7 chaves para lutar contra a depressão pós-férias
O final das férias está se aproximando. Esqueça as cervejas geladas e o peixe frito, deitar na areia da praia e tomar sol. Chegou a hora de voltar para a rotina diária e lutar contra a depressão pós-férias.
Enfrentar a depressão pós-férias não é uma tarefa fácil. Mudamos o nosso ritmo durante as férias, praticamos alguns excessos, dormimos até tarde, bebemos mais álcool do que o normal, alteramos a alimentação, etc. Uma falta de controle que não poderemos nos permitir pelo restante do ano.
Por outro lado, apesar de não ser fácil lutar contra a depressão pós-férias, não é algo impossível. Por isso, hoje daremos algumas chaves para retornarmos ao nosso ritmo habitual de vida e para que esse processo de retorno não seja tão doloroso.
“Quando você gosta do seu trabalho, todos os dias são férias”.
-Frank Tyger-
O que é depressão pós-férias?
A depressão pós-férias é uma síndrome experimentada por algumas pessoas após o retorno das férias. Não estamos falando de uma depressão, mas de um estado de humor negativo em que predominam a nostalgia, a tristeza ou a apatia.
Essa síndrome não é uma patologia, mas um “transtorno adaptativo”. A pessoa que o sofre tem uma sintomatologia, na maioria das vezes subclínica, diante de um agente estressor específico, ou seja, o retorno ao trabalho ou à rotina.
O nível de tensão diminuiu muito e agora é necessário recuperá-lo novamente para enfrentar as exigências do dia a dia.
Recomeçar a rotina, o trabalho, o cuidado das crianças, a escola, os estudos, etc. Tudo isso poderá provocar irritabilidade, desânimo, tristeza, apatia ou problemas de sono.
Estima-se que 30% dos trabalhadores sofrem ou vão sofrer da síndrome ou depressão pós-férias quando retornam ao trabalho.
“Nenhum homem precisa tanto de férias quanto aquele que acabou de tirar férias”.
-Elbert Hubbard-
Chaves para combater a depressão pós-férias
1. Acorde cedo alguns dias antes de voltar ao trabalho
Dessa forma, a pessoa achará mais fácil retornar ao seu dia a dia, já que se adaptará aos horários habituais.
2. Não retorne de uma viagem no último dia de férias
Como a medida anterior, isso ajudará a pessoa a se adaptar gradualmente ao seu trabalho e à vida diária.
3. Divida os dias de férias
As pessoas que têm períodos de férias mais longos são mais propensas a sofrer da síndrome pós-férias. Por isso, é aconselhável dividir esses dias o máximo possível. Tire mais de um período de férias para retornar à rotina de forma menos abrupta.
4. Veja o lado positivo
Praticar a ‘atenção plena’ ou outro tipo de técnica meditativa em intervalos regulares pode afastar pensamentos negativos ou ideias irracionais, que são fontes de ansiedade.
Se o final das férias for interpretado de forma positiva, será mais fácil retornar. Isso será possível se você evitar pensar que o retorno será um fardo e encará-lo de forma positiva.
5. Coloque o despertador cinco ou dez minutos antes
Especialmente nos primeiros dias de readaptação, levantar antes do horário ajudará a ter mais tempo para se organizar, evitando a pressa e o estresse.
“Um período perpétuo de férias é uma boa definição do inferno”.
-George Bernard Shaw-
6. Não se sobrecarregue de trabalho no primeiro dia
Para tornar o retorno ao trabalho mais suportável, é melhor fazê-lo gradualmente, pouco a pouco. Comece com tarefas que não suponham um alto nível de pressão.
7. Faça atividades saudáveis nos dias anteriores ao retorno
Finalmente, embora não seja algo diretamente relacionado ao trabalho ou à rotina diária, fazer esportes e ter uma boa alimentação alguns dias antes da volta melhora a nossa capacidade de adaptação.
Além de ajudá-lo a liberar endorfinas (pequenas proteínas responsáveis por nos fazer sentir otimistas e relaxados), a atividade física possibilita que a sua mente se liberte do estresse concentrando-se na execução dos exercícios.
Em suma, o mais importante é fazer com que a mudança das férias para a rotina diária seja o mais suave possível. Dessa forma, conseguiremos enfrentá-la com uma atitude positiva diante do desânimo que o “retorno à realidade” após as férias pode nos trazer.
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Lavilla Rayo, J. (2012). Síndrome postvacacional. Clínica Universidad de Navarra.