As curiosidades de três compositores brilhantes

As curiosidades de três compositores brilhantes

Última atualização: 16 fevereiro, 2022

Curiosidades sobre Bach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) foi desprezado pela nobreza e nunca foi considerado pela alta sociedade da sua época. Todos os seus consertos de Brandemburgo (6 em total) foram escritos como dedicatória ao Margrave da Corte dessa cidade da Alemanha. Ao recebê-los, foram guardados em uma gaveta até que alguém teve a ideia de tirá-los e estreá-los quando Bach ainda vivia.

Outro dado curioso é que este musico teve um total de 20 filhos, 7 com sua primeira esposa e 13 com a segunda, vários deles seguiram os passos de seu pai na arte de compor. Isto é algo que ele conhecia muito bem porque, quando criança, o Sr. Bach foi quem o formou musicalmente. Ele estava proibido de estudar partituras de compositores italianos como Vivaldi, mas de noite se levantava e as copiava à luz de velas.

Foi bem quisto por pessoas importantes da época: um conde e um rei. No primeiro caso, se tratava de uma pessoa que não podia dormir à noite. O médico lhe aconselhou que escutasse musica relaxante e ele decidiu contratar Bach para que lhe escrevesse uma obra o mais extensa possível para fazê-lo dormir. Recebeu o nome de “As variações de Goldberg” e era tocada ao vivo todos os dias em um dormitório. O segundo foi Frederico o Grande, que o convidou para tocar o seu clavicórdio para que a corte o visse. Logo após oferecer-lhe uma improvisação, ele lhe enviou um manuscrito de uma obra centrada nesse episódio.

Bach morreu cego e sempre sofreu com problemas de visão. Alguns dias antes de falecer, recuperou notavelmente a sua visão e aproveitou para compor a sua última cantata, na qual o coral dá graças a Deus de uma forma muito solene.

Curiosidades sobre Beethoven

Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827) teve muitos eventos curiosos em sua vida:

– Analisando o cabelo do compositor geneticamente, descobriu-se que ele tinha uma grande quantidade de chumbo no sangue, talvez por ter bebido em barris desse material. É possível que o seu mau gênio e sua surdez se devessem ao envenenamento do seu corpo.

– A bagatela para piano “Para Elisa”, na verdade se chamava “Para Teresa“, segundo se viu no manuscrito original de abril de 1810. Acredita-se que foi uma falha dos copiadores, já que Beethoven tinha uma péssima caligrafia.

– Este músico não chegou a ouvir a sua nona sinfonia porque, para a estréia, ele já estava totalmente surdo. Quando o conserto terminou, pensou que, por algum acidente ou motivo, tinham deixado de tocar, até que se virou e viu todos os espectadores aplaudindo de pé, já que a obra havia sido finalizada.

– Beethoven era um claro amante da natureza. Isso pode ser percebido ouvindo a sua sexta sinfonia, “A Pastoral”, onde ele procurou traduzir os sons da terra em uma orquestra.

– Costumava estar sempre desalinhado, com roupas velhas, gritando melodias que ia imaginando, com os cabelos despenteados, anotando coisas em seu caderno. Também sabe-se que tinha ataques repentinos de ira e o comparavam a um “animal selvagem” que chegou inclusive a destruir cômodos. Com as pessoas de quem gostava, como o seu sobrinho Karl, era realmente muito carinhoso.

Curiosidades sobre Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) era maçom e isto se sabia por várias atitudes, mas principalmente porque usava o número 3 com frequência, um numeral representativo desta ideologia e fundamental em seus rituais. Muitas de suas obras contêm o número 3. Por exemplo, na “Flauta Mágica” aparecem: três acordes maiores na abertura, três crianças que conduzem o protagonista para o bosque, três fadas, três provações, três instrumentos mágicos, três templos e três qualidades do principal.

Em quase todas as suas obras, Mozart incluía algo “acima do tom”, algo de erotismo camuflado, ainda que às vezes nem tanto. Compôs um cânone cujo título era totalmente pornográfico: Leck Mich im Arsch (Lamba o meu traseiro, na tradução).

Mas, alguns anos antes, era uma criança e era considerado um prodígio e um aclamado concertista aos 8 anos. Sua primeira sinfonia foi muito mais do que se esperava para uma criança da sua idade. A última que escreveu (número 41), composta antes de morrer, tem 4 notas iguais ao Andante da primeira: do, ré, mi, fá. Talvez não sabia que já não iria compor mais.

As testemunhas dessa época contam que Mozart não gostava do som da flauta, de forma alguma. Os concertos que escreveu com este instrumento foram por encomenda, e logo começou a substituí-lo pelo clarinete, que a partir daí passou a ser considerado apto para as orquestras.


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