Quero morrer jovem, o mais tarde possível
Quero morrer jovem, o mais tarde possível. No programa de Iñaki Gabilondo, Quando eu me for, um grupo de cientistas analisa os avanços da ciência no rejuvenescimento celular e como isso afetaria o envelhecimento da população.
Não há evidências empíricas de que a longevidade tenha atingido o limite em 120 anos, o que abre uma porta para o aumento da sobrevivência.
Aubrey De Gray, um gerontologista biomédico inglês formado na Universidade de Cambridge, é um pesquisador conhecido por sua forte defesa da ideia de que uma expectativa de vida indefinida é possível.
Ele acredita que os cientistas não apenas serão capazes de parar o envelhecimento do corpo humano, mas também desenvolverão estratégias para restaurar a juventude.
Algumas vozes da comunidade científica estão sendo adicionadas a esses preceitos. Existem muitas possibilidades de que, nos próximos 20 ou 30 anos, sejamos capazes de desenvolver medicamentos para transformar um idoso de sessenta ou setenta anos em uma pessoa jovem de 40 ou até de 30 anos.
“Fazendo transplantes de coração, salvei 150 vidas. Se eu tivesse focado antes na medicina preventiva, poderia ter salvo 150 milhões de vidas”
-Dr. Christian Barnad-
Quero morrer jovem, o mais tarde possível
As pessoas que viverão 130 anos já nasceram. Juan Carlos Izpisua, farmacêutico espanhol, aponta para essa direção. Suas publicações excedem 26.000 citações e se concentram na biologia das células-tronco e seu desenvolvimento.
Seus estudos visam identificar os mecanismos moleculares e celulares responsáveis pelo desenvolvimento embrionário. Suas contribuições têm um enorme potencial na área de transplantes e na luta contra o envelhecimento.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) conseguiu desenvolver uma técnica que permite eliminar os danos que se acumulam nas células com a idade.
O método poderia ajudar a parar, ou mesmo reverter, uma das principais causas do envelhecimento.
A equipe de cientistas, sob a direção do biólogo Nikolay Kandul, conseguiu encontrar uma maneira de eliminar as mutações genéticas que se acumulam nas mitocôndrias, as pequenas organelas responsáveis pela produção de energia dentro das células. O trabalho foi publicado em 2016 na Nature Communications.
A vida em nosso planeta é formada pela combinação de quatro letras, ACGT. Uma célula humana tem cerca de 3.200 milhões de letras. Erros mínimos no alfabeto de uma célula dão origem a doenças, algumas delas incompatíveis com a vida. Tudo isso pode ser reduzido com esses novos avanços na regeneração celular.
“Em 2045 a morte será opcional e o envelhecimento será uma doença curável”.
-José Luis Cordeiro, fundador da Singularity University no Vale do Silício-
Será possível parar o envelhecimento progressivo do corpo humano?
A prova de que a cura do envelhecimento é possível é que já existem células que não envelhecem na natureza, como as germinais, as cancerígenas e algumas bactérias.
Na biologia, as células mais famosas são as HELA. Analisando-as, foi possível descobrir, já em 1951, que o câncer é imortal e não envelhece.
Essa nova imortalidade mudará todo o conceito de sociedade, pois o que acontece nas células-tronco, que nunca envelhecem, poderia ser transferido para todo o corpo.
Há outra data crucial em tudo isso, 2029, o ano em que o teste de Alan Turing se tornará realidade. Este cientista britânico assegurou que chegará o dia em que um ser humano não será capaz de distinguir entre si mesmo e outro igual ou uma forma de inteligência artificial.
Cada tecnologia ajuda a criar novas tecnologias e há uma aceleração da aceleração, o que permitirá que em dez ou quinze anos um cérebro humano possa se conectar à internet. A tecnologia desempenhará um papel crucial na reversão do envelhecimento.
Até mesmo falar, que é uma capacidade primitiva, será feito de forma telepática no futuro graças aos avanços tecnológicos, como se fosse mágica.
“Quando você deixa de fazer uma contribuição, você começa a morrer”.
-Eleanor Roosevelt-
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- Bolter, J. D., & Enberg, M. (2017). El próximo paso: La vida exponencial. Obtenido de Entornos aumentados y nuevos medios digitales: https://www. bbvaopenmind. com/wpcontent/uploads/2017/01/BBVA-OpenMind-Jay-Davi-Bolter-Maria-Engberg-Entornosaumentados-y-nuevos-medios-digitales. pdf.
- https://elpais.com/tag/juan_carlos_izpisua/a
- Kandul, NP, Zhang, T., Hay, BA y Guo, M. (2016). Eliminación selectiva de ADN mitocondrial con deleción en Drosophila heteroplasmática. Nature communications , 7 , 13100.