6 filmes filosóficos sobre a identidade que você deveria assistir

6 filmes filosóficos sobre a identidade que você deveria assistir
Sergio De Dios González

Revisado e aprovado por o psicólogo Sergio De Dios González.

Última atualização: 29 dezembro, 2022

Teria razão o célebre diretor britânico Alfred Hitchcock ao afirmar que “O cinema não é uma fatia da vida e sim um pedaço de bolo”? Assim como vemos muitas pessoas vidradas no cinema, a própria existência do ser humano pode estar refletida nas telonas.

De fato, aqui listamos 6 filmes filosóficos sobre a identidade para saber se o maestro do suspense tinha razão.

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

O filme conta a história de um homem que não é capaz de esquecer uma pessoa que vive dentro da sua mente e que parece tocar a sua alma.

O sofrimento do protagonista se vê retratado neste filme impactante como sendo um labirinto mental.

Poderia ser uma pessoa tão importante na própria vida a ponto de marcar a identidade da pessoa? Segundo este filme, parece lógico que sim.

Gattaca – Experiência Genética

Agora vejamos Gattaca, outra obra mestra da ficção que Andrew Niccol dirigiu com maestria.

Em um mundo futuro, a predisposição genética decide qual papel cada pessoa terá na vida. Você acha que algum dia este fato poderia ser verdade?

Contudo, a história de Gattaca mostra que os sonhos e a força de vontade podem levar o indivíduo a superar todo tipo de obstáculos.

Outra lição valiosa de Gattaca tem a ver com a vida vista como uma competição. Não guarde nunca nada para o seu retorno e coloque toda a sua vontade e sonho no que você faz.

Filmes filosóficos

Amnésia

Amnésia foi o filme que permitiu a Chirstopher Nolan ser o diretor aclamado no qual se transformou.

Neste caso, um homem com memória de curto prazo precisa investigar como chegou à atual situação. O filme é contado no sentido inverso, do final para o começo, e as tatuagens que o protagonista se faz para tentar se lembrar são um ponto alto da narrativa.

Muito bem, será que enganamos a nós mesmos para dar sentido a tudo aquilo que não compreendemos? Provavelmente sim. Amnésia é um claro exemplo disto.

A última tentação de Cristo

A última tentação de Cristo foi a polêmica adaptação cinematográfica de Martin Scorsese da novela homônima do grego Nikos Kazantzakis.

As tribulações de um Jesus Cristo incapaz de crer em si mesmo para enfrentar o seu papel na história mostram um homem que não pode encontrar o seu lugar no mundo, perdendo a sua identidade no caminho.

Estamos realmente predestinados na vida? A nossa identidade e desenvolvimento obedecem a um plano mestre cujos caminhos não estão em nossas mãos? Devemos seguir o destino, mesmo que nossos sonhos digam algo diferente?

Matrix

Agora é a vez da conhecida obra dos irmãos Wachowski que Keanu Reeves protagoniza, Matrix.

Você consegue se imaginar um belo dia descobrindo que tudo o que você vive é uma mentira? É possível crer que tudo que nos rodeia é virtual e criado para cobrir as necessidades básicas? O que acontece se você descobrir que é um escolhido?

Quem somos de verdade? Será que nascemos para alguma finalidade específica que desconhecemos? Criamos a nossa identidade ao longo da vida, ou talvez nunca cheguemos a descobrir qual é a nossa verdadeira finalidade no mundo?

Excalibur

Filmes filosóficos

Finalizamos a nossa revisão com o filme britânico de John Boorman, Excalibur, no qual são narradas as lendas artúricas em torno de Camelot. Artur nasceu com um destino: ser rei e unificar todas as terras em torno de Camelot.

Excalibur está cheia de simbolismos relacionados à identidade. Uma mesa redonda na qual ninguém é melhor que ninguém. Um rei que se debate entre a sua obrigação como monarca e a sua vida privada como esposo, uma alegoria em torno da amizade e da fidelidade…

A extensa mitologia que este filme deixou ainda hoje é digna de estudo profundo.

As pessoas que nos rodeiam, o sentimento de pertencimento, os sonhos e os objetivos vitais ou nossas buscas pela estabilidade e a felicidade ficam registrados nestes filmes de forma magistral.

E aí, você acha que Hitchcock tinha razão?


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