Vivemos cercados de vampiros emocionais?
“Todos já fomos destruidores emocionais pelo menos uma vez na vida. Levar as coisas para o lado pessoal te faz uma vítima fácil para essas pessoas. Se você aceita o lixo emocional do outro, ele passa a ser seu também, mas se você não levar as coisas para o lado pessoal, será imune a todo o veneno, mesmo que esteja passando por momentos ruins.” – Dr. Miguel Ruiz
Os vampiros emocionais são pessoas normais, porém carregadas de negatividade e que se alimentam da nossa energia e bom humor. Costumam hipnotizar a todos com seu encanto e cordialidade, transmitindo uma grande confiança, mas assim que entram em nossas vidas, percebe-se que aumentam sua própria auto-estima se aproveitando de nós, através da manipulação.
A maioria dessas pessoas leva consigo um egoísmo semelhante ao das crianças (caprichos, birras, querem tudo na hora), e consideram que suas necessidades são as únicas e as mais importantes. Nunca cometem erros, não admitem falhas, e nunca se sentem culpados. Não valorizam o esforço, o apoio, nem o afeto alheio. Eles querem tudo para seu próprio benefício, nunca oferecem ajuda e costumam dar as piores desculpas. Costumam usar o que sabem contra nós. Não costumam seguir regras, nem normas.
Eles podem se comportar como incríveis companheiros e grandes trabalhadores, enquanto suas necessidades corresponderem com as nossas. No entanto, quando acontece o contrário, se tornam destruidores do nosso humor, até que conseguem nos atingir completamente. Somos obrigados a conviver diariamente com muitos deles (companheiros, vizinhos, familiares, etc.). O psicólogo J. Berntein, especialista no tema, resume vários tipos de personagens:
Vampiros antissociais são divertidos e contra as regras sociais, levam uma vida excitante e são acostumados à realização imediata de seus desejos. São incapazes de oferecer algo em troca.
Os histriônicos querem sempre ser o centro das atenções, transformam qualquer situação cotidiana num espetáculo e nunca reconhecem os próprios erros. São aqueles que nunca pensam no próximo, e se consideram perfeitos e talentosos, sendo conhecidos como narcisistas. São vampiros perigosos que se aproveitam de você, e ao alcançar seus objetivos soltam a típica frase, “Não me lembro de ter te conhecido…”.
Os viciados em segurança e controle, os obsessivos-compulsivos, podem ser perigosos caso seus atos prejudiquem ou interfiram em seu sentido de controle e ordem. Querem impor seu perfeccionismo a tudo e a todos, acreditam no castigo e na censura como estratégias válidas para moldar o comportamento dos demais. Em alguns casos, inclusive, chegam a desfrutar do sofrimento alheio;
Por último, existe um tipo de vampiro paranóico, que procura um significado oculto em qualquer lugar. Para estes, nada é transparente e tudo gera desconfiança. Dificilmente conseguem perdoar.
A melhor opção para escapar da submissão consiste em afastar-se deles, sem nunca esquecer que somos nós quem devemos assumir sempre o controle. Tratarão de mudar nossas regras e atitudes, até modificar nossos valores e nos afastar, inclusive, das pessoas mais próximas. Usarão todo o seu potencial negativo, da confusão e do medo para nos controlar e diminuir nosso nível de energia positiva. Devemos evitá-los sem medo, sem renunciar à força interior que nos faz tomar atitudes corajosas e que nos torna menos vulneráveis.