5 benefícios psicológicos da dança

5 benefícios psicológicos da dança
Adriana Díez

Escrito e verificado por a psicóloga Adriana Díez.

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Você ainda não conhece os valiosos benefícios psicológicos da dança em sua vida? Ainda não experimentou tudo que a dança pode lhe oferecer? Conheça estes 5 benefícios e você entenderá que existem razões poderosas para começar a mover seus pés, sua mente e seu corpo ao ritmo da música.

A dança é uma linguagem universal, duas ou mais pessoas podem se conectar e se comunicar apenas com o movimento de seus corpos, a música define o ritmo e sua vontade de se mover faz o resto. É por isso que a dança oferece a oportunidade de conhecer novas pessoas sem a necessidade de falar, e de se expressar sem a necessidade de usar palavras.

A seguir apresentaremos alguns dos benefícios psicológicos da dança mais destacados para nossa mente e nosso corpo.

Os benefícios psicológicos da dança

Dançar para desenvolver a criatividade

Quando permitimos que nosso corpo flua com a música, fazemos o cérebro trabalhar livremente. Não precisamos de linguagem, apenas sentir e expressar de forma corporal. A espontaneidade e a criatividade nos abrem, nos permitindo avançar por novos caminhos e buscar novas soluções, o cérebro procura rotas alternativas, testando e liberando alguns dos nossos nós.

Peter Lovatt, diretor do Laboratório de Psicologia de Dança da Universidade de Hertfordshire, realizou um estudo no qual afirmou que a dançar ajudava o cérebro a gerar novas rotas de pensamento e novos circuitos neurais.

Bailarina dançando em bosque

Dançar como uma forma de se conectar

Dançar nos permite nos conectarmos com nós mesmos, com o nosso interior. Ao dançar  expressamos sentimentos que podem nos habitar inconscientemente, ou inclusive liberar tudo aquilo que pesa dentro de nós. Dançar nos dá a oportunidade de nos conhecermos através de uma nova linguagem.

A conexão não fica apenas para nós, a dança fornece sua parte social e abre as portas para conhecer pessoas novas. A dança une pessoas de todas as idades, a dança permite que duas pessoas de diferentes países falem o mesmo idioma e, sobretudo, aproxima pessoas com gostos totalmente diferentes, unidas tão somente pela música e pelo ritmo.

Dançar melhora o humor e a autoestima

Quando você dança, sua mente se liberta e permite que você esqueça seus problemas para se concentrar em seus pés. Quando você dança, seu cérebro libera dopamina e serotonina, substâncias que permitem que sua mente se liberte do estresse e gere felicidade. Outros estudos encontraram dados que apoiaram a hipótese de que a dança poderia ajudar a melhorar as dores no corpo, assim como as dores de cabeça e as dores nas costas e alguns sintomas de depressão.

A dança nos permite unir o corpo, a mente e a alma, melhorar as conexões e fortalecer a autoestima daqueles que a praticam, melhorando o relacionamento consigo mesmo e com os outros. Ela também permite gerar mais confiança em si mesmo e em seus parceiros de dança. Ao nos desinibirmos e provarmos nossa criatividade na pista, abrimos nossas portas dentro de nós, que nos ajudam a nos amarmos um pouco mais.

Mulher dançando diante do por do sol

Dançar desacelera o envelhecimento do cérebro

Um estudo realizado por M. Joe Verghese (2003) foi capaz de mostrar que a dança favorece as sinapses neuronais, retarda a perda de volume do hipocampo que ocorre naturalmente com a idade, e protege o cérebro a longo prazo. Este autor comprovou em outro de seus estudos que a dança estimula o sistema nervoso central e a atividade cerebral.

Conhecendo agora todos os benefícios psicológicos da dança, aproveite a música, deixe sua mente livre, proteja seu cérebro do passar dos anos. Pense que a dança lhe oferece a oportunidade de estimular a sua criatividade. Em suma, solte seus pés, porque música e a dança fazem soar o coração.

“As expressões mais autênticas das pessoas estão em sua dança e na sua música. O corpo nunca mente”.
– Agnes de Mille-


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.