vidas que às vezes estão terrivelmente frustradas e sem esperanças.

Quando nosso corpo se estressa ou se agita, a adrenalina, hormônio que nos prepara para a defesa, mas que nos predispõe especialmente para atacar, se ativa automaticamente. Quanto maior a ansiedade, a angústia e o medo,  menos controle teremos para nos manter (física e mentalmente) serenos e tranquilos. É como se fosse uma fórmula matemática, a chance de agirmos impulsivamente e estourarmos ao chegarmos ao limite de nossa tolerância será muito maior.

A tranquilidade, a serenidade e a calma nos ajudarão a conseguir o luxo de acumular sossego. E o sossego nos ajudará a prestar atenção, a refletir, a meditar de forma introspectiva (observando nosso interior, avaliando nosso comportamento) ou de forma contemplativa (valorizando e apreciando o mundo exterior que nos rodeia e suas circunstâncias).

De qualquer forma, o sossego e a serenidade nos obrigarão a estar em CONEXÃO com nós mesmos, a MEDITAR  para ajudar-nos a nos conhecermos melhor, a VIGIAR a quantidade e o sobrepeso que acumulamos de medos, culpas e ofensas, que tanto dano nos causam inconscientemente ao longo da nossa vida.

Irremediavelmente,  meditar e refletir nos obriga a embeber-nos da serenidade necessária  para apreciar a vida de uma maneira uniforme, a considerar nossas relações de forma lúcida e a manter nossa atitude e pensamento livres de elementos nocivos.

Progressivamente, nosso comportamento e nossa intenção se afastarão de conflitos desnecessários, e o mais importante:  uma vez que sejamos capazes de associar “o domínio da serenidade” à capacidade de suportar nossa solidão como companhia sem dramas, sem escapar de nós mesmos, sem provocar ruídos alheios com nossos medos, então, teremos um grande terreno ganho.

Porque quem for capaz de apreciar e conviver com sua solidão não dependerá do reflexo de outros, nem precisará perder sua autoestima para que reconheçam o valioso de sua pessoa. Simplesmente terá aprendido a respeitar e respeitar-se.

Meditemos  uns minutos diários para  exercitar a calma, a quietude, a paz. Para que a nossa vida e a de todos que nos rodeiam também se contagiem com os benefícios de viver em harmonia e sossego.

“O mundo é um espelho que reflete a imagem do observador”
Thackerry, William


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