Amar é cuidar. Simples assim, profundo assim

Amar é cuidar. Simples assim, profundo assim

Última atualização: 02 julho, 2016

Amar é cuidar. É simples. Não há amor que seja baseado no descuido. De fato, não há nada que caracterize mais o pensamento de um apaixonado que o de cuidar de seu par. Fazer isso significa atentar para os pequenos detalhes, valorizar quem temos ao nosso lado e fazê-lo se sentir especial, ouvido e amado.

Pode parecer muito óbvio para nós, mas a realidade é que a primeira coisa que costumamos abandonar é precisamente isso: o cuidado. Conhecemos a teoria com perfeição, sabemos que temos que conquistar a cada dia e que devemos manter a atenção sobre nosso par ou qualquer pessoa que queremos bem.
Na hora de colocar a teoria do cuidado diário em prática, no entanto, costumamos pecar pelo desinteresse e acabamos fazendo mal à nossa relação com atitudes de indiferença ou de procrastinação, ou seja, de postergação dos pequenos detalhes.
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O amor durará o quanto for cuidado, e será cuidado o quanto você quiser

Às vezes fazemos com o amor o mesmo que uma criança com sua bola. Ou seja, às vezes ignoramos o que temos para logo chorar porque o perdemos. É amplamente conhecida a expressão que diz que “não valorizamos o que temos até que o tenhamos perdido”.

Se não nos empenhamos em cuidar de nossas relações, nos arriscamos que se percam os sonhos e as vontades de manter o afeto ou o vínculo que nos faz felizes. Pensamos que nosso par ou as pessoas que nos rodeiam têm a obrigação de nos esperar, de nos aguentar, de nos compreender haja o que houver.

Mas a verdade é que é possível tolerar tudo, exceto que nossas necessidades sejam deixadas totalmente de lado. Com essa ideia, acabamos nos sujeitando e submetendo, criando ou alimentando um círculo vicioso muito ruim que deteriora os sentimentos que deviam estar sendo cuidados.

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As desculpas que alimentam a negligência

Costumamos nos explicar pelo pouco tempo que temos, mas o certo é que o que deteriora muitas vezes nossas relações é justamente a inércia, os hábitos, os costumes, a rotina. Assim, o que a priori não teria motivo para ser negativo, tende a ser destruidor se não for tratado da maneira correta.

Como deixamos de cuidar daqueles que amamos? Não alimentando os sorrisos diários, fechando os olhos ou deixando de perceber a reciprocidade. Isso acaba menosprezando a luz que o amor dá a nossa vida e tudo se torna muito mais superficial.

Então se apaga o que alimentava “o especial”, deixamos de nos sentir amados e parte de nossa relação começa a fracassar. Assim, a ausência do nosso interesse e de gratidão acabam gerando dúvidas em um par e a união se transforma em uma desunião.

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Não há amores eternos, há amores bem cuidados

Não há receita pronta para proteger o nosso amor, mas sabemos que podemos colocar todo o nosso empenho de modo que pelo menos a inércia não deteriore a relação. Porque não há amores que sejam eternos em si mesmo, mas há sim amores bem cuidados.

Assim, os pilares fundamentais de uma relação duradoura são a admiração, a concepção do casal como uma equipe, o conhecimento profundo do outro, a aprendizagem perante as dificuldades, a busca conjunta de soluções para os problemas e a partilha dos problemas e das felicidades.

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