Tesouros são as pessoas com as quais você pode se mostrar vulnerável

Tesouros são as pessoas com as quais você pode se mostrar vulnerável

Última atualização: 16 setembro, 2017

Encontrar uma pessoa que lhe dá segurança suficiente para que você possa se mostrar vulnerável é um dos indicadores mais confiáveis ​​de que um relacionamento pode funcionar. Isso é o que afirma uma das pesquisas mais importantes que estudou os relacionamentos de casais. Embora a pesquisa tenha sido concluída em 2013, suas descobertas só foram apresentadas ao público agora, através do livro “The Secrets of Enduring Love: How to Make Relationships Last”.

Este estudo revelou que o que mais une os casais é o vínculo da confiança; um lugar onde eles podem se comportar como realmente são, sem as pressões sociais, trabalhistas ou familiares às quais frequentemente são submetidos. Ter um espaço com seu companheiro onde se tem a sensação de liberdade na hora compartilhar, sabendo que nosso parceiro nos aceita apesar de nossos defeitos, é a chave para tornar os relacionamentos duráveis ​​e enriquecedores.

Todos os relacionamentos passam por várias etapas. No entanto, independentemente delas, ter segurança suficiente para nos mostrar vulneráveis ao nosso parceiro é uma indicação positiva da saúde desse relacionamento.

A vulnerabilidade é necessária para o crescimento do relacionamento; ela contribui para que a intimidade cresça e os vínculos se estreitem. É algo que nos permite nos abrirmos para a outra pessoa e mostrar nossas partes mais delicadas, pelas quais somos fortes e, ao mesmo tempo, as que podem nos causar muitos danos. Falamos, por exemplo, de deixar a outra pessoa observar como somos afetados pelo que ele faz ou descobrir as cicatrizes que nos deixa, aquelas que ainda continuam a nos condicionar até hoje e que, quando foram formadas, fecharam uma ferida profunda e dolorosa.

Quando nosso parceiro transmite segurança

A busca pela segurança é uma das nossas motivações transversais e, ao mesmo tempo, essenciais. E isso é porque ela é uma necessidade que nunca se completa, seu medo nos causa temor, mas também “borboletas no estômago” que são, pelo menos, interessantes. Deixando de lado esse paradoxo curioso, podemos dizer que certezas nos relacionamentos são poucas.

Mostrar-se vulnerável para os outros

Tudo é mais uma questão de probabilidade e, neste sentido, de acordo com o estudo “Os segredos do amor duradouro: como fazer um relacionamento durar”, um alto nível de confiança é um dos melhores indicadores de felicidade no casal. Interessante, não?

O amor é precisamente o melhor alimento para essa confiança. Nós costumamos interiorizar esta ideia graças ao cuidado que recebemos desde a infância: confiamos nas pessoas que nos amam e, ao mesmo tempo, nos inclinamos a amar as pessoas que nos inspiram confiança.

Quando nosso parceiro transmite confiança, um estado de bem-estar e segurança é produzido em nosso cérebro, criando um ambiente onde o estresse dificilmente pode se acomodar. Ao mesmo tempo, o vínculo de segurança que formamos com nosso parceiro nos permite criar um espaço para mostrar nosso lado mais pessoal.

Por que escondemos nosso lado mais vulnerável?

Ocultar ou proteger a nós mesmos é uma reação natural quando nos sentimos em perigo. Por outro lado, a sensação de vulnerabilidade pode ser um alto-falante poderoso para essa sensação de perigo ou ameaça.

Muitas pessoas usam máscaras pelo medo de mostrar sua intimidade, porque pensam que no futuro eles podem ser atacados e que esse ataque lhes causará muitos danos. No entanto, em um casal esse sentimento deve encontrar um equilíbrio com a necessidade de intimidade. Caso contrário, é impossível que a confiança cresça entre os dois: a confiança se alimenta precisamente de confiança.

Deixar cair a máscara e mostrar-se vulnerável

Assim, uma das tarefas mais complicadas que os seres humanos têm é a de conhecer a si mesmos. No entanto, à medida que nos conhecemos e nos aceitamos como somos, teremos menos medo dessa possível vulnerabilidade, e assim nos sentiremos mais fortes do que fracos.


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