O que nos custa tanto pode acabar em um momento

O que nos custa tanto pode acabar em um momento

Última atualização: 28 fevereiro, 2019

Custa tanto para economizarmos nossos recursos financeiros, e um segundo para gastarmos o que economizamos, e ainda mais. Custam tanto certos sacrifícios que fazemos, muitas vezes durante uma vida inteira, e um segundo para os desfazermos, desconstruindo-os. Impérios pessoais e emocionais desmoronando em questão de instantes.

Custa tanto nos estruturarmos, nos apoiarmos em certos padrões, nos mantermos em pé, e apenas um dia para nos desestabilizarmos e cair. Custa tanto colocarmos tijolo por tijolo, pedra por pedra, até a construção final, e basta uma única tempestade para danificar nossas estruturas.

acabar com suas economias

Custa tanto encontrarmos os amigos-irmãos, os amores verdadeiros, a posição profissional satisfatória e almejada, e tantas outras coisas que nos são caras. São anos de voltas e mais voltas, até completar o trajeto que nos completa e onde montamos morada. Onde sossegamos o espírito.

Custa tanto para nos desvencilharmos do que não é bom, elevado ou querido por nós, e uma única atitude, acontecimento ou influência nociva, pode nos fazer retroceder quase o caminho todo que nos levou adiante.

Custa uma vida para nos fazer fortes, e um golpe para nos derrubar ao chão.

Nossas conquistas custam, dia após dia, empenho, perseverança, paciência.

Uma vida toda de lutas e vitórias, levada a uma queda estrondosa, que se apresenta em acontecimentos alheios à nossa vontade (ou não).

O preço que pagamos para termos e sermos o que somos costuma ser alto – para permanecermos em certo nível financeiro, pessoal, profissional. Tudo nos custa esforços infindáveis, requer bom senso e sabedoria.  E pode desabar em apenas um momento. Começa com um pensamento, atitude ou gesto. Interior ou exterior.

acabar atingindo suas metas

A fragilidade existe, ainda que não a vejamos a olhos nus. A impermanência das coisas, a instabilidade, a facilidade para a queda ou para uma postura arriscada. O caminho, até aqui, não foi fácil. O patrimônio conquistado é valioso.

Andar na corda bamba é para os artistas circenses; para nós, que não somos especialistas nisso – meros mortais – o melhor, mesmo, é pisar em terreno firme, confiável… Usufruir dos benefícios e vantagens com os quais fomos presenteados (por mérito), em meio às tempestades, golpes duros e lobos maus que, eventualmente, ameaçaram, com os seus potentes sopros, derrubar nossas casinhas de concreto, construídas arduamente ao longo da existência de cada um de nós.

O que é que te custa tanto?

Texto escrito por Bia Cantanti
Saiba mais sobre a autora em:
http://muitomaisbiacantanti.blogspot.com.br/
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