17 sinais que podem indicar que o seu filho está infeliz
Você chega em casa e vê que o seu filho não vem te cumprimentar de braços abertos e com um sorriso de orelha a orelha. Talvez ele esteja um pouco triste, talvez não se importe que você tenha chegado, ou esse pode ser um sinal de que o seu filho está infeliz.
Todos os pais sonham em criar filhos felizes e realizados. Mas nós temos as ferramentas adequadas para isso? A verdade é que infelizmente nem sempre temos o conhecimento e as habilidades necessárias.
Felizmente, atualmente temos muita informação de qualidade e excelentes terapeutas que podem nos ajudar nesta situação. Portanto, se você acha que o seu filho está infeliz ou com algum problema que o impede de aproveitar a infância, é possível que esse conteúdo seja do seu interesse.
Analise se o seu filho está infeliz
Como podemos identificar a infelicidade de uma criança? A primeira opção é sempre a observação. Portanto, é pertinente identificar os sinais que indicam que algo não está bem com ela.
Quais comportamentos devem atrair a nossa atenção? Na verdade eles são comuns e geralmente perceptíveis em quase todos os casos. A criança não brinca, é muito retraída, não avança no uso da linguagem e outras habilidades, tem acessos de raiva constantes… Em breve descobriremos outros comportamentos.
Se você identificar alguma dessas situações ou outras que possam parecer preocupantes, talvez seja um bom momento para consultar um profissional.
Sinais apresentados por crianças infelizes
Que sinais são preocupantes? Vamos expandir e analisar alguns indicadores que geralmente são observados em crianças que não estão aproveitando a vida conforme o esperado.
Lembre-se de que um comportamento inadequado ou preocupante pode ser a maneira como o seu filho se comunica com você para informar como se sente. As crianças pequenas não controlam ou entendem as próprias emoções de forma adequada, por isso buscam outras formas de pedir ajuda.
Dito isso, para verificar se o seu filho está infeliz, fique de olho nas seguintes manifestações.
- Ele quase não sorri ou nunca o faz.
- Ele não brinca com as outras crianças (neste aspecto é preciso ter cuidado, pois é normal que as crianças brinquem sozinhas antes dos 4 anos).
- Apesar de ter uma boa saúde física, ele geralmente fica irritado e parece frustrado.
- O comportamento dele muda repentinamente sem uma justificativa.
- Ele geralmente é uma criança reservada que de repente se torna agressiva. Se antes ele não era assim, esse sinal é ainda mais contundente e deve ser levado em consideração.
- As mudanças de humor não apresentam uma razão lógica, clara ou mesmo aparente.
- As emoções dele são muito intensas e as respostas explosivas (você também deve ter cuidado a esse respeito, pois crianças pequenas não têm as ferramentas necessárias para controlar o próprio estado emocional).
- Ele está frequentemente doente, com sintomas comuns como: mal-estar geral, vômitos ou dor de estômago. Em muitos casos, não há uma justificativa clara para essa situação.
- Ele não tem vontade de comer.
- Ele tem pesadelos ou sofre de terrores noturnos.
- Presença de atrasos evolutivos. Por exemplo, ele já estava usando o banheiro mas volta a fazer xixi na cama durante a noite, ou não consegue controlar escapes.
- Ele não tem vontade de ir à escola ou pode se mostrar agressivo ou com raiva para não ter que ir.
- Ele não tem amigos ou não quer socializar.
- Se ele brinca em algum momento, o faz com violência ou se mostrando agressivo e briguento.
- Qualquer coisa o incomoda e ele reclama de tudo.
- Tem uma tendência perceptível a se isolar.
- Não tem interesse em participar da vida familiar.
O que podemos fazer
“Uma das maiores sortes que você pode ter na vida é desfrutar uma infância feliz”.
-Agatha Christie-
Vimos os sinais que podem chamar a nossa atenção e que devemos considerar caso sejam observados nas crianças. Eles podem ser um alerta, uma vez que mudanças no comportamento das crianças sempre marcam modificações no desenvolvimento delas.
Se esses sinais forem contínuos ao longo do tempo e observarmos vários deles, o ideal é entrar em contato com um especialista para que ele nos ajude.
O que você pode fazer para ajudar, que será bastante importante, é trabalhar a comunicação com o seu filho. A criança deve se sentir compreendida, cuidada, ouvida e plena. Isso dará a ela a confiança necessária para conversar com você caso algum problema surja.
Cabe lembrar a importância de agir rapidamente, pois essa situação pode desencadear um quadro de depressão, principalmente em jovens e adolescentes.
A nossa parte é dar aos nossos filhos tanto amor e apoio quanto pudermos, mas sem esquecer que os limites também são importantes. Desta forma, com regras flexíveis e variadas podemos oferecer às crianças compreensão e segurança emocional e física. Só então poderemos proporcionar a elas um espaço livre, no qual elas se sentem confortáveis para expressar os próprios sentimentos sem medo de julgamentos, punições ou humilhações.
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Lantieri, L., Goleman, D. (2009). Inteligencia emocional infantil y juvenil: Ejercicios para cultivar la fortaleza interior en niños y jóvenes. Madrid: Editorial Aguilar.