Disfunção erétil: sintomas, causas e tratamentos

A disfunção erétil pode ter muitos fatores causadores. Entre eles estão aqueles que afetam o sistema vascular, o sistema nervoso e também o sistema endócrino. Neste artigo, iremos analisá-los em profundidade.
Disfunção erétil: sintomas, causas e tratamentos
Paula Villasante

Escrito e verificado por a psicóloga Paula Villasante.

Última atualização: 05 janeiro, 2023

A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de atingir e manter uma ereção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório.

Embora não se trate de uma condição grave, a disfunção erétil pode afetar muito a vida social e pessoal de um indivíduo, além da de suas parceiras. Essa condição afeta aproximadamente entre 5 e 20% dos homens.

Foram identificados diferentes fatores de risco para a disfunção: falta de exercício, doenças cardiovasculares, tabagismo, hipercolesterolemia e síndrome metabólica. Assim, ela pode ser prevenida controlando essas variáveis.

Sintomas da disfunção erétil

Os sintomas da disfunção erétil incluem:

  • Conseguir ter uma ereção às vezes, mas não sempre que se deseja ter relações sexuais.
  • Conseguir ter uma ereção, mas não pelo tempo necessário para ter relações sexuais.
  • Não conseguir ter uma ereção em nenhum momento.
Sintomas da disfunção erétil

Causas da disfunção erétil

A disfunção erétil pode ter muitos fatores causadores. Entre eles, existem aqueles que afetam o sistema vascular, o sistema nervoso e também o sistema endócrino.

Esse tipo de disfunção se torna mais provável quanto mais a pessoa envelhece. No entanto, uma pessoa não adquire essa disfunção por envelhecer.

Alguns dos problemas relacionados são os seguintes:

Problemas médicos relacionados

  • Diabetes tipo 2.
  • Doença cardíaca e circulatória.
  • Aterosclerose
  • Pressão arterial alta.
  • Doença renal.
  • Esclerose múltipla.
  • Doença de Peyronie.
  • Lesões causadas por tratamentos para o câncer de próstata, incluindo a radioterapia e a cirurgia da próstata.
  • Lesões no pênis, na medula espinhal, na próstata, na bexiga ou na pelve.
  • Cirurgia para o câncer de bexiga.

Aparentemente, homens com diabetes são entre duas e três vezes mais propensos a desenvolverem essa disfunção do que aqueles que não a tem.

Fazer uso de determinados medicamentos

A disfunção erétil pode ser um efeito colateral de muitos medicamentos comuns, como:

  • Medicamentos para pressão sanguínea.
  • Antiandrogênicos.
  • Antidepressivos.
  • Tranquilizantes ou sedativos.
  • Medicamentos para úlceras.

Problemas psicológicos ou emocionais

Determinados problemas emocionais ou psicológicos podem piorar a disfunção erétil. Estes são os apresentados a seguir:

  • Medo do fracasso sexual.
  • Ansiedade.
  • Depressão.
  • Sentimentos de culpa relacionados ao desempenho sexual ou a determinadas atividades sexuais.
  • Baixa autoestima.
  • Estresse sobre seu desempenho sexual ou em sua vida em geral.

Determinados comportamentos e fatores relacionados à saúde

Os seguintes fatores e comportamentos relacionados à saúde podem contribuir para a disfunção erétil:

Tratamento da disfunção erétil

Dependendo do tipo de disfunção erétil, diferentes tratamentos podem ser receitados:

  • Disfunção psicogênica erétil: uma opção é a terapia psicossexual, à qual podemos acrescentar alguma outra abordagem terapêutica. No entanto, ela leva tempo e seus resultados são variáveis.
  • Disfunção arterial pós-traumática em pacientes jovens: a taxa de sucesso a longo prazo da revascularização cirúrgica do pênis é de 60 a 70%.
  • Causas hormonais da disfunção erétil: a terapia de reposição de testosterona pode ser eficaz, mas deve ser utilizada somente após a exclusão de outras causas endócrinas de insuficiência testicular.

O tratamento de primeira linha é baseado em medicamentos orais: inibidores seletivos da PDE5. A eficácia é definida pela obtenção de rigidez suficiente para penetração. Esses medicamentos são:

  • Sildenafila (conhecido como viagra).
  • Tadalafila (conhecido como cialis).
  • Vardenafila (Levitra).
Homem pensativo

Todos esses medicamentos podem incluir efeitos colaterais, por isso é importante levar em consideração as circunstâncias da pessoa afetada pela disfunção.

Caso o paciente não responda a um tratamento, podem ser prescritos outros tipos, como injeções intracavernosas.

O alprostadil é o único medicamento para o tratamento intracavernoso dessa disfunção. A ereção surge de 5 a 15 minutos após a administração e sua duração depende da dose injetada. Outra intervenção consiste em um implante cirúrgico de uma prótese peniana.

Embora os tratamentos farmacológicos costumem ser eficazes, é importante mudar o estilo de vida para evitar esse tipo de disfunção. Muitas vezes, os fatores de risco que podem afetar negativamente a vida de certas pessoas levam ao aparecimento desses problemas.


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