4 problemas de autoestima mais comuns

4 problemas de autoestima mais comuns
Beatriz Caballero

Escrito e verificado por a psicóloga Beatriz Caballero.

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Nossas experiências vão formando e desenvolvendo nossa autoestima, tanto de forma positiva quanto negativa. A avaliação que fazemos sobre nossa forma de ser e o conjunto de características que compõem nosso próprio eu influenciam nosso bem-estar. Por isso, a importância de não deixar de lado os problemas de autoestima.

A autoestima é um dos pilares do nosso funcionamento vital. O motor que nos impulsiona para nos sentirmos bem ou mal. É por isso que o seu cuidado é tão importante. Mas às vezes as experiências, as percepções, as comparações ou as mensagens que recebemos podem nos enganar e influenciar a forma como nos valorizamos. Vejamos quais são os 4 problemas de autoestima mais comuns e como enfrentá-los.

Sentir que não valemos nada, que não somos aptos ou capazes, ou simplesmente ter um conceito negativo de si mesmo, são sinais de alerta que indicam uma baixa autoestima.

Os 4 problemas de autoestima mais comuns

Ter uma imagem negativa de nós mesmos

Nossos olhos são o primeiro espelho pelo qual nos olhamos. Uma visão realista de nós mesmos deve levar em conta tanto os aspectos positivos (virtudes) como os negativos (defeitos).

Se colocarmos “óculos escuros”, não deixaremos passar a luz e só nos concentraremos em nossos defeitos. Enquanto formos capazes de mudar nossos óculos, a percepção e a avaliação que temos de nós mesmos serão modificadas. É impossível que sejamos apenas uma mala quebrada cheia de defeitos. Além disso, como vamos ver o lado bom da vida, se não somos capazes de ver coisas boas em nós mesmos?

Quando o cinza governa nossas vidas, talvez tenhamos que explorar outras cores, outras alternativas…

Mulher observando paisagem

Não estar seguros de nossas ações e pensamentos

Dizem que duvidar é algo sábio, mas quando questionamos nossas ideias ou ações continuamente, a insegurança pode nos atrapalhar. Se nos acostumarmos a desconfiar de nossas habilidades e ações, tiraremos nosso valor e, como consequência, teremos baixa autoestima.

Amar a nós mesmos implica confiar em nós mesmos. Acreditar firmemente em nossos valores e princípios e estar dispostos a defendê-los. Agora, também implica retificar quando erramos.

Esperar que os outros aprovem o que queremos fazer e até mesmo o que pensamos não é o caminho. Muitas vezes eles não sabem o que queremos ou têm prioridades diferentes. Por que não nos arriscarmos e começarmos a ser nós mesmos? Desta forma, deixaremos de ser vulneráveis ​​para os demais e começaremos a praticar a autenticidade.

A impossibilidade de nos aceitarmos

Um dos principais problemas de autoestima é a falta de aceitação própria. Quando não nos damos a oportunidade de reconhecer nossas qualidades e aceitar nossos erros e sentimentos, não estamos aceitando como somos.

Se não conseguimos encaixar as diferentes partes que nos compõem, nossa autoestima ficará sem forças e se romperá em pedaços. Nosso crescimento será limitado e também nossos relacionamentos.

O que há de errado em se descobrir? Aceitar-se implica a possibilidade de continuar a crescer e também abre as portas para a transformação e para a mudança. Carl Jung já dizia: “O que você nega o submete. O que você aceita o transforma”.

Mulher com problemas de autoestima

A presença de sentimentos negativos frequentes

Todos nós vivenciamos momentos em que temos sentimentos negativos ou não resolvidos, mesmo que não sejamos plenamente conscientes deles. Os sentimentos negativos que surgem de forma constante indicam problemas de autoestima e podem ser externados de várias maneiras:

  • Falta generalizada da alegria de viver
  • Incapacidade de ver o lado positivo das coisas
  • Odiar a si mesmo
  • Ansiedade
  • Mudanças de humor repentinas ou exageradas
  • Culpabilidade neurótica
  • Reações exageradas
  • Hipersensibilidade e/ou hiperativação
  • Impotência
  • Autodestruição
  • Indecisão crônica
  • Perfeccionismo

Assim, também é importante rever a imagem que formamos de nós mesmos a partir de como nos sentimos. Porque se nos sentimos mal, esta será muito mais negativa do que se experimentarmos sentimentos positivos. Por exemplo, a vergonha pode nos imobilizar, a raiva pode nos atrasar e a tristeza pode nos levar a um total descuido e desconforto.

Analisarmos a nós mesmos de tempos em tempos nos dará pistas sobre como nos valorizamos e nos permitirá gerenciar como nos sentimos.

A autoestima é o esqueleto do nosso “eu”

Os problemas de autoestima podem levar à derrota e ao fracasso se os ignorarmos. Trabalhar nossa inteligência emocional irá nos ajudar a gerenciar e melhorar a maneira como nos valorizamos.

Os valores, os costumes, as apreciações e a aceitação são alguns fatores que influenciam nossa maneira de ser e agir. Além disso, o que acreditamos e percebemos que os outros pensam sobre nós também é muito determinante. Criar consciência para trabalhar corretamente nossa autoestima facilitará a realização de nossos sonhos e, acima de tudo, o alcance do bem-estar. Não devemos esquecer que amar a si mesmo é o começo de tudo.

“A felicidade não é o que temos, é o que somos. Então não devemos confundir conceitos, somos seres humanos, não teres humanos”.
– Ángel Rielo-

Mulher com problemas de autoestima

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.