3 estratégias para aumentar a autoestima

3 estratégias para aumentar a autoestima
Gema Sánchez Cuevas

Escrito e verificado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.

Última atualização: 26 julho, 2019

A autoestima, e mais especificamente seu estado e sua influência, tornou-se uma encruzilhada para muitos. São inúmeros os livros e artigos que a mostram como uma solução. Se você a tem, tudo fluirá, dizem. Se não a possui, tudo dará errado. O problema é que esse amor próprio é construído principalmente nos primeiros anos de vida e não se pode passar por isso duas vezes. Por isso muitos perguntam: existem estratégias para aumentar a autoestima quando a mesma não está bem estabelecida?

A resposta para essa pergunta é sim, claro. Quando alguém possui condições altamente favoráveis, é fácil que seu amor próprio se enraíze desde os primeiros anos de vida. Isso lhe dará uma força especial e mais possibilidades de encontrar bem-estar e a felicidade. Mas se isso não acontece, também é possível reparar raízes que não são tão fortes.

Então, aparece no horizonte outra pergunta: por que aumentar a autoestima? Embora pareça óbvio, às vezes não é tanto. A falta de amor próprio é a semente de muitos estados inconvenientes, o fator que aumenta seu risco. Também costuma resultar em uma inconformidade constante que não encontra alívio. Torna-se um desafio traçar metas realistas e alcançá-las. Resumindo, pode tornar a vida muito mais complicada. Para evitar isso, a seguir apresentaremos três estratégias eficazes.

Estratégias para aumentar a autoestima

1. Crie um lembrete

Há uma grande parte do nosso comportamento da qual não temos consciência, ou pelo menos nem sempre somos conscientes. Na maioria das vezes não podemos dizer exatamente por que pensamos como pensamos ou sentimos da maneira como sentimos. Simplesmente experimentamos a situação desta forma, mas não sabemos o motivo. Toda essa informação está no inconsciente, ou ao menos uma parte importante dela.

Homem com borboletas

A verdade é que, quando não há amor próprio, a mente opera de tal forma que negligencia muitos aspectos positivos de quem somos. É então que um lembrete se torna um instrumento valioso para aumentar a autoestima.

Trata-se simplesmente de usar um inventário escrito do melhor de nós. O que gosta sobre você, o que conseguiu hoje, os obstáculos que superou. Especifique quais são suas virtudes, habilidades e aptidões. Escreva suas boas ações. E, acima de tudo, verifique essa lista frequentemente. Ela ajudará a sua mente a funcionar como uma aliada, e não como uma inimiga.

2. Identifique os focos destrutivos

Quando o amor próprio está danificado, tendemos a ver o mundo a partir de uma perspectiva muito obscura. De uma forma ou de outra, projetamos nosso mal-estar sobre o que nos rodeia. Desta maneira, acabamos nos concentrando mais no negativo do que no positivo da realidade.

Também aparecem hábitos não construtivos, como nos compararmos aos demais, ficarmos com medo quando estamos prestes a alcançar uma conquista importante, ou deixar-nos levar pela inércia, porque dificilmente acreditamos em nossos próprios sonhos.

Mulher com estruturas saindo do rosto

Vale a pena manter uma atitude de observação diante de nós mesmos. O objetivo é identificar todas essas linhas de pensamento que nos levam a nos sentirmos mal. O mais provável é acreditarmos que tudo está errado não porque realmente está, mas porque criamos o hábito de interpretar a realidade dessa maneira. Ao observar e identificar isso, pouco a pouco nos liberamos desses costumes destrutivos.

3. O exercício dos cinco dedos

Este é um exercício proposto pelo psicólogo José Ignacio Fernández. Trata-se de uma das melhores estratégias para aumentar a autoestima. Compreende uma série de ações muito simples para melhorar o humor quando o desânimo nos invade.

As ações a serem realizadas são as seguintes:

  • Relaxamento. A primeira coisa é inspirar e expirar profundamente para alcançar um estado de maior relaxamento.
  • Primeira imagem mental. O aconselhável é primeiro estender as mãos e depois juntar o dedo indicador com o polegar. Nessa posição, lembre-se de algum momento da vida em que se sentiu amado e protegido. Por exemplo, um momento de desamparo em que outra pessoa estava interessada em cuidar de nós.
  • Segunda imagem mental. Agora você tem que juntar seu polegar com o dedo médio. Em seguida, pense em alguma situação em que obteve sucesso ou conquista.
  • Terceira imagem mental. Junte o polegar com o dedo anelar. Em seguida traga à mente alguma ação nobre que tenha realizado.
  • Quarta e última imagem mental. Finalmente, o polegar e o mindinho se encontram. Então você deve se lembrar de alguém que ame ou tenha amado de verdade.
Mão segurando borboleta

Esse exercício é útil nos momentos em que há muitas críticas ou falta de confiança em nós mesmos. É muito eficaz tanto para encontrar equilíbrio no momento quanto para aumentar a autoestima a longo prazo. Lembre-se de que, independentemente das circunstâncias, sempre podemos mudar e aprender a ser mais felizes.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.