7 sinais para conhecer a si mesmo

7 sinais para conhecer a si mesmo

Última atualização: 12 junho, 2017

Conhecer a si mesmo é, talvez, a tarefa mais árdua e também uma das mais importantes que é preciso empreender. Alguns sinais mostram se você conseguiu fazer isso em algum nível ou não. Poderíamos dizer que ninguém o consegue por completo, já que o processo é altamente subjetivo. Você é tanto o sujeito que conhece quanto o objeto a conhecer. Isso faz com que esta tarefa seja bem complicada.

Aceitar-se e valorizar-se é um dos sinais de que você conhece bem a si mesmo. Por sua vez, só quem se aceita e valoriza consegue viver de uma forma satisfatória. Por isso é tão importante este autoconhecimento, já que dele depende em grande medida a forma como você atua e os objetivos que alcança.

“Acredito que, de uma maneira ou outra, aprendemos quem somos realmente e depois vivemos com esta decisão”.
-Eleanor Roosevelt-

O que faz com que este processo de conhecer a si mesmo seja difícil é a educação e o entorno. Cada pessoa é interpretada por quem a rodeia, desde o momento do nascimento, de maneira inevitável. Em outras palavras, os demais dão um significado ao que você é e ao que faz desde que você começa a viver.

Nem sempre, ou melhor, quase nunca, esta interpretação é acertada. Ela tem mais a ver com os intérpretes do que com você mesmo. Por isso, o processo de autoconhecimento começa por se livrar destas visões. Como você sabe se conhece ou não a si mesmo? A seguir listamos alguns sinais que podem responder a esta pergunta.

Buscar a sua verdade em fatores externos

Um dos sinais de que você não se conhece é a tendência a buscar respostas, razões ou motivos em algum fator externo. Você não acredita que há sabedoria dentro de si. Menospreza o que há em seu interior e, por isso, dá validez aos elementos que estão fora de você.

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Talvez você não tenha se dado conta de que, no que tem a ver com seus sentimentos, suas emoções e o destino da sua vida, não há respostas fora de si mesmo. E se elas existem, são sempre parciais e possivelmente errôneas. Nada nem ninguém tem direito de dizer o que você deve fazer ou como deve se sentir. A resposta para tudo isso está sempre em você mesmo.

Você se compara aos demais

Comparar-se aos demais é uma maneira equivocada de responder às perguntas sobre quem você é e o que é capaz de fazer. É falso que se fulano conseguiu, você também consegue. Ou o contrário. Também é falso que se muitos caminham em um determinado sentido, este seja o caminho correto.

Ao comparar-se aos demais você está caindo em uma armadilha. Parece razoável comparar a cor amarela com a azul? Parece válido fazer um paralelo entre a água e a terra? A comparação, principalmente quando é neurótica, só leva à frustração ou ao falso amor próprio.

Você se arrepende de dizer “sim” ou de dizer “não”

Este é um dos sinais típicos da falta de autoconhecimento. Você mantém uma certa dúvida diante de todas as decisões que toma. Não importa se elas se referem a aspectos grandes ou pequenos, você sempre duvida das mesmas. E muitas vezes acaba optando por algo que não queria realmente.

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Você diz “sim” ou “não” porque se sente pressionado pelas circunstâncias ou por alguma pessoa. Você diz “não” por medo de ser ousado demais, ou diz “sim” porque sucumbe ao poder da maioria. Não consulta seu coração, sua mente ou sua experiência antes de se comprometer com um “sim” ou um “não”, e acaba se arrependendo.

Buscar a aprovação das figuras de poder

As figuras de poder exercem um grande fascínio sobre quem não conhece a si mesmo. Este é um sinal inequívoco. Na realidade, não se avalia a qualidade destas figuras de poder, mas lhes outorgamos importância e buscamos sua aprovação independentemente dos valores que representem.

A aprovação por parte de uma figura de poder compensa a sensação de incerteza causada por não conhecer a si mesmo. É uma forma de substituir o vínculo com o próprio eu por outro com um agente exterior com força suficiente para diluir as inseguranças pessoais.

As críticas ou brincadeiras dos demais o afetam profundamente

Como não foi desenvolvido um critério próprio para avaliar as ações pessoais, é outorgado um valor excessivo à opinião dos demais. Se esta opinião é positiva, há serenidade. No entanto, se a opinião é negativa ou de reprovação, o mundo desmorona.

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Depender da opinião dos demais é um caminho seguro para deformar progressivamente a imagem que você tem de si mesmo. Obviamente todos queremos que os demais nos aceitem e pensem coisas boas a nosso respeito. Mas não podemos sacrificar a nossa identidade por isso. Caso contrário, a situação se converte em uma escravidão.

Você não admite cometer erros

Quando você não conhece a si mesmo, costuma julgar-se com muita severidade. Conhecer é compreender. E quando você se compreende, os julgamentos se relativizam. Não olhamos apenas os resultados, mas também os processos, as causas e consequências.

A compreensão suscita raciocínios mais amáveis. Se você comete um erro, consegue se perdoar mais facilmente porque entende que isso faz parte de um aprendizado. Se você não se conhece, assume um erro como uma ameaça. Você teme anular a si mesmo e desaparecer.

Reações impulsivas diante do conflito

Quem conhece a si mesmo não se sente atraído pelo conflito. Sabe que suas energias emocionais são limitadas e que não se pode dar ao luxo de gastá-las em exercícios desnecessários. Com quem não se conhece acontece o oposto: a pessoa busca o conflito como uma forma de se reafirmar. No entanto, nunca busca conflitos de grande envergadura, somente coisas pequenas.

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Um dos sinais que indica um bom grau de autoconhecimento é o autocontrole. Se você se conhece, sabe gerenciar suas emoções e raras vezes se deixa levar por impulsos imediatos. Caso contrário, você reage intensamente diante de situações triviais, porque sente que quase tudo o coloca em risco.

Dedique-se a conhecer a si mesmo

O autoconhecimento é uma tarefa que leva toda uma vida, mas qualquer esforço neste sentido vale a pena. Vale porque lhe permite alcançar um maior grau de consciência, de independência, de liberdade e de segurança. Não se negue a oportunidade de navegar entre os enigmas e as maravilhas da pessoa mais importante: você mesmo.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.