Trabalhar para criar e trabalhar para consumir

Trabalhar para criar e trabalhar para consumir

Última atualização: 27 novembro, 2016

Nos sentimos pessoas de sorte porque podemos trabalhar e, portanto, temos uma renda que nos permite satisfazer as nossas necessidades mais urgentes. Quando chega o final do mês, recebemos o salário e cada nota se vai das nossas mãos, como se fossem levadas pelo vento. Então, você começa a se questionar sobre o que faz, e se isto realmente o satisfaz.

Todos os meses você se transforma em um escravo que trabalha apenas por dinheiro, para poder consumir e não para criar. A parte mais triste é quando você percebe que, apesar de trabalhar para obter dinheiro, você nunca terá o suficiente. O dinheiro é uma ilusão que evapora da mesma forma que chega.

“Não espere que o seu” destino “, dependa do “destino de outra pessoa”
-Duarte Brian-

A situação se torna preocupante. A cada quinze ou trinta dias (dependendo do seu contrato) o círculo vicioso se repete: trabalhar, receber o salário, pagar as contas e ficar novamente zerado. Enquanto isso, você começa a sentir frustração, ansiedade e, finalmente, a sua autoestima também vai cobrar um preço.

À primeira vista parece que você não tem outra alternativa; mas, ao mesmo tempo, aparecem os questionamentos: você vive ou sobrevive com o que faz? Você mesmo tem a resposta, o problema é que não consegue visualizá-la porque é um prisioneiro das afazeres diários. A chave, sem dúvida, é mudar a mentalidade.

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Trabalhar é um mal necessário?

Precisamos de um trabalho para sobreviver: esta é uma verdade que não pode ser contestada. A pergunta poderia ser: é possível amar o seu trabalho? A resposta é sim, embora não seja, neste momento, o que você sonhava ou que você se sinta desmotivado. Se você se conscientizar de que não ficará neste trabalho para o resto da vida e que tudo será um aprendizado que irá ajudá-lo no futuro, com certeza poderá desenvolvê-lo sem sentimento de culpa.

É importante que você tenha como objetivo expandir os seus horizontes. Por isso, é essencial que você estude o que gosta, aprenda uma profissão que lhe agrade, desenvolva habilidades com as quais se sinta identificado. É importante adquirir ferramentas para que o seu trabalho não seja apenas um meio de ganhar dinheiro, mas também que lhe permita crescer e desenvolver todo o seu potencial.

Se você trabalha para alguém ou para uma empresa, sente que o seu trabalho é valorizado e está satisfeito com o seu salário, está no lugar certo. Ou se você acredita que é hora de seguir seu próprio caminho, desapegar e utilizar as ferramentas que desenvolveu para começar a trabalhar em seu próprio negócio, é hora de agir. O caminho para alcançar os nossos objetivos não é fácil, mas é importante, pelo menos, tentar.

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Isto lhe dará mais oportunidades e não vai deixá-lo preso a uma cadeira que lhe dá uma segurança efêmera. Além disso, você pode fazer do seu trabalho um espaço para facilitar o seu autoconhecimento e autorrealização. Desta forma, você também pode deixar o círculo vicioso de trabalhar para consumir e entrar em uma lógica de trabalhar para criar. Lembre-se sempre de que as coisas começam a fluir quando você muda a sua mentalidade.

Construa o seu projeto de vida

Você já se perguntou o que deseja fazer com a sua vida? A motivação para construir um plano para o futuro deve partir dessa resposta. A primeira coisa que você tem a fazer é ver quais são as suas habilidades. Isto significa perceber quais são as habilidades que podem ser desenvolvidas, o quanto você está disposto a aprender e como enfrentar os desafios de uma sociedade tão competitiva.

É preciso estabelecer prioridades. Para isso lhe apresentamos a teoria de Maslow para a classificação das necessidades. Maslow foi um psicólogo americano que usou a imagem de uma pirâmide para classificar as necessidades humanas. Na base desta pirâmide colocou as “necessidades básicas ou fisiológicas” (respiração, alimentação, hidratação, sexo, descanso).

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Em seguida vêm as “necessidades de segurança” (habitação, educação, transporte, previdência social, proteção da propriedade). No terceiro nível são a “necessidades sociais” (amizade, família, participação de um grupo social e aceitação).

Há um quarto nível representado pelas “necessidades de estima” (a estima alta tem a ver com o respeito por si mesmo, reconhecer as suas habilidades, e a estima baixa tem a ver com o respeito das outras pessoas). E no topo da pirâmide estão as “necessidades de autorrealização” ou o alcance do seu potencial máximo.

Podemos utilizar este modelo de classificação ou fazer o nosso próprio, que provavelmente será muito melhor porque se adapta às nossas peculiaridades. De uma forma ou de outra, entender quais são as nossas prioridades é um atalho que encurta qualquer caminho de maneira eficaz e deve fazer parte da base de qualquer projeto de vida, inclusive do projeto da sua vida.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.