Somos o que nossa mente pensa?

Somos o que nossa mente pensa?

Última atualização: 20 janeiro, 2017

Considerando o sucesso do livro “Somos o que comemos”, apresentamos a versão psicológica: “Somos o que pensamos”. Sem dúvidas é um título bastante sugestivo e que nos convida a aprender mais sobre essa relação entre os pensamentos, o que acontece conosco, e a definição que temos de nós mesmos. Em tudo isso, nossa mente, através do material cognitivo com que trabalha, tem um grande poder.

Nossos pensamentos podem mudar com a maneira como nos comportamos, as decisões que tomamos, e os sentimentos que experimentamos. Eles nos influenciam muito, mais do que acreditamos.

A mente: aliada ou inimiga?

Tudo depende. De quê? Do que a gente pensa! É comum dizer “estou cansado, não aguento mais” e, imediatamente depois, ter vontade de dormir por três dias seguidos. Não esqueça que o corpo e o cérebro trabalham para agradar você e especialmente o primeiro tende a fazê-lo a curto prazo. No entanto, ambos podem chegar a ser uma espécie de gênio da lâmpada que obedece sem protestar os desejos do seu amo.

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Diferentemente do que acreditamos, não é a mente que nos diz o que temos que fazer ou como devemos nos sentir… na verdade é o contrário! Somos os responsáveis por como nos sentimos. Não podemos colocar a culpa no entorno, nos políticos, na economia ou em nosso chefe… tudo reside no nosso interior. Claro que sempre é muito mais fácil buscar o responsável em outro lugar ou em algo alheio, mas dessa maneira não temos a possiblidade de aprender, mudar e melhorar.

Tudo está na mente

As maratonas são um dos testes de resistência que mais exigem do nosso físico, mas também da nossa mente. Além de requerer um bom preparo físico, também demanda um treinamento mental. Por quê? Porque no preciso momento em que o corpo não pode mais, é o cérebro que o ajuda a seguir adiante… ainda que depois a dor seja tão grande que não existe calmante que consiga atenuá-la.

Não há necessidade de se transformar num maratonista para provar essa teoria: pense nas vezes em que estava a ponto de cair vencido pelo sono, pelo cansaço ou pelo tédio da rotina, e disse “posso seguir”, “estou bem” ou “terminarei”. É provável que nesse momento você tenha conseguido um plus de energia – que não saiu de uma xícara de café – para continuar com suas tarefas e logo cair esgotado na cama para dormir várias horas seguidas.

Também não se trata de ser a pessoa mais positiva do mundo e andar pela vida buscando o copo meio cheio de cada situação, mas sim de saber que há pensamentos que nos ajudam e outros que nos prejudicam. Deixe de prestar atenção nas coisas irrelevantes e concentre-se no que realmente importa. Se as coisas rondam muito pela sua cabeça, tome o tempo necessário para resolvê-las e passar a próxima tarefa.

A mente também aceita o irracional

Se você não consegue dormir porque sua mente é um redemoinho de ideias, tenha um pequeno caderno no criado-mudo e aproveite esse aluvião de criatividade para solucionar alguns dos seus problemas. Não faça mau uso da sua energia “meditando” sobre as coisas ruim que acontecem. Melhor aproveitar seu tempo e seus recursos para encontrar uma solução para os problemas.

Lembre-se de que nem tudo tem que ser racional… permita um pouco de improvisação na sua vida! É verdade que existem coisas baseadas na lógica, mas existem outras (muitas) que estão mais ligadas às emoções, sensações e intuições.

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Aprenda a conviver com a incerteza, mesmo que seja em uma dose mínima. Tome decisões que também requerem certos riscos e considere os erros como parte das regras do jogo. Evite as pressões impostas por si mesmo e aceite que você é imperfeito… isso diminuirá seus níveis de medo e ansiedade e, como consequência, seus equívocos.

Como aproveitar os pensamentos?

Um excelente exercício que pode ajudar a rejeitar suas ideias negativas é rir dos seus próprios fatos. Quão absurdos podem ser nossos pensamentos às vezes! Ver a parte divertida de tudo que acontece com você serve para liberar um pouco da tensão e aprender a buscar o lado positivo da situação.

Você costuma conversar consigo mesmo? Anda pela rua discutindo com sua mente ou fala em frente ao espelho como se tivesse alguém mais no quarto? Não fique preso nos jogos que o cérebro prepara para você… isso é uma armadilha! Certamente os pensamentos são negativos, caprichosos e egoístas, e a única coisa que tentam fazer é com que se sinta triste, angustiado, irritado ou vingativo.

Se você ignorar essas palavras e colocar o foco em outro lugar, então poderá tomar o controle da sua mente e evitar que seja a própria inércia que o governe. Recuperado o controle sobre a ferramenta mais poderosa que você tem, poderá dar a ela o material cognitivo do seu interesse para que ela – juntamente com seu corpo – se sinta bem.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.