Quem é você por trás de você mesmo?

Quem é você por trás de você mesmo?

Última atualização: 19 janeiro, 2017

Diante de tamanhos acontecimentos trágicos, nos deparamos com nossos conflitos individuais e por vezes questionamos: sobre o que mesmo eu tenho reclamado? Ao tomar consciência da nossa finitude, podemos entrar em contato com o nosso eu e refletirmos sobre o que temos feito com a vida, onde estamos investindo nosso tempo, qual o motivo de estarmos aqui.

A morte é o que nos mobiliza a vida

E viver é muito mais do que trabalhar, comer, amar e morrer. Vai além do que chamamos de necessidades básicas para a sobrevivência. Isto é apenas sobreviver. Viver requer coragem, requer ter a consciência de você mesmo.

personalidades por trás de você mesmo

As sombras nos rondam. Nossas sombras são aquilo que não podemos ver, teimamos em aceitá-las como existentes. É o que está por trás de você mesmo, suas dores, suas raivas, angústias e temores. Tente pegar sua sombra, ela desaparecerá; tente ver sua sombra, ela se esquivará. Mas ela nos persegue, faz parte do nosso eu. É necessário ter um encontro verdadeiro com ela!

O que você tem tentando esconder de si mesmo e das outras pessoas? O que as pessoas dizem sobre você que insiste em não aceitar?

Tudo o que é rejeitado pela sociedade, o que é imoral, faz parte das nossas sombras, é como um monstro que existe dentro de cada um, reprimido, alimentado por nós mesmos. Tentamos escondê-lo o tempo todo, vestimos as máscaras para nos adaptarmos às situações. É muito mais fácil ver a sombra do outro. Isto explica e fala muito de nós mesmos: ver o que somos através da sombra do outro. Já dizia Carl Yung: “Aquilo que nos irrita no outro pode nos levar a um melhor conhecimento de nós mesmos.”

desequilibrio por trás de você mesmo

A aceitação é o processo mais doloroso de reconhecer suas sombras, mas é o começo da transformação. Entrar em contato com conflitos interiores é essencial para a maturidade emocional e psicológica. É permitir um autoconhecimento genuíno, sem máscaras, sem armaduras ou carapuças. Isto dói e leva tempo. É como uma ferida aberta que, para ser curada, precisa de cuidados, tratamento e paciência. Mas vale a pena, é libertador! Tomar consciência de si mesmo é a chave para a vida.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.