Na vida se escreve, se apaga e se reescreve

Na vida se escreve, se apaga e se reescreve

Última atualização: 14 setembro, 2016

Walt Disney foi demitido do jornal onde trabalhava por falta de criatividade. Para continuar com sua vida fundou sua primeira empresa, Laugh-O-Gram Films, dedicada à animação. Depois de um tempo foi obrigado a fechar as portas. Finalmente se mudou para Hollywood onde por fim seus filmes começaram a fazer sucesso.

Existem muitas histórias como a de Walt Disney. Cada um de nós tem em nossas vidas momentos de fracasso em que somos obrigados a repensar e começar de novo. O sucesso, o fracasso e a aprendizagem são parte do nosso dia a dia, são as bases que nos fazem crescer como pessoas. Por isso na vida escrevemos, apagamos e voltamos a escrever.

O que significa ter sucesso na vida?

Para você, o que é ter sucesso? Significa o reconhecimento pelo seu trabalho, ser feliz na vida, sentir-se bem consigo mesmo e com os outros, ter dinheiro ou riquezas, ter uma família, ter um relacionamento ou filhos, viajar ao redor do mundo, ter trabalho e saúde?

Independentemente do que o sucesso signifique para você, conseguir o que você entende como sucesso gera confiança, o impulsiona a seguir em frente, e acima de tudo, o torna feliz. Elsa Punset, escritora e filósofa filha de Eduardo Punset, fala desses casos de efeito vencedor.

Quando você se sente vencedor, produz dopamina e isso lhe faz se sentir melhor e mais preparado, o que permite que você se esforce ao máximo para assim conseguir os objetivos que deseja. Ou seja, ter sucesso leva a ter mais sucesso. É como uma reação em cadeia.

Aprender com o fracasso

Para que você saiba como funciona o sucesso e o fracasso, contamos com um dado curioso: segundo algumas estatísticas, 90% dos produtos que saem no mercado fracassam. Portanto, fracassar não é a exceção, é a regra geral. No entanto, o fracasso normalmente não é bem visto.

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Saber que o fracasso é o mais comum deveria nos fazer pensar em como conviver com o fracasso de  uma maneira mais natural. A psicóloga Carol Dweck associa a forma como enfrentamos o fracasso com nossa ideia sobre o talento.

Existe uma visão que julga que o talento das pessoas é algo inato, ou seja, você já nasce ou não com talento e não existe mais nada além disso. No entanto, outra visão afirma que o talento é desenvolvido com base na perseverança e nos esforços para conseguir o que se deseja.

As pessoas do primeiro grupo enfrentam os objetivos como uma forma de demonstrar seu talento inato e acreditam que fracassar presume que eles não têm bastantes habilidades ou talento suficiente, portanto, têm medo de fracassar e não suportam a ideia de não alcançar o sucesso.

No entanto, as pessoas que pensam que o talento se desenvolve entendem o fracasso como uma prova do seu esforço e o veem com um ponto de vista positivo. O fracasso é uma forma de se tornar mais forte e melhor. Se você não fracassa, não melhora.

Aprender com o fracasso e assumir riscos na vida requer muita coragem. Nem tudo vai sair bem sempre, viveremos muitas decepções, mas nosso verdadeiro sucesso será aprender, amadurecer e crescer. Pense no que coloca um sorriso no seu rosto e lute por isso.

A inteligência emocional e o sucesso

No livro Inteligência Emocional (publicado em 1995) Daniel Goleman cita vários estudos baseados na vida de inúmeros jovens observados que conseguem pontuações muito altas em provas de inteligência.

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Nos estudos são comparados os níveis de satisfação desses jovens diante de conceitos como felicidade, prestígio ou sucesso no trabalho, e fica constatado que o coeficiente intelectual abrange aproximadamente 20% dos fatores que determinam o sucesso.

Os 80% restantes dependem de variáveis como a sorte, a classe social e, sobretudo, a inteligência emocional. Portanto, a auto-motivação, a capacidade de perseverança, a gestão do humor e a empatia são fatores mais determinantes do que a inteligência.

 


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