Os melhores livros de autoajuda

Os melhores livros de autoajuda

Última atualização: 27 julho, 2015

É sempre bom ler, seja lá qual for o tema, porque podemos deixar nossa imaginação voar e, além disso, aprender sobre algo em particular. Os livros de autoajuda nos ajudam a superar uma ruptura sentimental, ter mais sucesso em um negócio, aprender a perdoar ou a dizer o que sentimos, etc.

Alguns títulos são “clássicos” na área da autoajuda e lhe explicam os passos a seguir, fazem perguntas ou lhe indicam como agir; outros são uma história com “moral”, para ser utilizada como fonte de inspiração. Não são complicados de ler e nem mesmo extensos, mas o bom é que contêm uma mensagem muito importante e profunda, que nem é preciso enfeitar, pois é direta e simples. Os ensinamentos desses livros provocam uma mudança na sua visão da vida e do mundo, na maneira como enfrenta cada situação e como soluciona os problemas.

Se você já leu algum antes, poderá voltar a apreciá-los. Os especialistas dizem que um mesmo título lido várias vezes na vida nos traz novas experiências e perspectivas, porque não somos iguais ao que fomos há dois anos e nem como seremos em mais cinco.

Os melhores livros de autoajuda

1. Quem mexeu no meu queijo?  (Who moved my cheese, em Inglês): “Uma maneira surpreendente de enfrentar a mudança no trabalho e na vida pessoal” é o subtítulo escolhido por Spencer Johnson, o autor. Foi escrito em forma de parábola e conta a história de dois ratos e as suas buscas por queijos. Descreve quatro reações típicas de uma pessoa diante de um problema ou de uma situação, ou seja, resistir por medo de algo pior, detectar o ponto de mudança, aprender a adaptar-se ou se apressar a agir. Foi lançado em 1998 e é uma análise simples, mas também demolidora, das mudanças e dos problemas, mas, sobretudo, de como enfrentá-los.

2. O Cavaleiro da armadura oxidada (The Knight in Rusty Armor, em Inglês): é um livro de autoajuda escrito por Robert Fischer, com alguns elementos humorísticos, assim como de motivação. É um livro que pode ser lido desde a juventude até a terceira idade e reflete o processo de mudança em uma pessoa que não consegue expressar os seus sentimentos. O protagonista é um cavaleiro egocêntrico, que não compreende e nem valoriza o que possui, maltrata as pessoas e as coisas que o rodeiam. Vai se fechando cada vez mais em sua armadura até que se oxida e não pode retirá-la. Empreende uma viagem pela trilha da verdade, em direção a três castelos. Fala sobre a importância de se abrir para o mundo e de dizer o que se sente.

3. O homem em busca de sentido (Trotzdem Ja zum Leben sagen. Ein Psychologe erlebt das Konzentrationslager, em Alemão): é um livro de psicologia escrito por um psiquiatra austríaco chamado Viktor Frankl e publicado em 1946. Relata vivências pessoais e a história do campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, mas vista do seu interior. Está dividido em duas partes, que tentam responder a pergunta “como o dia a dia em um campo de concentração afeta a mente, na psicologia do prisioneiro?”. Tenta compreender as mudanças psicológicas dos prisioneiros, mas também é uma onda de esperança e de valorização da vida.

4. O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince. em Francês): é o livro mais conhecido do escritor Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943. Trata-se de uma história com ilustrações em aquarela, onde um piloto que está perdido no Saara, logo após um acidente com o seu avião, conhece um pequeno príncipe que vem de outro país. O livro possui uma temática filosófica e fala sobre as críticas sociais a respeito de como os adultos veem as coisas. Mesmo que seja considerado um livro infantil, ele apresenta observações muito profundas sobre a vida e a natureza do homem, como por exemplo no encontro entre o príncipe e a raposa, onde se pode ler a frase mais conhecida do livro: “Só se enxerga bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. É um convite à reflexão sobre o amor, sobre as relações humanas, e sobre a perda das coisas que são realmente importantes na vida.

5. O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le Papillon, em Francês):  é uma história que foi ao cinema, escrita por Juan Dominique Bauby. Apesar de não se tratar de um livro de autoajuda com todas as letras, é uma autobiografia que relata a história do escritor através de um relato objetivo e duro, além de importante. Quando Bauby sofre, aos 43 anos, de uma embolia massiva, passa três semanas em coma. Ao sair desse quadro, descobre que o seu corpo está totalmente paralisado e que não pode se mexer, falar, comer, nem respirar sem ser supervisionado. Sua mente funciona sem problemas, mas não pode se comunicar com ninguém. Só consegue mexer a sua pálpebra esquerda. Nesse “novo mundo”, controla nada mais do que duas coisas: a memória e a imaginação. Serve para valorizar muito mais a nossa vida e desfrutar dos pequenos detalhes de cada dia.


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