7 coisas que uma mulher solteira nos ensinou
Muitas pessoas dizem que “Não há nada como a juventude”. Tudo é doce, o sol se toma sem proteção, os primeiros beijos duram noites de devaneios sem fim, receber uma mensagem e correr para vê-la é sintoma de que as faturas ainda não estão no seu nome, que o primeiro amor nos eleva a uma sensação celestial única e parece que você é a única pessoa no universo.
Porém, nos lembramos também dos dias inteiros chorando por não receber uma mensagem de volta, os períodos intermináveis de exames, comprar roupas com a permissão da sua mãe, as filosofias mentais sobre quem somos e os limites que são as relações com os outros.
A partir dos 30 a vida não é uma explosão, mas uma arte em movimento.
Carrie trata de reivindicar em sua famosa série “Sex and the City” que a verdadeira juventude chega aos 30. As suas amigos são aquelas que você escolheu, as outras ficaram pelo caminho, uma mensagem sem resposta é um “é o que tem para hoje meninas” ou “ele quem perde”. Alguns de seus “ensinamentos transcendentais” colocamos aqui:
1. Não se sai para “ficar”, mas para se divertir, e é aí que podem acontecer coisas interessantes…
Fazer-se de interessante para que algum garoto se aproxime? As mulheres de 30 já sabem quão interessantes são (não é que antes não fossem, mas não acreditavam), então se elas podem tomar a iniciativa, o fazem…. mas de uma forma que não irradie desespero, com vontade de uma boa conversa pois a noite é uma criança.
2. Escrever é terapêutico
Carrie é um pouco neurótica (sua cabeça não para de dar voltas) mas esse redemoinho de ideias parece encontrar sentido quando ela se senta diante do seu computador. Parece uma relação impessoal, o de uma mulher com uma tela, mas é seu momento de reflexão, paz.
Ela escreve sobre o que acontece tentando se conectar com o leitor que a lê toda semana na sua célebre coluna. Se consegue se conectar com ele, é porque antes o fez com ela mesma nesse momento. Nada parece ser tão caótico escrito um em papel ou em uma tela. Quando feito com sinceridade humana e sem esconder nenhuma ideologia, a identificação que se estabelece com os leitores é automática. Portanto, ela nos ensina que podemos ser frágeis, humanas e estarmos uma bagunça, mas ao mesmo tempo, somos maravilhosas.
3. Não são os saltos que fazem você maravilhosa. É a sua maneira de usá-los
A fascinação de Carrie por “seus manolos” pode parecer puramente superficial e materialista. Mas é muito mais que isso. Carrie tem nos sapatos uma metáfora com a sua vida.
“É um fato: não é fácil para os outros se colocarem na pele de uma mulher solteira. Então, nós solteiras precisamos de sapatos de que gostemos, para que andar neles seja, pelo menos, divertido.”
Ela nos diz que ser solteira não é fácil, então devemos tentar fazer com que seja divertido, afastar-se do drama. Usar uns bons sapatos é uma boa idéia porque as mulheres solteiras andam longos caminhos sozinhas e devem se sentir bem com elas mesmas.
Mas é inútil gastar uma fortuna em sapatos se você não acredita que são maravilhosos para você e para o momento que você vive.
Então, siga em frente e com força; você pode não ter um homem ao seu lado para apoiá-la se você cair, mas uma mulher solteira deve encontrar suas próprias maneiras de manter-se em pé sem ajuda. Para ela, os “seus manolos” não são só um luxo, são uma forma de acreditar que o caminho pode ser percorrido sozinha e sem esforço. E com muito estilo, é claro.
4. A busca pelo amor é dura. Mas vale a pena
Ela não finge quando está apaixonada, nem quando está devastada. Mas considera que é um preço digno a pagar para levar uma vida plena. Não utiliza estratégias, não busca atalhos, comete erros, é impulsiva, mas acredita na magia do amor, esse que não se escolhe, mas o que se sente e com o qual depois você decide ficar com toda a sua razão e o seu coração.
É uma mulher corajosa, não se conforma com o primeiro homem que se apaixona por ela se acha que não pode correspondê-lo da mesma forma. Para ela é preciso amar sendo ela mesma e sem esperar nada em troca, apenas se sentir completa entregando-se.
“Busco um amor. Um amor real. Ridículo, inconveniente, que me consuma, um amor desses que fazem você pensar que não pode viver sem o outro”.
5. Com amigas as dificuldades são menores
Muitos estudos dizem isso e os fatos comprovam: os amigos curam, os bons amigos são o reflexo do que nós valorizamos inconscientemente, são o nosso alter ego visto de fora. Às vezes as amigas brigam, se distanciam, mas uma boa amiga é o melhor remédio quando a alma está triste.
“Dizem que nada dura para sempre: os sonhos mudam, tendências vêm e vão … mas a amizade nunca sai de moda.”
6. Não tente mudar, não diminua a sua paixão para parecer correta para o seu homem
Quando Mr.Big (apelido do grande amor de Carrie na série) vai se casar com outra, Carrie é tomada por dúvidas. Ela e suas amigas começaram a teorizar sobre se ela não é muito complicada, deveria ser outro tipo de garota para casar. Nesse momento, Carrie decide ir até o seu amado para buscar respostas. Não as consegue de forma convincente, mas caminha com seu cabelo loiro e diante dela aparece um cavalo selvagem que parece infeliz em ser domado.
“Talvez algumas mulheres não sejam feitas para serem domadas, e devem ficar livres até que encontrem alguém tão selvagem quanto elas que as acompanhe.”
7. A relação que tem com os outros é apaixonante, mas a mais apaixonante é a que você tem consigo mesma
No final da série podemos entender todas as temporadas anteriores. Carrie Bradshaw é uma mulher em busca do amor, mas antes de tudo, em busca de si mesma.