Autoconhecimento: a chave da felicidade

Autoconhecimento: a chave da felicidade

Última atualização: 02 outubro, 2015

Felicidade. O que realmente determina este conceito? É algo que se encontra por acaso graças aos projetos do destino ou das oportunidades? Ter felicidade depende exclusivamente de nossa conta bancária? A verdade é que não. Não é mais feliz quem tem mais, nem quem mais acumula, nem quem espera por um golpe de sorte quando encontra um trevo de quatro folhas em um jardim.

A felicidade, como as melhores coisas desta vida, está registrada nas mais comuns e pequenas coisas, aquelas que apreciamos e descobrimos. No entanto, também temos de levar em conta um aspecto essencial: para ser feliz, primeiro, você deve saber do que você precisa, o que o define como você.

Há pessoas que perambulam diariamente, vazias e sem rumo. Elas aspiram conquistar o mundo, mas ainda não começaram a degustar do que elas sempre tiveram em suas vidas. O autoconhecimento é a chave primária para ser feliz, para regular nossas experiências internas e ver com humildade e integridade como nós somos e do que precisamos.

Você se conhece? Vamos falar hoje sobre este conceito muito interessante, que por sua vez, é um dos pilares da inteligência emocional.

Autoconhecimento, ser consciente de si mesmo

Para entender essa ideia, vamos começar dando um exemplo. Temos um jovem, que, graças ao seu esforço, seu valor e uma oportunidade, alcançou uma boa posição de trabalho, mas não se sente feliz. Ele comprou um carro e uma casa… E ainda sente um vazio existencial, uma inquietude, que nenhum de seus relacionamentos afetivos ou os bens materiais conseguem preencher.

Pouco a pouco, tome as rédeas de sua vida e reflita sobre si mesmo, investigue o seu interior em busca de respostas. Talvez você queira viver muito rápido ou mostrar aos outros o que você pode fazer. Esteja ciente de que, até agora, você só procurou agradar aos outros, sua família, ou se mostrar para os seus amigos, mas nunca parou para pensar sobre o que você realmente precisava ou queria. Viveu “para fora, e não para o interior”.

Como podemos definir o autoconhecimento?

O autoconhecimento é a chave da felicidade

1. A capacidade de controlar as experiências internas, estar ciente de nossos estados mentais e agir de acordo com eles.

2. Às vezes, podemos perceber nossa insatisfação e, no entanto, nos obrigar a seguir o caminho normal, porque os outros assim esperam ou porque, simplesmente, estamos com medo de ir além da nossa “zona de conforto”. Desta forma, nos forçamos a virar o rosto para aquela voz interior que nos chama, para, simplesmente, nos deixar levar.

3. O autoconhecimento é um dos pilares da inteligência emocional. Na verdade, isto se trata de estar ciente de si mesmo, de suas emoções, atuando de modo reflexivo e em harmonia com todos aqueles que nos rodeiam. Nós entendemos a nós mesmos e, ao mesmo tempo, respeitamos e entendemos aos outros, mas isso não quer dizer que temos o direito de defender as nossas necessidades, mas sim de agir de acordo com nossos sentimentos e valores.

4. Para ser feliz, não é necessário acumular “coisas”, nem conhecimento. Você não é mais feliz porque sabe mais ou porque tem mais, e sim porque conhece mais de si próprio e goza de maior humildade. Se não sabemos onde estão os nossos limites, haverá sempre alguém que tentará ultrapassá-los. Se você não sabe o que quer, estará sempre buscando algo que nunca encontrará. Se você não apreciar o que tem e o que você é, você viverá sempre frustrado. Vale a pena? Certamente não.

O autoconhecimento é um exercício diário que todo mundo deveria praticar para gerir melhor este mundo complexo, que todos os dias nos presenteia com desafios e nos coloca em teste.

Ocasionalmente, a maior sabedoria reside precisamente na compreensão de nós mesmos, para que então possamos reagir em conformidade e em harmonia com as nossas emoções. Seremos mais honestos, mais simples, e não só poderemos ser um pouco mais felizes, mas também poderemos levar felicidade aos outros. Tente fazer isto hoje mesmo.

Imagem cortesia de: Vladimir Kush, Amanda Cass


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