A cefaleia cervicogênica afeta as mulheres em maior grau e, em certos casos, pode se tornar crônica. A origem dessa condição estaria em condições degenerativas, como a osteoartrite.
Dor em um dos lados da cabeça e ao redor de um olho, rigidez no pescoço, tontura, sensibilidade à luz… A cefaleia cervicogênica é o terceiro tipo mais comum de dor de cabeça, com uma incidência muito maior em mulheres. Da mesma forma, é preciso destacar que essa condição foi bastante criticada, mas hoje é mais levada a sério devido a um fato marcante: em muitos casos, torna-se crônica.
Como bem sabemos, esses tipos de realidades (aquelas relacionadas a dores de cabeça) muitas vezes permanecem nessa área de invisibilidade social e até ceticismo. Algumas pessoas se perguntam ‘Como uma dor de cabeça pode ser motivo para um afastamento?’. Bem, uma coisa que os médicos sabem é que o impacto social e pessoal das enxaquecas, dores de cabeça tensionais e cefaleias cervicogênicas é imenso.
Um estudo realizado pelos laboratórios AstraZéneca e Ferrer Internacional, por exemplo, revelou que, embora apenas 12% das pessoas que sofrem dessas condições cheguem a receber afastamento por uma média de 3 dias, a qualidade de vida dessas pessoas quando o problema se torna crônico, é bastante afetado.
Por esse motivo, consideramos importante dar visibilidade a esse tipo de paciente. Todos conhecemos ou ouvimos falar das enxaquecas, contudo a cefaleia cervicogênica não é tão conhecida, apesar dos seus sintomas serem muito recorrentes em uma parte da população. É preciso dizer que essa não é uma simples dor no pescoço ou dor de cabeça.
Vamos ver mais sobre o assunto.
“A verdadeira dor é aquela sofrida sem testemunhas.”
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