A forma de ser conforme o país de origem

A forma de ser conforme o país de origem

Última atualização: 28 junho, 2016

Como nosso país de origem influencia nossa forma de ser? Esta é uma pergunta que os pensadores e cientistas têm feito há muitos séculos. As respostas para essa pergunta vão desde um determinismo geográfico até aquelas que enfatizam a essência humana universal.

A verdade é que a cultura em que a pessoa foi educada tem uma grande influência sobre como ela é, o que pensa e o que sente. Também é fundamental na opinião que temos sobre nós mesmos. Não existe uma “forma nacional de ser”, mas em cada país são valorizados certos traços e valores.

“Curamos o nacionalismo viajando”

-Camilo José Cela-

É claro que também existem certos traços de personalidade que são comuns a todos os seres humanos, independentemente da sua cultura. Margaret Mead, uma antropóloga inglesa que ficou famosa no início dos anos vinte, mostra que mesmo nas culturas mais exóticas existe uma separação de tarefas e competências de acordo com o gênero. Existem também expressões estéticas que são muito valorizadas pela comunidade em todas as culturas.

O modo de ser e os estereótipos

Não é fácil estabelecer um conjunto de traços que definam a forma de ser de um determinado país ou origem. Às vezes, existem muito preconceito e estereótipos sobre certas culturas. Além disso, o fato de alguns atributos prevalecerem não quer dizer que todos os habitantes de um país sejam da mesma forma.

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É evidente que há usos e costumes predominantes que impregnam a maneira de ser das pessoas que compartilham uma mesma cultura. Estão expostos aos mesmos fatos históricos que deixam uma marca, mais ou menos semelhante, nas pessoas afetadas por eles.

Por outro lado, cada nação tem um conjunto de valores ou antivalores, tanto a nível familiar quanto na educação formal. No entanto, não podemos esquecer que, devido a interesses políticos e econômicos, são construídos estereótipos para humilhar qualquer grupo humano.

É o que aconteceu, e muitas vezes ainda acontece com os judeus, que são chamados de “trambiqueiros”, com os índios americanos chamados de “dissimulados, sujos e degenerados” ou com os vietnamitas de “sanguinários, preguiçosos e loucos”.

As principais características associadas ao país de origem

Para efeitos de definição do modo de ser, é comum que haja uma divisão baseada na origem cultural. Desse modo, aparecem grupos bem diferenciados: os anglo-saxões, os latinos e os orientais. Embora cada grupo inclua um grande número de países, com diferenças significativas entre eles, há características que são comuns a todos.

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Dizem que os anglo-saxões se caracterizam principalmente pelo seu individualismo; são pessoas independentes, reservadas e práticas. Geralmente são bastante competitivas e valorizam a liberdade e a autonomia acima de tudo.

Eles apreciam a precisão, o rigor e o método. São considerados monótonos, práticos e inteligentes. Os anglo-saxões têm o conceito de sucesso e fracasso muito arraigados e organizam a sua vida em torno deles.

O oriental cultiva um profundo senso de honra, que é expressado por uma obediência cega às autoridades e uma enorme autoexigência. Nos países orientais são respeitados e reverenciados todos os tipos de hierarquia: desde as familiares, religiosas e políticas.

São pessoas disciplinadas que, ao mesmo tempo, exaltam o respeito e a tolerância para com os outros. Suas ações são pautadas pelos princípios éticos e valorizam, acima de tudo, a capacidade de trabalho e a honestidade de uma pessoa.

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Os latinos são pessoas extrovertidas e de boa conversa; não se ligam muito às regras e, em vez disso, são propensos a aproveitar os prazeres da vida. Eles são criativos, hospitaleiros, amigáveis e generosos.

Os latinos podem renunciar ao sucesso profissional em troca de uma vida mais tranquila entre os amigos e familiares. Têm um grande senso de humor e gostam de expressar o que sentem através da arte. Eles têm a fama de serem os melhores amantes e são profundamente apegados a suas famílias.


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