5 expressões que é melhor não utilizar
Há expressões que é melhor não utilizar, pois foram criadas pelo ódio. São palavras ou frases empregadas quase sempre em momentos de raiva e cujo objetivo é destruir. O problema muitas vezes é que cumprem seu papel: ferem, marcam e até mesmo devastam uma pessoa. Quase sempre são proferidas por alguém que detém uma falsa autoridade.
Por mais que se tenha desavenças com os outros, há expressões que nunca deveríamos nos permitir usar. E não deveríamos fazer isso porque são mensagens violentas. Aqui não estamos falando da agressividade nascida de contradições ou diferenças, mas de atos violentos que apenas geram mais violência e destruição.
“É possível conseguir algo após horas de briga, mas com certeza também se pode conseguir algo com apenas três palavras impregnadas de afeto.”
-Confúcio-
É aconselhável que as pessoas que utilizam esse tipo de expressões façam uma reflexão sobre o que as motiva a empregá-las. Há mais coisas além de raiva por trás dessas palavras. A verdade é que ganhamos quando essas palavras são erradicadas das nossas vidas porque até as ofensas têm um limite razoável. Em seguida, mostraremos cinco dessas expressões que é melhor não utilizar e guardar na gaveta do esquecimento.
Expressões que é melhor não utilizar nunca
Tonto, bobo, idiota… e sinônimos
Faríamos bem em não chamar ninguém de “tonto”, “bobo”, “lento” ou um dos dez mil sinônimos que essas palavras têm. São palavras ofensivas quando as pronunciamos fora de um contexto descontraído, sobretudo quando as dizemos com raiva e em um tom depreciativo.
Trata-se de uma ofensa que se dirige à essência da pessoa. Classifica, ou melhor, desqualifica a capacidade mental dessa pessoa. Nesse sentido, esses rótulos ultrapassam, e muito, os limites da crítica. É um ato de violência psicológica que destrói. Nunca deveríamos utilizar essas expressões com ninguém, pois nenhuma pessoa é merecedora delas.
Fracassado
É uma das expressões mais utilizadas, especialmente depois de que boa parte dos filmes comerciais começaram a utilizar o termo “perdedor” ou “loser” como ofensa favorita. Nas sociedades altamente competitivas, e sobretudo consumistas, o sucesso tem limites muito importantes e assume uma conotação absoluta.
Uma perspectiva menos obtusa nos leva a ver que poucas vezes, para não dizer nunca, esse rótulo tem algum sentido. Os tempos de conquista se alternam com os tempos de perdas. Todos nós evoluímos e também caímos algumas vezes. Ninguém é categoricamente fracassado, assim como ninguém é absolutamente bem-sucedido. No entanto, designar as pessoas com esse tipo de rótulo significa uma tentativa de marcá-las com uma denominação que omite seu valor para si mesma e para a sociedade.
Você é um inútil
Esse tipo de expressão se torna verdadeiramente violenta quando é expressa por alguém que tem poder, seja quem for: um pai, um professor, um líder, etc. É nessas condições que revelam seu maior poder destrutivo. De qualquer maneira, independentemente da circunstância, é lamentável que um ser humano se refira a outro nesses termos.
Classificar alguém como “inútil” significa colocar em questão todas as suas ações. É uma classificação absolutista: refere-se ao todo da pessoa. E visa anular o outro, tentar fazer com que o outro desapareça dentro de uma categoria dos valores humanos. Não existe uma forma construtiva de empregar essa palavra com outra pessoa.
Você não consegue e não vai conseguir
Essa é outra expressão categórica que, além de ser extremamente ofensiva, também é muito falsa. Quem tem uma “bola de cristal” para determinar que alguém não consegue ou não vai conseguir fazer alguma coisa? A história está repleta de exemplos de pessoas que disseram “você não vai conseguir” e depois precisaram se retratar.
O que não sabemos é quantas tentativas não vingaram por essa falta de confiança induzida pelos outros. O ser humano é mutável e a vida é dinâmica. O que você não conseguiu fazer hoje, talvez se torne mais fácil de realizar amanhã. Ao mesmo tempo, ninguém tem o direito de dizer para o outro que ele não vai conseguir, por isso esta é uma das principais expressões que é melhor não utilizar.
Estranho ou esquisito
Essa é uma das expressões mais maldosas porque não é nem mesmo um insulto direto. Alguém é “estranho” ou “esquisito” em relação a quem? Qual é o parâmetro que se tem como base para definir alguém como estranho? E, por fim, o que há de errado em ser “estranho”? Onde está o problema em ser estranho?
Esse tipo de expressão procura atingir a dignidade do outro. A estranheza é, em princípio, uma virtude. O escasso não tem muito mais valor do que o comum? Assim, o problema não está nessa particularidade. Essas palavras são usadas para marcar e excluir. Para fazer com que o outro se sinta “fora” da regra ou do aceitável.
Se você é uma dessas pessoas que têm acessos de raiva incontroláveis, é importante rever o que está acontecendo. Não se esqueça de que as palavras, uma vez pronunciadas, não voltam atrás, e reparar o dano provocado pode ser quase uma missão impossível. Assim, as expressões destrutivas podem dar origem a conflitos mais sérios, para os quais a solução é complicada.
Por este motivo, mantenha-se longe destas expressões que é melhor não utilizar para tornar mais leve não apenas a vida dos outros, mas também a sua.