7 perguntas para ganhar autoconhecimento
O que você faz em seu dia a dia para ganhar autoconhecimento?
Muitas vezes quando chegamos na terapia o psicólogo nos sugere questões que nos obrigam a aprofundar pelo menos um pouco o conhecimento que temos sobre nós mesmos, o autoconhecimento. O mesmo acontece quando estamos com amigos e a conversa segue para lugares mais profundos. Pode acontecer até mesmo quando estamos lendo um livro. Qualquer momento pode nos levar a refletir se estivermos dispostos a isso.
Questões importantes para ganhar autoconhecimento
1. Qual é a característica que você mais gosta em você? E a que menos gosta?
Essas perguntas ajudam a conhecer a percepção que temos de nós mesmos, ou seja, como está a nossa autoestima.
Se você tentar responder a essas duas perguntas, descobrirá o que acha de si, como se valoriza. Se não souber como responder e não conseguir identificar nenhum aspecto positivo, talvez tenha que buscar um modo ou alguma estratégia ou técnica para melhorar sua autoestima. Se alcançar essa melhora, se sentirá melhor consigo mesmo, terá mais energia e ganhará mais estabilidade emocional.
2. Quais são os quatro adjetivos que te descrevem melhor?
Essa é uma das perguntas para ganhar autoconhecimento que pode perfeitamente ser feita numa entrevista de trabalho. E não é só para quebrar o gelo. Dependendo da sua resposta, e da ordem dela, saberão como você se enxerga. Algumas respostas comuns nesse contexto são “responsável e sério” ou “trabalhador, exigente e comprometido”.
Recomendamos que você tente ser um pouco mais original, destacando algo que ressalte alguma virtude sua, que te valorize e que seja sua distinção em relação aos outros. Por exemplo, se você for uma pessoa prudente, destaque como isso o torna precavido. Se você gosta de refletir e buscar soluções, opte por falar sobre ser analítico ou resolutivo. Se você normalmente gosta de ajudar os outros, diga que é cooperativo, empático ou prestativo.
Para responder adequadamente, você terá que se conectar consigo mesmo. Se realmente quiser se conhecer, não vale dizer a primeira coisa que aparecer na cabeça. Pare um pouco, reflita e identifique os melhores adjetivos que te descrevem.
3. O que está faltando para você ser feliz?
Esta é, talvez, uma das melhores perguntas de autoconhecimento que você pode fazer a si mesmo. Se sua resposta foi “Mas eu já sou feliz”, maravilhoso! Isso acontece quando já converteu a felicidade em um estado normal de ânimo. Obviamente ninguém é feliz as 24 horas de um dia, ninguém está pulando de alegria os 7 dias da semana, mas é possível ter a felicidade como algo inerente.
Ter alcançado isso tem relação com mostrar-se grato, saber focar as prioridades pessoais e dar relevância para as coisas que já se tem. Não lutar contra o presente, nem viver no passado, mas sim saber relaxar nesse instante, tendo em mente o futuro mas sem ansiar por ele.
Se, pelo contrário, você fizer uma lista enorme de coisas que te faltam para que seja feliz, propomos uma segunda reflexão. Veja o que é realmente essencial. É tão importante assim ter mais dinheiro? Uma casa maior? Um telefone mais potente? O carro da moda? O valor monetário e os papéis que desempenhamos não são tão importantes quanto questões internas que podemos listar. A verdadeira felicidade está no interior, nunca no exterior. Não se esqueça disso.
4. Se você pudesse voltar no tempo, mudaria algo?
É claro que quase todo mundo se arrepende de alguma ação ou de como alguns fatos transcorreram em suas vidas. Isso é praticamente inevitável. Algumas pessoas esquecem mais facilmente que outras, e sabem deixar a angústia de lado. Outras não. Propomos então que tome consciência dessas experiências que até hoje lhe fazem mal e fale sobre elas. Falar expulsa a dor e ajuda a superar.
Se você está paralisado por não ter feito algo que gostaria no passado, saiba que nunca é tarde. Ninguém é covarde por definição e não tem mais escolha. Além disso, não é recomendável se afundar em memórias ruins e em arrependimentos. O mais saudável é aceitar o que passou, assumir, deixar ir e fazer o que pode ser feito no agora. Se você não se sente capaz disso, pode sempre pedir a ajuda de um psicólogo.
5. Há algo que te deixa com raiva?
Se você souber de antemão como reage a certas situações, poderá dizê-lo para as pessoas com as quais convive e melhorar a relação. Por outro lado, se você se der conta de que seu estilo de demonstrar sentimentos como a raiva é muito agressivo, pode conscientemente tentar exercer um maior autocontrole. Desse modo, terá menos chances de ferir alguém, física ou emocionalmente. O objetivo é se expressar verbalmente, mostrar seus motivos e sentimentos e se fazer entender.
A questão é identificar quais estímulos e situações costumam incomodar. Desse modo, no momento oportuno, alguma estratégia pode ser utilizada para não deixar a raiva crescer.
6. O que seus amigos diriam se fizéssemos essas mesmas perguntas sobre você?
Se você é muito fechado e não consegue se mostrar e se abrir para os outros, pode pensar da seguinte maneira: se sua relação com o outro for a de uma amizade ou amor verdadeiro, você será aceito e compreendido. Amigos sabem ouvir, querem compreender e não julgar. Seus problemas serão seus problemas, e não você por completo. Tente se abrir um pouco e notará que recebe apoio e ajuda.
7. Você está andando em direção ao seu objetivo?
Essa é uma das perguntas para se conhecer melhor que mais pode ajudar no caminho para ganhar autoconhecimento. Faça essa última reflexão. Você está dando pequenos passos em direção a sua meta ou simplesmente está sendo levado pelo dia a dia e pela rotina?
Infelizmente, ganhar na loteria não é algo que está em nossas mãos, mas decidir como será nosso caminho e como queremos ser sim. Você é o único dono da sua vida. Suas decisões moldam seu futuro. Não deixe que ninguém decida por você nem que a rotina acabe se tornando seu caminho. Não tenha medo das grandes perguntas da vida porque suas respostas são as que determinam caminhos mais bonitos, em maior sintonia com sua essência.
Faça essas perguntas a si mesmo para se conhecer melhor. Esforce-se para respondê-las e no fim se dará conta de que você tem mais poder sobre o que acontece com você do que pensava. Ou tudo ao contrário. Talvez conclua que agora é o momento de deixar a vida um pouco à mercê do acaso, para ver as surpresas e lições que podem surgir. O acaso também é importante. Em todo caso, lembre-se sempre: crescer implica ganhar autoconhecimento, implica mudança e desenvolvimento. Força!