3 diferenças entre a maturidade e o masoquismo emocional

3 diferenças entre a maturidade e o masoquismo emocional

Última atualização: 14 janeiro, 2016

Se passamos por eventos estressantes em nossa vida, poderemos deduzir que, em muitas ocasiões, nossas estratégias de enfrentamento nos tornaram mais maduros. Entretanto, em outros momentos, nos tornamos mais temerosos e frágeis.

Negar que somos seres emocionais é negar uma parte importante do que nos torna pessoas adultas.

Muito melhor do que ignorá-las ou controlá-las de uma forma pouco inteligente, vamos tentar diferenciar as situações nas quais se atua com maturidade emocional de outras nas quais essa maturidade brilha por sua ausência.

A primeira obrigação de todo ser humano é ser feliz.

A segunda, fazer os outros felizes.

– Cantinflas –

1. Pensar em você não é egoísta, é básico para sua felicidade e para as pessoas que o rodeiam

Seja seletivo com as pessoas e com a forma como você se relaciona emocionalmente com elas. Uma pessoa negativa em nosso entorno pode provocar uma onda de pessimismo e falta de energia que é contagiosa.

Você é amigo, filho, colega de trabalho ou namorado, mas não um profissional da psicologia dotado de ferramentas para conseguir que uma pessoa consiga sair desse estado.

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 Às vezes, é muito saudável saber cortar determinadas conversas, fechar portas para dar um passeio, colocar uma música ou se concentrar em melhorar sua própria vida, antes do que a dos outros.

Se você tentar abraçar tudo e for sensível diante dessas situações alheias, provavelmente você vai precisar de ajuda no futuro.

Você não é cruel por isso; é apenas uma pessoa que também tem seus limites emocionais.

2. Ficar dando voltas em um problema sem parar não quer dizer que você esteja tentando resolvê-lo

Sempre nos disseram que devemos refletir sobre os nossos problemas para encontrar soluções, mas… Onde está o limite de estarmos ocupados com a nossa mente? Isso não tira nossa atenção dos outros aspectos da vida?

Apresentamos esta metáfora que ajuda a percebermos esse fato:

Imagine cair em um fosso e ter uma venda nos olhos.

Não há nenhuma ferramenta para sair do fosso exceto uma pá, e não pensou em uma estratégia válida para conseguir sair dele  em uma direção correta.

Então, não ocorre a você outra ideia para sair do fosso que não seja cavar e cavar.

Você esteve fazendo alguma coisa para sair dessa situação, mas na verdade o fosso é cada vez maior e você está mais fundo nele

Com essa metáfora descrevendo o uso de uma excessiva atividade mental para solucionar algum problema ou dilema, nos damos conta de que os pensamentos não estão sendo aliados, mas nos afundam cada vez mais nessa situação desagradável.

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3. Não é preciso negar ou esquecer as situações desagradáveis. Você deverá aceitá-las, deixá-las estar e soltar a negatividade que elas evocam quando voltam para nós

Muitas pessoas alegam que a vida seria muito mais fácil com um tipo de “reset interno” que eliminasse tudo de ruim que aconteceu em nossa história e que nos entristece tanto.

Então, se tivéssemos essa estratégia mágica, andaríamos pela vida como crianças, mas sem nenhuma graça.

Não seríamos seres únicos e individuais, mas sim cópias do que a sociedade nos diz que é ser uma pessoa tranquila e feliz.

otimismo

A tranquilidade e a sabedoria não vêm da ausência de erros, do esforço para ocultá-los, nem do ressentimento e amargura decorrente deles.

  • Ser masoquista é lembrar-se diversas vezes desses erros para envenenar nossa paz.
  • Ser imaturo é não lhes dar importância suficiente e não aprender com eles.
  • Ser maduro emocionalmente é aceitá-los, recolher seus ensinamentos…. e não apenas não repetir mais esse erro, mas também generalizar esse ensinamento para outros aspectos de sua vida.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.