7 perguntas que podem mudar a sua vida

7 perguntas que podem mudar a sua vida

Última atualização: 05 fevereiro, 2017

Às vezes não encontramos as respostas, porque não sabemos como formular as perguntas. Embarcamos na aventura de projetar grandes interrogações sobre temas gerais e profundos, mas no fim das contas não chegamos a lugar algum. Perguntar, por exemplo, “Qual é o sentido da minha vida?” pode ser um bom jeito de ficar mais perdido ainda.

As grandes perguntas levam a grandes respostas. Mas existe uma diferença entre “grandes perguntas” e “perguntas imprecisas”. Esta últimas se tornam mais difíceis de responder porque envolvem muitas variáveis ao mesmo tempo e carecem de limites que as restrinjam.

“Às vezes podemos passar anos sem viver absolutamente, e de repente toda a nossa própria vida se concentra em um único instante.”
-–Oscar Wilde–-

Por isso, conseguir formular corretamente a pergunta já é uma forma de adiantar a resposta. A seguir apresentamos 7 perguntas projetadas para você avaliar a forma como vive e definir se está no rumo certo, ou se é hora de dar uma parada para dar uma guinada na direção oposta. Não se trata de um teste, por isso use o tempo necessário para respondê-las.

Perguntas que podem mudar a sua vida

1. O que você mudaria da sua vida se soubesse que você vai morrer daqui a 10 anos?

As experiências próximas à morte mudam a vida de muitas pessoas. Isso não é à toa. Em geral, vivemos como se fôssemos eternos. Eliminamos completamente a ideia de morte, apesar disto ser a única coisa totalmente certa que existe.

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Ao lembrar que tudo irá acabar, emergem com mais clareza todas as coisas que são realmente importantes para nós. Por isso, se você tiver coragem de responder a esta pergunta com total sinceridade, poderá traçar uma nova hierarquia de prioridades que te faça mais feliz.

2. Que conselho você daria para um recém-nascido?

Pense muito bem nesta pergunta antes de responder. Nessa resposta ficará resumido muito do que você aprendeu desde que o seu coração começou a bater. Será como uma conclusão das suas experiências e do que você alcançou com elas.

O interessante é que depois de projetar a sua “cápsula de sabedoria”, o que precisa fazer é ser coerente com esse conselho que você daria a esse recém-nascido imaginado. Você já pratica isso?

3. Se não dependesse do calendário, que idade você diria que tem neste momento da sua vida?

A idade é um assunto muito relativo, mesmo que procurem nos enquadrar em um estereótipo cada vez que dizemos nossa própria idade. Na verdade, desde que nascemos existe uma criança, um adolescente, um adulto e um idoso dentro de nós.

Contudo, é comum que uma dessas idades prevaleça em um determinado momento da nossa própria existência. Por isso a pergunta é válida: Quantos anos você tem na verdade? Como o fato de ter essa idade faz você se sentir?

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4. Qual foi o pior erro da sua vida e como você o solucionou?

A postura que assumimos diante do erro é um dos elementos mais reveladores de quem somos e de como lidamos com a nossa existência. Tanto o erro, como a forma de solucioná-lo, dão importantes dicas para você se entender melhor.

Pelo lado do erro, ao apontar qual foi o maior da sua vida, certamente você poderá encontrar pistas sobre suas principais fraquezas. Pelo lado da solução, poderá enxergar a dinâmica que você costuma usar para enfrentar as dificuldades.

5. O que você gostaria de fazer, mas não faz porque sente que pode ser julgado?

O olhar e a opinião dos outros pode ser um forte condicionante para agir. Às vezes isto é saudável, e simplesmente mostra que alcançamos um nível de adaptação saudável com o entorno no qual vivemos.

Outras vezes, por trás desse condicionamento o que existe é um grande medo de ser julgado. Não agimos em função de respeitar alguma coisa na qual acreditamos de verdade, mas por medo do que os outros digam. A resposta a esta pergunta irá aproximá-lo dos seus sentimentos reprimidos.

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6. Quais são as 5 coisas que você fez no último ano das quais irá se lembrar para sempre?

Com esta pergunta você poderá avaliar se realmente vive em função de objetivos relevantes ou se perdeu-se em uma rotina sem importância. Os objetivos relevantes não são aqueles que envolvem megaprojetos, mas os que tocam aspectos essenciais da sua vida.

Se você consegue fazer a lista com certa facilidade, certamente vive de uma forma intensa. Se, ao contrário, você não consegue identificar com facilidade esses 5 fatos, talvez seja hora de revisar o jeito como você age. É possível que você tenha se esquecido um pouco de si mesmo.

7. Que trabalho lhe traria plena felicidade? Se não é o que você tem no momento, por quê?

Todo mundo deveria ter como propósito trabalhar naquilo que gosta. O trabalho é um dos pilares não apenas da nossa sobrevivência, mas também da nossa saúde mental. Por isso, muito do nosso bem-estar depende do aspecto profissional .

Talvez seja hora de pensar se o que você faz é o que você realmente gosta. Você está trabalhando em alguma coisa que realmente gosta? Está a meio caminho de poder trabalhar nisso que você gosta? Ou, simplesmente, se conformou com um trabalho que não quer e não está fazendo nada para mudar isto?

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Imagens cortesia de Christian Schloe.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.