O complexo de inferioridade

O complexo de inferioridade

Última atualização: 07 maio, 2015

O termo “complexo” virou uma mania para algumas correntes da psicologia. Hoje, existem todos os tipos de complexo, que vão desde o “Complexo de Brummel” (vestir-se com elegância exagerada), até o “Complexo de Chapeuzinho”(faz as coisas do seu jeito sem pensar nos riscos e consequências).

Na verdade, essas classificações estão mais preocupadas em rotular do que em entender porque as pessoas agem de determinada maneira.

Apenas dois complexos foram postulados pela psicanálise: o complexo de Édipo e o complexo de castração. No entanto, todos os complexos derivam do Complexo de Inferioridade, apresentado por Alfred Adler, no início do século XX. Depois disso, a palavra complexo tornou-se um curinga, que pode explicar qualquer comportamento humano.

O complexo nos aprisiona

Complexo de inferioridade é um pensamento irracional ou uma ideia distorcida de si mesmo. É um sentimento de que somos inferiores aos outros; acreditamos cegamente nisso e agimos como se fosse verdade.

A etimologia da palavra complexo, vem do latim “complectere”, que significa abraçar ou cobrir. Seguindo essa linha, podemos dizer que complexo é uma força invisível que nos aprisiona.

As pessoas com complexo de inferioridade acreditam que são piores que os outros: são mais frágeis, indefesos, incapazes, etc. Mas, quanto disso é verdade? Como essa ideia se instalou em nós? Será que acreditamos nisso realmente ou estamos presos aos olhos do outro?

O ciclo fatal

O complexado sofre muito e age de forma inconsciente e desesperada para reafirmar a opinião que tem de si mesmo ou provar o contrário. Alguns se arriscam em empreendimentos ambiciosos e acabam fracassando; outros nem se atrevem, porque já se sentem derrotados.

Não vamos lhe dar uma fórmula para a autoestima. Não é necessário repetir quarenta mil vezes no espelho o quanto você é belo, corajoso, inteligente e bem sucedido. Essas fórmulas de auto sugestão só funcionam como distrações.

O que podemos sugerir é que reflita sobre as seguintes questões questões:

1- O que lhe impede de ser a pessoa que você quer ser? São os seus “defeitos” ou a maneira como você os encara?

2- Você está envolvido em situações que está preparado para assumir ou prefere arriscar-se?

3- Como são os seus conceitos de “humildade” e “honra”? Você é do tipo, “eu sou pior que os idiotas que me criticam”? Ou “nasci para sofrer e não vou descansar até conseguir”? Qual é o seu tipo?


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