6 maneiras de liberar mais endorfina

Como liberar mais endorfina? Apresentaremos 6 formas de fazer isso, que também irão lhe proporcionar uma grande sensação de prazer e satisfação. Confira!
6 maneiras de liberar mais endorfina

Última atualização: 29 julho, 2022

Muitos têm interesse em saber como liberar mais endorfina, uma substância que surge no cérebro em determinados momentos e que produz uma sensação de bem-estar, alegria, euforia ou satisfação. Além disso, seus efeitos são considerados semelhantes aos dos opiáceos, atuando como analgésicos.

Em um nível mais técnico, as endorfinas são peptídeos opioides endógenos que funcionam como neurotransmissores, ou seja, permitem a comunicação entre os neurônios. Eles são produzidos pela glândula pituitária e pelo hipotálamo durante os momentos de excitação ou prazer.

Como liberar mais endorfina? Isso pode ser feito através de ações cotidianas? A realidade é que sim, é possível! É por isso que hoje compartilharemos 6 maneiras de aumentar os níveis dessas substâncias naturalmente.

Como liberar mais endorfina?

Como veremos, podemos liberar mais endorfina naturalmente através de diferentes tipos de ações. Vamos ver algumas delas a seguir.

Mulher correndo em parque

Pratique exercício físico

Praticar exercícios físicos é uma das formas de liberar mais endorfina. Você pode conseguir fazer isso correndo, dançando, patinando, nadando, andando de bicicleta… ou simplesmente caminhando. A variedade de atividades é enorme! O que importa é que seu corpo se mova.

Coma chocolate

Também podemos liberar mais endorfina através de alguns alimentos, como é o caso do chocolate. Na verdade, além de ajudar a promover a liberação de endorfinas, alguns estudos sugerem que o chocolate tem importantes propriedades antidepressivas (especificamente, o cacau puro).

Um estudo conduzido pela University College London sugere que pessoas que comem chocolate amargo têm menos sintomas depressivos.

“O que começa doce acaba doce. E o que começa amargo, fica mais doce”.
-Anônimo-

Escute música

Escutar música é outra forma de liberar mais endorfina. “A música amansa as feras”, mas também aumenta os estados emocionais positivos. Tudo depende da música que você escuta, mas o que fica claro é que a música tem um poder inegável sobre as nossas emoções e é capaz de aumentar a liberação de endorfinas.

Se você ouvir música “ativamente”, ou seja, ouvir atentamente, entender a letra e a melodia, seus efeitos podem ser ainda mais poderosos. Não podemos esquecer que existe um tipo de terapia chamada musicoterapia, na qual a música é usada para melhorar a saúde e o bem-estar.

“A música é a mediadora entre o mundo espiritual e o dos sentidos.”
-Ludwig van Beethoven-

Sorria para liberar mais endorfina

Rir e sorrir também pode liberar mais endorfina, uma vez que as emoções positivas estão intimamente relacionadas a esses tipos de substâncias. Além disso, o riso também foi associado a melhorias na recuperação de certas doenças.

Nesse sentido, existe a chamada terapia do riso, que visa gerar estados mentais positivos através do riso e melhorar o humor das pessoas. Cercar-nos de pessoas positivas e sorridentes pode facilitar estados positivos em nós mesmos.

“É mais fácil conseguir o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da espada.”
-William Shakespeare-

Lembre-se dos momentos felizes

Lembrar de momentos ou situações específicas que nos deram satisfação e felicidade também pode liberar mais endorfina. Isso acontece porque a memória tem uma influência muito grande nas nossas emoções. Além disso, memórias carregadas de emoção são mais bem preservadas do que memórias “neutras”. Relembrar um momento feliz (que gerou endorfinas na época) é quase como vivê-lo novamente em sua própria pele (como se estivesse acontecendo novamente).

Além disso, sabemos que as endorfinas estão intimamente relacionadas às emoções e, através da sua liberação, sentimos uma importante sensação de bem-estar.

Por falar em emoções, segundo um estudo de Hamann (2001), as emoções são um filtro poderoso para a nossa atenção: destacam estímulos ou eventos que podem nos colocar em perigo ou favorecer a sobrevivência. Além disso, de acordo com Zajonc (1980), é precisamente por essa razão que as respostas afetivas são evolutivamente anteriores ou mais elementares do que as respostas cognitivas.

“Poder desfrutar das memórias da vida é viver duas vezes.”
-Anônimo-

Mulher pensando em momentos felizes

Tenha relações sexuais para liberar mais endorfina

Através do sexo, também liberamos grandes quantidades de endorfinas! Isso é lógico, pois é um momento especialmente excitante, principalmente durante o orgasmo. Segundo o NHS (National Health Service do Reino Unido), usamos todos os grupos musculares durante o sexo. O coração e os pulmões trabalham muito e queimamos cerca de 300 calorias por hora. Quase melhor do que praticar exercícios!

Apaixone-se

Você quer liberar mais endorfina? Apaixone-se! Sabemos que isso não é uma coisa que podemos escolher fazer, mas ao nos apaixonarmos, também liberamos uma grande quantidade dessas substâncias. Na verdade, durante a fase da paixão, um grande coquetel é produzido no cérebro, que nos sacode e nos deixa um pouco atordoados.

Curiosamente, um estudo (2020) realizado pela Universidade Johns Hopkins, publicado na revista Psychological Science, mostrou que a escolha determina as preferências futuras, ou pelo menos este é o caso dos bebês. De acordo com o estudo, nos apaixonamos pelo que escolhemos (não estamos apenas falando de um amor carnal, mas da paixão por algo em geral).

Como podemos ver, existem diferentes maneiras de liberar mais endorfina. Sua liberação está relacionada a momentos de prazer, alegria e emoção. Além disso, quando realizamos ações que envolvem a liberação dessa substância, ficamos “viciados” nela. Isto é, tudo que produz prazer é suscetível a gerar vício. Isso porque, a nível cerebral, uma série de estruturas e mecanismos são ativados e nos fazem querer repetir a dose.

“A vida é feita de pequenos prazeres.”
-Paulo Coelho-


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    • R.B. Zajonc. (1980). Feeling and thinking: preferences need no inferences. Am Psychol, 35: 151-175.
    • S. Hamann. (2001). Cognitive and neural mechanisms of emotional memory. Trends Cogn Sci, 5: 394-400.
    • Silver, A. M. et al. (2020). When Not Choosing Leads to Not Liking: Choice-Induced Preference in Infancy. Psychological Science.

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