Atitudes indesejáveis

Atitudes indesejáveis

Última atualização: 04 junho, 2015

A vida é muito curta, mas mesmo assim gastamos muito tempo com comportamentos absurdos que não fazem o menor sentido. São atitudes que repetimos insistentemente e acabam se tornando um hábito. Essas atitudes não trazem nada de novo e nem enriquecem nosso dia a dia; não ajudam a resolver os problemas e não trazem nenhum benefício. Depois de muitos anos, ou talvez nunca, perceberemos o tempo que perdemos.

Neste artigo, vamos mostrar algumas dessas atitudes e ressaltar o quanto elas são inúteis.

Lutar para que os outros o aceitem

Não é necessário lutar para que os outros o aceitem. Forçar uma situação através de algum truque para ganhar a simpatia das pessoas é como afirmar a superioridade do outro e admitir que você não vale nada. Na melhor das hipóteses, vai conseguir que lhe tratem da mesma forma como você se trata, ou seja, com um desprezo velado. A pessoas devem nos aceitar espontaneamente, pelas afinidades, simpatia e maneira de ser.

Não agir por medo de errar

Erramos todos os dias. Se o medo de errar lhe paralisa, encontre outro planeta para viver. Pensar em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer é um erro. Tudo pode ser um erro: se não usasse sapatos com cadarços, talvez gastasse menos tempo para se vestir, se você só usa mocassim, eles se deformam facilmente. Absolutamente tudo tem uma margem de erro. Portanto, o medo de errar é uma atitude completamente inútil, porque sempre haverá falhas, grandes ou pequenas, em sua vida .

Não se faça de vítima

Pode ser que você tenha passado por uma situação muito difícil e isso tenha lhe deixado uma marca profunda no coração. Provavelmente, chorou muito e não sabia como continuar vivendo com essa dor. A verdade é que você conseguiu sobreviver, caso contrário, não estaria lendo este artigo. Talvez ache que ainda não superou esse sofrimento, mas a autopiedade não vai levá-lo a lugar nenhum. A autopiedade é a melhor maneira de prolongar essa situação indefinidamente. Não desperdice seu tempo e use o seu sofrimento para refletir sobre o que aconteceu e perceber as lições que cada situação difícil nos traz.

Não seja radical

Talvez você seja aquela pessoa que acredita que não existe meio termo; ou tudo está certo ou tudo está errado. Você tenta conviver com esse seu ponto de vista e acaba sofrendo ainda mais, pois esses princípios só funcionam no papel. Nem tudo é “branco ou preto”, existem muitos tons de cinza. Não podemos radicalizar; cada situação merece ser analisada dentro do seu contexto. Como dissemos anteriormente, sempre haverá falhas. Quem pode dizer o que é certo e o que é errado?

Culpar os outros

Se os pais, a sociedade, o destino, o sistema econômico ou a cultura são responsáveis pelo que acontece com você, não há nada a fazer. Onde está sua responsabilidade? Você se coloca como uma pessoa passiva e a sua única opção é aceitar o sofrimento? Essa atitude não traz nada de bom, somente prolonga as situações indesejáveis. Tenha consciência do seu poder e assuma a responsabilidade pela sua vida.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.