Regra do minuto: um método para combater a preguiça

Regra do minuto: um método para combater a preguiça

Última atualização: 22 março, 2017

Muitas pessoas vivem fazendo propósitos de mudança: prometem fazer exercícios todos os dias, ler todas as noites, ou ajustar de alguma forma o seu estilo de vida. A regra do minuto é um dos métodos que ajudam os propósitos a serem cumpridos.

No Ocidente, temos o péssimo hábito de tentar obter grandes mudanças rapidamente. Achamos que é uma questão de força de vontade e colocamos sobre os ombros algumas tarefas que, na verdade, somos incapazes de cumprir.

“Apenas um hábito pode dominar outro hábito”.
 – Og Mandino –

Queremos mudar tudo de um dia para o outro e, quando não conseguimos, nos sentimos culpados e frustrados. O ponto é que talvez tenhamos vontade de fazê-lo, mas não estamos usando o método correto. Podemos então utilizar alguns truques, como a regra do minuto: é grátis, simples e muito eficaz, segundo as pessoas que já a praticaram.

O que é a regra do minuto?

Como o próprio nome diz, a regra do minuto é um método baseado na unidade mínima de tempo. Foi criado no Japão e tem sido utilizado tanto nos aspectos da vida profissional, quanto na vida pessoal.

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Os orientais têm a vantagem de entender que tudo é um processo e que as grandes conquistas são o resultado de esforços contínuos, que devem cumprir diferentes fases. A sua maior virtude é entender que a pressa quase sempre nos leva a lugar nenhum.

A regra do minuto diz que você deve começar a fazer uma mudança em sua vida durante um minuto somente. Se você quer manter uma rotina de exercícios físicos, comece com um minuto por dia. Faça o mesmo com qualquer hábito que você deseja introduzir ou erradicar da sua vida. Mas atenção, você não pode falhar e deve aplicá-la todos os dias.

Qual é a eficácia da regra do minuto?

As pessoas que têm praticado a regra do minuto garantem que ela é extremamente eficaz para essas mudanças mais resistentes. O principal inimigo da ação é a preguiça mental, física e emocional, que aparece quando temos que fazer algo que envolve mais esforço do que somos capazes de investir.

Acreditamos que algo é muito difícil de conseguir porque o nosso cérebro resiste às mudanças. Nós já temos formas pré-definidas para agir e repeti-las todos os dias é uma maneira prática de lidar com a rotina sem muito desgaste e racionalizando o que precisamos fazer.

Por isso a regra do minuto é tão eficaz. Ela permite que você estabeleça essa marca no cérebro para fazer uma mudança, e faz isso sem que tenhamos que fazer um enorme esforço para nos adaptarmos. Um minuto passa rápido, mas a marca permanece: dessa forma, a mudança vai se enraizando no nosso estilo de vida, sem que nos demos conta.

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Do minuto para a vida

O ideal é aplicar a regra por pelo menos 60 dias. É o tempo suficiente para que o que antes era completamente estranho à nossa rotina torne-se uma atividade familiar. E como experimentamos essa ação como “normal”, a resistência desaparece.

Os orientais sabem que tudo tem o seu tempo e que as grandes mudanças ocorrem gradualmente. A regra do minuto é apenas uma ajuda inicial que nos permite preparar o corpo e a mente para o novo. Mas, obviamente, as coisas não podem continuar sendo praticadas por um minuto. É necessário que o tempo de treino da nova atividade vá aumentando gradualmente: de um a cinco minutos; de cinco a dez e assim sucessivamente.

Os ciclos podem ser de 60 dias, mas isso sempre depende de cada caso em particular. Algumas pessoas são mais suscetíveis ​​às mudanças e podem passar para outra etapa rapidamente. Outros, no entanto, precisam de mais dias para aumentar o tempo de prática da nova atividade. Assim, é importante que você se conheça o suficiente para determinar qual é o seu tempo.

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A regra do minuto é ideal para as tarefas que não nos motivam e causam muita preguiça. Um exemplo é a rotina de exercícios físicos, mas também pode ser aplicada a qualquer tipo de hábito que desejamos adquirir. Pense: com um método tão simples, por que não tentar?


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.