Como masturbar uma mulher: passo a passo

A masturbação e as preliminares são uma parte fundamental do sexo. Como masturbar uma mulher? Se você está interessado neste tópico, nós o encorajamos a aplicar alguns dos nossos conselhos.
Como masturbar uma mulher: passo a passo
Laura Ruiz Mitjana

Escrito e verificado por a psicóloga Laura Ruiz Mitjana.

Última atualização: 16 novembro, 2023

O sexo é um tema muito pessoal, conectando as pessoas em seus âmbitos mais íntimos. Relacionamentos sexuais saudáveis ​​são aqueles baseados em afeto, respeito e paixão. Claro, não existe uma maneira única de fazer sexo, mas podemos recorrer a algumas ideias para desfrutar ainda mais desta prática. Neste artigo, vamos nos concentrar na masturbação feminina: como masturbar uma mulher passo a passo?

Embora não haja uma maneira única de fazê-lo, já que o sexo é baseado na imaginação e na aventura e não tem limites, aqui propomos uma forma possível de aproveitar com o seu parceiro sexual. São ideias práticas que irão guiá-lo na masturbação feminina, embora você possa experimentar adaptações ou realizar as mudanças que considerar adequadas.

Como masturbar uma mulher passo a passo

A seguir, listamos uma série de etapas de como masturbar uma mulher e fazê-la se divertir. Lembre-se de que o “propósito” não é tanto que ela chegue ao orgasmo, mas sim fazê-la desfrutar do momento até alcançá-lo.

Prazer sexual

Comece pouco a pouco

Quando se trata de masturbar uma mulher e fazer com que ela goste, é importante que você vá aos poucos. Nesse sentido, recomendamos não ir “direto ao ponto”, ou seja, direto ao clitóris. Lembre-se de que o clitóris tem mais de 8.000 terminações nervosas, portanto, começar nessa área seria “queimar” todo o processo de excitação anterior.

Tente começar com outro tipo de abordagem: beijos, carícias, uma massagem sensual… Crie um momento especial, faça com que o sua parceira se sinta confortável; você pode usar música, aromas relaxantes, luz baixa, afrodisíacos…

Estimule o clitóris (suavemente)

Quando o ambiente já estiver propenso a encontros sexuais e você tiver iniciado esse primeiro contato, você pode estimular o clitóris, mas aos poucos. Trabalhe de baixo para cima, começando pela parte interna das coxas. Esta área tem muitos nervos que estimularão indiretamente o clitóris e farão sua parceira desfrutar.

Experimente acariciar suavemente suas coxas, mas sem tocar seus órgãos genitais. É uma maneira da mente e do corpo dela se “prepararem” para o momento de máximo prazer posterior.

Existem alguns brinquedos sexuais, como vibradores para mulheres, que são ideais para estimular a parte interna das coxas por meio de vibrações suaves. Neste caso, opte por começar com uma velocidade mínima para aumentá-la gradualmente.

Estimule a parte inferior da vulva

Você está em um ponto em que já percorreu as pernas da sua parceira sexual e atingiu o início dos seus grandes lábios. É hora de estimular a parte inferior da vulva. Experimente mover os dedos em movimentos de círculos concêntricos e vá, aos poucos, aumentando o ritmo, mas sem acelerar muito.

Trata-se de aumentar gradualmente o nível de intensidade e prazer. Isso ajudará você e a sua parceira, aos poucos, a ficarem cada vez mais excitados. Lembre-se: sem pausa, mas sem pressa.

Aprofunde um pouco mais

Depois de passar pela parte inferior da vulva e os grandes lábios, preste atenção aos pequenos lábios. Eles são os mais internos da vulva. Tente usar os dedos, movendo-os para cima e para baixo na área com movimentos suaves.

Ao abaixar os dedos, tente contornar a entrada da vagina. Você pode repetir essa etapa até sentir que é hora de seguir em frente.

Chegue/volte ao clitóris

Quando já tivermos feito as preliminares, podemos começar a nos preparar para estimular, diretamente, o clitóris, que é a área mais sensível da vulva. Se a sua parceira sexual for clitoriana, através da estimulação adequada do clitóris ela conseguirá atingir o orgasmo.

Você também pode tentar estimular a zona G do clitóris. Experimente fazer, com os dedos, a forma de um círculo, quadrado ou até mesmo o alfabeto inteiro.

Quanto mais você atrasar, melhor. Tente percorrer as diferentes áreas do clitóris; lembre-se de que essa estrutura possui muitas áreas sensíveis. Cada pessoa gosta de uma forma ou de outra e, neste sentido, você pode se aventurar a conhecer melhor a sua parceira.

Em seguida, tente levantar ligeiramente a tampa que “esconde” a glande do clitóris. Experimente dar pequenos toques rápidos no clitóris com a ponta dos dedos.

Estimule a zona G

É hora de buscar o orgasmo na sua parceira sexual (sem ficar obcecado; lembre-se de que o importante é a “jornada” até ele). Com as mãos sempre limpas, insira um dedo na entrada da vagina. Você pode introduzir gradualmente mais de um. Cuidado com as unhas para não machucá-la. O ideal é usar um lubrificante para melhorar a lubrificação e a sensação.

Voltando aos seus dedos, você pode começar com um, usando as falanges e gradualmente entrando e saindo da vagina. Acompanhe todo esse processo com carícias e beijos, que sempre aumentam o nível de excitação. Lembre-se de que você pode combinar tudo com um brinquedo sexual, como um vibrador feminino ou masculino.

A chegada do clímax

O próximo passo para estimular uma mulher envolve uma leve pressão na parede frontal da vagina. Neste ponto, você notará uma área um pouco mais áspera. É o ponto G ou zona G, intimamente relacionado ao orgasmo.

Sincronize o movimento dos seus dedos com a sua respiração; isso pode excitar vocês dois. Não pare de estimular essa área e você verá como, se tudo estiver fluindo e se houver uma verdadeira conexão, toque, paixão e respeito entre vocês, o orgasmo virá.
A chegada ao clímax

Conclusões finais

Estas são algumas ideias de como masturbar uma mulher, embora, insistimos, a variedade seja importante no sexo. Você pode começar com este esquema e inovar gradualmente, introduzindo pequenas mudanças que ambos desejem. O importante é se conectar com a outra pessoa, fazer com que ela aproveite e se divirta.

“A sexualidade não é uma distração ou atividade de meio período. É uma forma de ser”.
-Alexander Lowen-


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