Como curar o desamor

Como curar o desamor

Última atualização: 18 julho, 2016

A alma dói, dói profundamente. Você sente que apesar de ter conhecido muitas pessoas no âmbito amoroso, nunca havia sentido antes o que sentiu por aquela pessoa especial.

Agora ele se foi, disse que conheceu um novo amor que o virou do avesso, que sente muito, que para ele você é agora somente uma amiga, uma irmã, mas que não sente nada mais… Enquanto ele explica, você acredita estar morrendo por dentro… é o desamor.

Você se pergunta vez após vez quando essa dor passará… enquanto todas as noites chora em silêncio, quando ninguém vê. Durante o dia faz mil coisas e tenta se enganar pensando que já o esqueceu, mas quando chega a noite, volta a se sentir sozinha e vazia, e volta a colocar aquela canção triste que parece que foi escrita para você.

“O mais difícil não é o primeiro beijo, e sim o último”

-Paul Géraldy-

Tenha paciência, porque o desamor pode ser curado 

Procuramos esquecer, mas não podemos. Não é tão simples fazer desaparecer todas as lembranças e, muito menos, os sentimentos.

Por mais que tentemos começar outros amores, fazer mil coisas distintas no dia a dia, nos afastar dos lugares onde estivemos juntos e nos quais nos lembramos com nostalgia e lágrimas nos olhos… Esquecer é complicado quando o amor nos invade por dentro. 

Quando a noite chega e estamos sozinhos com nós mesmos, quando o trabalhou terminou, as obrigações diárias, o amor volta e o sentimos intensamente.

“Não existe amor em paz. Sempre vem acompanhado de agonias, êxtase, alegrias intensas e tristezas profundas.”

-Paulo Coelho-

Mas o desamor, assim como o amor, é uma experiência que todos viveremos alguma vez, e somente por isso devemos estar felizes, porque teremos tido a sorte de conhecer o amor, de saber o que é.

Mesmo que ainda doa, o desamor também tem sua parte positiva: é o produto daquele intenso, precioso e bonito amor que um dia vivemose isso ninguém pode nos tirar.

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Como podemos curar o desamor?

  • Rodeie-se de pessoas queridas. As pessoas que nos amam e que estão ao nosso lado nos piores momentos podem nos tirar dessa tristeza falando, rindo conosco e nos ajudando a relativizar as coisas. Não se feche em seus pensamentos.
  • Aprenda que nessa vida só existe uma coisa certa… a morte. Pense que o tempo no qual esteve com a pessoa foi feliz. A vida é imprevisível e temos que nos acostumar com ela. Como diz o poema: “Tudo passa e tudo fica, mas o nosso lema é passar”.
  • Desfrute a vida de solteira. A sociedade impõe que a felicidade está sempre ao lado de uma pessoa e isso não é verdade. O importante é que sejamos felizes e podemos sê-lo sozinhos, acompanhados… somente busque sua felicidade.
  • Tome seu tempo. Chore, grite… mas logo siga em frente. Você é uma laranja inteira sozinha, não precisa de nenhuma metade.
  • Não fique com essa pessoa. As feridas precisam se curar. Não é bom ficar com a pessoa que ainda te desperta estes sentimentos. Divirta-se, conheça outras pessoas, “flerte” com elas… “existem mais peixes no mar”.
  • Não planeje vinganças. De que serve este feio e triste sentimento? Só serve para se machucar ainda mais. Mesmo que a pessoa tenha feito coisas ruins com você no final da relação, perdoe-a no seu íntimo e deixe-a ir sem rancores, sem vinganças.

Pense que o amor e o desamor fazem parte da vida e que os momentos ruins também passam, por mais cinza que você veja o céu agora, o sol voltará a brilhar. Aprenda com essa relação e siga crescendo.


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