Quem sempre ajuda a todos também precisa de atenção

Quem sempre ajuda a todos também precisa de atenção

Última atualização: 12 abril, 2016

Há pessoas que parecem ser nosso anjo da guarda, pois sempre estão ao nosso lado para nos dar sua atenção e seu carinho. Essas pessoas tornam nossa vida mais fácil não somente porque trazem coisas maravilhosas, mas também porque nos protegem do que pode ser doloroso.

Elas nos dão seu carinho e afeto com a intenção de que nos sintamos apreciados, desejados e protegidos quando a vida se torna complicada, ou quando nos sentimos chateados ou decepcionados com algo que é importante para nós. Simplesmente estão lá em cada momento para oferecer as palavras ou os gestos adequados àquela situação.

Além disso, essas pessoas que sempre estão lá para tudo e todos não costumam falhar nem nos permitir derramar lágrimas sempre que podem evitar. Mas… o que acontece quando é o dia a dia deles que traz problemas? Eles também precisam de atenção sem que ter que pedi-la explicitamente.
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A importância de dar atenção a quem cuida de nós

Pensamos que receber o afeto e carinho daqueles que nos dedicam sua atenção deve ser feito como um tipo de recompensa. É muitíssimo importante devolver sem pestanejar o que recebemos das pessoas que nos ajudam a caminhar pela vida.

Pode ser que sejam nossos pais, avós, irmãos, amigos, cônjuge, etc. Até mesmo um colega de trabalho que sempre dá o melhor de si mesmo para que nosso trabalho renda, para que tenhamos um bom dia e melhoremos nosso estado de ânimo.

Muitas vezes convertemos essa demonstração de afeto em obrigação e não damos valor ao fato de que as atitudes anteriores da pessoa são ações de livre e espontânea vontade que merecem um grande reconhecimento.

Essas pessoas semeiam bondade, apoio e afeto com sua atenção sem pedir nada em troca e sem exigir qualquer reconhecimento. Por isso devemos, no mínimo, estar ao seu lado e corresponder com uma assistência sincera quando houver necessidade.

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Formas de mostrar atenção, carinho e interesse

Mesmo às vezes nós descuidemos do modo ou da frequência com a qual damos atenção, carinho e demonstramos interesse para as pessoas que nos rodeiam e que se importam conosco, temos muitas maneiras de nos dedicar e fazer isso.

Como? Nos pequenos detalhes. Não há a necessidade de grandes feitos para fazer alguém que gostamos se sentir especial, para alguém a quem queremos agradecer por nos ajudar em outro momento. Vejamos algumas opções:

  • Não exija que faça nada, nem mesmo o que está pendente pra você. A pessoa faz porque quer, não porque tem obrigação. Preste atenção para não cobrar de maneira direta ou indireta que faça ou deixe de fazer algo por você.
  • Mantenha o costume de cultivar os detalhes do dia a dia com essa pessoa que tanto gosta: uma ligação com um “como você está?” sincero, uma escuta atenta e falar de suas experiências e sentimentos é a chave para manter a balança da relação equilibrada.
  • Seja compreensivo. Pode ser que não queiram escutá-lo ou não prestem a atenção de sempre. Isso não significa que você não tenha importância, mas só que essa pessoa está em um momento com suas próprias preocupações.
  • Mostre afeto de acordo com as circunstâncias e as necessidades que surgem delas, e reconheça o trabalho da pessoa que está lá para todos a qualquer momento. Elas também devem ter, e saber que têm, alguém para contar ao seu lado.
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Ser invasivo e ser atento são coisas muito diferentes

Antes de tudo, devemos saber diferenciar entre uma pessoa atenta aos outros e uma pessoa que a todo custo tenta agradar aos demais. Se atento e cuidadoso com os outros não viola o princípio da liberdade e de autodeterminação que todos têm.

Viver para agradar a todos, no entanto, geralmente gera um sensação de vazio na nossa identidade e nossa liberdade de ser e fazer o que realmente somos e queremos em cada momento. Isso fomenta a frustração, pois quem tenta agradar nunca conseguirá fazer tudo ao gosto de todos.

Nesse sentido é muito importante trabalhar nossa autoestima e a determinação de nossos desejos, pensamentos e ações. Desse modo devemos seguir a regra de buscar sempre o bem-estar: o nosso próprio antes de se ocupar ou se preocupar com o bem-estar alheio.

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