
Antes de mais nada, é importante destacar a ideia de que o paradigma do atual modelo econômico de produção e gestão de recursos, bens e serviços baseado em “produzir, usar e descartar” pode estar obsoleto. Na verdade, há dados que…
A música é considerada, por muitos, o alimento da alma. Ela pode nos transportar e estimular diferentes tipos de humor. A música pode ser considerada um reflexo bastante complexo da personalidade de cada indivíduo. O gênero musical rompe com qualquer barreira cultural, econômica, social e geográfica. Sendo mais um gosto subjetivo do que uma imposição feita pela indústria musical.
Mesmo que muitas pessoas tenham preferência por um gênero musical em particular (por exemplo o rock, pop, indie, clássica, salsa, entre outras), não são seguidores exclusivos de apenas um ritmo musical… Pode ser que uma mesma pessoa goste de KISS e, ao mesmo tempo, de Belanova, por exemplo.
Muitas universidades e professores estudaram, com o passar do tempo, o que determina os gostos musicais. Assim, por exemplo, percebeu-se que entre membros de uma mesma família (mesmo entre irmãos), os gostos podem variar significativamente, sendo, inclusive, opostos… Podendo ser comparados como a água e o azeite (funk versus rock).
Também foi descoberto que certas características da personalidade estão diretamente ligadas a certos tipos de música. No entanto, para a confirmação dessa teoria, seria preciso que uma pessoa conservasse exatamente o mesmo gosto musical por toda a sua vida… Por exemplo, as pessoas que gostam de reggae são pessoas que têm a autoestima elevada, são muito criativas, não muito trabalhadoras, amigáveis, extrovertidas e relaxadas. Já na música clássica, as pessoas têm personalidades com autoestima bastante elevada, são criativas e introvertidas. As pessoas do Pop têm, também, uma boa autoestima, não são muito criativos, porém são muito trabalhadores, amigáveis e extrovertidos. No entanto, a experiência cotidiana nos mostra que esses parâmetros não são cumpridos em todos os casos.
A música também pode ser influenciada pelo humor da pessoa: é típico que, dependendo de como se encontra a saúde emocional, a pessoa prefira escutar determinado tipo de música e não outros… Quantos de vocês já ouviram músicas depressivas, emocionalmente tristes e que falam sobre rompimentos, após o término de um relacionamento? E mais, quantos de vocês já ouviram músicas alegres que convidam o corpo a dançar e pular para todos os lados, num dia feliz?
Além de uma arte, a música é uma sensação que condensa, em aproximadamente 4 minutos de duração, tudo aquilo que sentimos. Mas você sabia que, além de agradável, a música pode alterar o humor e melhorar a saúde? Pois é! É fato que a música, graças às diferentes pulsações e frequências de sons que emite, influencia diretamente o sistema circulatório e o sistema nervoso central, podendo mudar rapidamente o humor daquele que a ouve.
Por exemplo, recomenda-se escutar músicas instrumentais, ou relaxantes, em dias de estresse e de alta carga emocional. Isso porque este tipo de música ajuda a reduzir a frequência cardíaca, normalizando a tensão e limpando a mente. Já uma boa dose de rock pode dar energia suficiente quando o humor da pessoa está muito baixo, pois esse tipo de música aumenta os batimentos cardíacos, graças à percussão e à velocidade dos ritmos.
Definitivamente, a música deve sempre estar presente na vida do ser humano, já que sua melodia está ali para o nosso prazer e bem estar, além de também estar no mundo para fortalecer nosso espírito, nossa mente e nosso corpo, não importa o quão diferente seja o estilo a que pertence.
Créditos da imagem: photosteve101