Colorir, um prazer terapêutico

Colorir, um prazer terapêutico

Última atualização: 14 janeiro, 2016

Colorir, o simples ato de pintar uma superfície em branco, tem algo mais do que um propósito de criação. É um exercício de libertação, de conexão com o nosso eu interior…

É possível que você associe o ato de colorir com a infância. O cheiro dos lápis e esses desenhos prontos para ganhar vida nos trazem recordações de um passado muito marcante para todos nós.

Nos últimos anos, essa arte passou a ser algo mais do que uma tarefa destinada exclusivamente às crianças. Ela nos permite um momento de descontração, desaceleração do pensamento e criatividade.

Colorir é um exercício terapêutico e de reabilitação para diversos tipos de doenças.

Além disso, colorir ganhou um destaque tão grande que foram publicados muitos “livros para colorir” direcionados ao público adulto.

Qual é a sua finalidade? É chamada de arte anti-estresse, mas na verdade vai muito além disso.

Colorir esse tipo de desenho guia nossa mente por mundos de fantasia e mágica, onde nos desconectamos dos problemas do dia a dia e nos divertimos pintando uma série de desenhos complexos.

Jovens autores, como Johana Basford, representam essa tendência com muito sucesso.

“O jardim secreto” e “A floresta encantada” são dois exemplos de best-sellers que cativaram milhões de adultos por sua arte libertadora e terapêutica.

Colorir faz bem para a mente

Colorir, uma terapia com muitos benefícios clínicos

Embora seja verdade que o recente sucesso desses livros atinja um público que quer apenas apreciar a simples arte do desenho e pintura, colorir é um exercício de grande importância no campo da reabilitação cognitiva.

– Pessoas com vários tipos de demência e doenças neurológicas podem se beneficiar desse exercício que melhora a coordenação motora e a orientação espacial.

– É um exercício simples que traz tranquilidade interior e desenvolve os processos cognitivos básicos como a concentração, a criatividade e a motivação.

Estabelece uma conexão interior e a mente se acalma e se harmoniza através das cores, aliviando a ansiedade e o estresse.

–  As crianças com diversos tipos de necessidades e deficiências podem se beneficiar, por exemplo, colorindo as mandalas.

Colorir é um ato solitário e silencioso onde uma poesia interna é expressada através de múltiplas emoções, e de repente tudo se harmoniza. Todos nós podemos nos beneficiar com esse exercício.

Colorir, um ato simples de liberação no dia a dia

Por que não? Os seguidores dessa arte asseguram que é uma tarefa relaxante e prazerosa.

O simples ato de abrir as páginas em branco nos transporta para os complexos e prazerosos mundos da fantasia.

Colorir faz bem para a mente

Algumas pessoas escolhem a caneta, outras o lápis de cor ou giz de cera. Brincar com as cores tem um efeito curativo. Seja como for, a opinião é sempre unânime: estamos diante de uma forma de arte que gerencia o estresse, oferecendo todas estas dimensões:

– Colorir coloca em funcionamento os dois hemisférios cerebrais, combina a imaginação com lógica, com criatividade e a concentração com liberdade interior.

– Não são somente as pessoas que levam uma vida estressante que compram esses livros. A maioria os escolhe por sua beleza estética e porque a pintura evoca o lado criativo e artístico que todos nós temos.

– Cada pessoa tem as suas preocupações e se concentra nesses desenhos por curiosidade ou porque gosta de desenhar. De qualquer forma, a opinião em relação aos benefícios relaxantes é unânime.

Colorir cura muitos outros aspectos. Através de um passeio pelas cores, desbloqueamos as emoções internas. Quando escolhemos determinados tons, de alguma forma, mostramos como está o nosso humor e estado emocional.

Às vezes, quando outros tipos de terapia falham, os exercícios para colorir permitem que a pessoa desfrute de um breve momento de independência e solidão. Essa conexão com o nosso interior pode ser muito catártica.

Um fato curioso é que Carl Gustav Jung estudou a arte de colorir mandalas. Segundo ele, as imagens circulares exercem um poder curativo sobre a alma; essa é a magia das mandalas.

É por isso que a maioria dos livros vendidos atualmente sempre incluem representações fascinantes com formas circulares.

Quando desenhamos ou pintamos exercitamos a mente. Em primeiro lugar, buscamos informações, internalizamos o desenho e escolhemos as cores de acordo com o nosso gosto pessoal e personalidade.

Enquanto desenhamos meditamos, organizamos as ideias e liberamos as tensões… Pode haver algo melhor? Experimente!


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.