Freud, uma vida cheia de curiosas paixões

Freud, uma vida cheia de curiosas paixões

Última atualização: 08 junho, 2015

A paixão por “Quixote”…
Fez Freud aprender a falar espanhol como autodidata, unicamente pelo prazer de ler “Dom Quixote de la Mancha” no idioma original. Isso permitiu que ele revisasse pessoalmente a primeira edição em espanhol de sua obra, elaborada por Luis López Ballesteros.

Freud, o escritor
Freud tinha uma grande habilidade para a escrita, que foi reconhecida por todos desde sua época de estudante. Em 1930, ganhou o Prêmio Goethe de Literatura na cidade de Frankfurt, na Alemanha, mas uma doença o impediu de receber pessoalmente o prêmio.

“Jofi”, seu fiel companheiro
Freud atendia seus pacientes acompanhado por seu cão Jofi, um Chow Chow que sua filha Ana lhe deu. Freud notou que o cachorro exercia uma influência tranquilizante em seus pacientes e dava dicas sobre seu estado emocional. Jofi também lhe ajudava a controlar o tempo das consultas.

As fobias do gênio
O pai da psicanálise sofria de duas fobias quase desconhecidas por todos. Ele tinha medo do número 62, a ponto de não se hospedar em hotéis que tinham mais de 61 quartos. Também sentia medo de samambaias.

A austeridade de Freud
Foi muito austero e pouco mundano. Tinha apenas três ternos, três pares de sapatos e três mudas de roupa íntima. Evitava eventos sociais, ainda que, frequentemente, se reunisse com seus colegas no Café Landtmann, onde sempre se sentava no mesmo lugar.

O tabaco e o câncer
Era fumante compulsivo e isso precipitou o câncer que sofreu no maxilar superior, que o atormentou por mais de 16 anos. Passou por grandes sofrimentos físicos no último estágio dessa doença. Passou por 33 cirurgias, todas sem êxito.

Rotinas imóveis 
Seus costumes eram rígidos e mantinha uma rotina muito metódica. Almoçava todos os dias às 13h em ponto. Às 14h em ponto saia para dar um passeio de 3km ao longo do centro e outras ruas de Viena. Detestava couve-flor e comia pouquíssimo frango.

Freud, o colecionador 
Colecionava estátuas antigas e, por isso, muitos de seus passeios vespertinos terminavam numa loja de antiguidades, onde adquiria novas peças. Seu repertório chegou a ser enorme e sua coleção é exibida, hoje em dia, em sua casa museu em Londres.

Uma morte assistida
Freud morreu em 1939, por conta de severas dores causadas pelo câncer. Pediu ao seu médico pessoal uma morte assistida, com injeções de morfina. Fazia apenas um ano que vivia em Londres, depois de sua saída forçada de Viena, onde viveu a maior parte de sua vida.


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