Por que gostamos de diferentes tipos de música?

Por que gostamos de diferentes tipos de música?

Última atualização: 06 abril, 2015

A música é considerada, por muitos, o alimento da alma. Ela pode nos transportar e estimular diferentes tipos de humor. A música pode ser considerada um reflexo bastante complexo da personalidade de cada indivíduo. O gênero musical rompe com qualquer barreira cultural, econômica, social e geográfica. Sendo mais um gosto subjetivo do que uma imposição feita pela indústria musical.

Mesmo que muitas pessoas tenham preferência por um gênero musical em particular (por exemplo o rock, pop, indie, clássica, salsa, entre outras), não são seguidores exclusivos de apenas um ritmo musical… Pode ser que uma mesma pessoa goste de KISS e, ao mesmo tempo, de Belanova, por exemplo.

Estudos sobre os diferentes tipos de música

Muitas universidades e professores estudaram, com o passar do tempo, o que determina os gostos musicais. Assim, por exemplo, percebeu-se que entre membros de uma mesma família (mesmo entre irmãos), os gostos podem variar significativamente, sendo, inclusive, opostos… Podendo ser comparados como a água e o azeite (funk versus rock).

Também foi descoberto que certas características da personalidade estão diretamente ligadas a certos tipos de música. No entanto, para a confirmação dessa teoria, seria preciso que uma pessoa conservasse exatamente o mesmo gosto musical por toda a sua vida… Por exemplo, as pessoas que gostam de reggae são pessoas que têm a autoestima elevada, são muito criativas, não muito trabalhadoras, amigáveis, extrovertidas e relaxadas. Já na música clássica, as pessoas têm personalidades com autoestima bastante elevada, são criativas e introvertidas. As pessoas do Pop têm, também, uma boa autoestima, não são muito criativos, porém são muito trabalhadores, amigáveis e extrovertidos. No entanto, a experiência cotidiana nos mostra que esses parâmetros não são cumpridos em todos os casos.

A música e o humor

A música também pode ser influenciada pelo humor da pessoa: é típico que, dependendo de como se encontra a saúde emocional, a pessoa prefira escutar determinado tipo de música e não outros… Quantos de vocês já ouviram músicas depressivas, emocionalmente tristes e que falam sobre rompimentos, após o término de um relacionamento? E mais, quantos de vocês já ouviram músicas alegres que convidam o corpo a dançar e pular para todos os lados, num dia feliz?

Além de uma arte, a música é uma sensação que condensa, em aproximadamente 4 minutos de duração, tudo aquilo que sentimos. Mas você sabia que, além de agradável, a música pode alterar o humor e melhorar a saúde? Pois é! É fato que a música, graças às diferentes pulsações e frequências de sons que emite, influencia diretamente o sistema circulatório e o sistema nervoso central, podendo mudar rapidamente o humor daquele que a ouve.

Por exemplo, recomenda-se escutar músicas instrumentais, ou relaxantes, em dias de estresse e de alta carga emocional. Isso porque este tipo de música ajuda a reduzir a frequência cardíaca, normalizando a tensão e limpando a mente. Já uma boa dose de rock pode dar energia suficiente quando o humor da pessoa está muito baixo, pois esse tipo de música aumenta os batimentos cardíacos, graças à percussão e à velocidade dos ritmos.

Definitivamente, a música deve sempre estar presente na vida do ser humano, já que sua melodia está ali para o nosso prazer e bem estar, além de também estar no mundo para fortalecer nosso espírito, nossa mente e nosso corpo, não importa o quão diferente seja o estilo a que pertence.

 

Créditos da imagem: photosteve101


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